🔴 EVENTO GRATUITO: COMPRAR OU VENDER VALE3? INSCREVA-SE

Estadão Conteúdo
não pegou bem

Demissão de Levy é mal recebida no mercado financeiro

Executivos do mercado financeiro chamam a atenção para o impacto que a postura de Bolsonaro pode gerar no andamento da agenda de recuperação da economia brasileira e na visão dos estrangeiros em relação ao País

Estadão Conteúdo
17 de junho de 2019
9:33 - atualizado às 9:37
Joaquim Levy, ex-presidente do BNDESem encerramento do seminário Diálogos para o Amanhã
Joaquim Levy, ex-presidente do BNDES em encerramento do seminário Diálogos para o Amanhã - Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil

A maneira como o presidente Jair Bolsonaro conduziu a demissão de Joaquim Levy da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi recebida por críticas entre pesos pesados do mercado financeiro que temem mais reflexos negativos na visão do investidor estrangeiro sobre o Brasil. A leitura é que, além de desnecessária, a postura do presidente também pode dificultar a atração de bons nomes para o governo.

O pedido de demissão por parte de Levy já era esperado desde a tarde de sábado após Bolsonaro dizer que "sua cabeça estava a prêmio". Não é de hoje que o governo e a equipe econômica estão insatisfeitos com o desempenho do BNDES na agenda de redução do tamanho dos bancos públicos. Especificamente do lado de Bolsonaro, ainda havia críticas sobre a necessidade de o presidente do BNDES "abrir a caixa preta" de empréstimos feitos durante o governo do PT.

Uma fonte lembra que Levy já foi uma escolha feita pelas mãos do ministro da Economia, Paulo Guedes. Seu nome, que foi ministro da Fazenda no governo Dilma Rousseff, teve dificuldade de passar pelo "escrutínio" da "direita". O estopim foi a indicação de Marcos Pinto Barbosa, ex-sócio de Armínio Fraga no Gávea Investimentos, para o cargo de diretor de Mercado de Capitais do banco de fomento. Conforme a avaliação, "tirando a forma", a saída de Levy "já estava precificada".

O desfecho para a saída de Levy do BNDES desagradou a muitos executivos do mercado financeiro ouvidos pelo Estadão/Broadcast. Uma fonte chama atenção para o impacto que a postura de Bolsonaro pode gerar não só no andamento da agenda de recuperação da economia brasileira mas, principalmente, na visão dos estrangeiros em relação ao País. Chega a comparar Bolsonaro com a ex-presidente Dilma Rousseff, bastante criticada no mercado financeiro por sua "postura impulsiva" em determinadas ocasiões.

A avaliação é de que o presidente aparentemente "não está nem aí para o ânimo dos investidores estrangeiros com o Brasil". E a conclusão é que episódios como este "dificultam um ambiente de estabilidade no mercado".

O presidente de uma gestora internacional de recursos afirmou que, a despeito de o investidor internacional ser pragmático e gostar da atual equipe econômica, não tem uma imagem tão positiva em relação ao governo Bolsonaro. Ele considera que falta postura ao presidente e reclama da recorrência de episódios desgastantes.

"Agora tem o presidente do BNDES. Antes, foi o presidente dos Correios. Teve também o Santos Cruz. Se a crise Moro crescer... aí começa a ficar complexo", avaliou.

Para o executivo de um grande banco, apesar da postura de Bolsonaro, o mercado segue otimista com a reforma da Previdência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Compartilhe

NOVIDADE NA PRAÇA

BNDES vai comprar R$ 8,7 milhões em créditos de carbono; conheça os detalhes deste mercado

26 de maio de 2022 - 16:00

A ideia do BNDES é realizar novas chamadas, investindo de R$ 100 a R$ 300 milhões na compra de créditos de carbono nos próximos dois anos

Resultado

Oi (OIBR3) reverte lucro e tem prejuízo de R$ 1,669 bilhão no 4T21; veja os destaques do balanço

5 de maio de 2022 - 8:39

No negócio de fibra, um dos focos da “nova Oi”, a empresa chegou a 3,4 milhões de casas conectadas, com uma receita anual de R$ 2,9 bilhões

NÃO PERDEU TEMPO

Oi (OIBR3) usa dinheiro de venda a rivais para quitar dívida bilionária com o BNDES; valor foi o maior já recuperado na história do banco

20 de abril de 2022 - 19:32

A operadora desembolsou R$ 4,6 bilhões para liquidar dívidas de contratos celebrados em 2009 e 2012

DESINVESTIMENTO

BNDES segue plano estratégico e vende mais 50 milhões de ações da JBS (JBSS3) nesta quarta-feira (16); papéis recuam mais de 3%

16 de fevereiro de 2022 - 11:04

O primeiro block trade do BNDES foi feito em dezembro, com a venda de 70 milhões de ações. Após a finalização da operação, o BNDES ainda deterá 19,5% do capital da JBS

LA GARANTIA SOY YO

BNDES vai emprestar R$ 200 milhões para concessão rodoviária, garantia será o próprio projeto; entenda

27 de janeiro de 2022 - 16:11

Embora o valor seja pequeno para os padrões do banco de fomento, é mais um passo para diversificar os instrumentos de crédito à infraestrutura, já que o empréstimo foi estruturado com um “project finance non recourse”

BLOCK TRADE CONCLUÍDO

A crônica de uma saída anunciada: BNDES vende 12% de sua participação na JBS (JBSS3) e inicia desinvestimento

16 de dezembro de 2021 - 8:54

Operação de block trade ocorreu na manhã de hoje e movimentou R$ 2,66 bilhões

Entrevista exclusiva

‘Não é função de um banco público ficar carregando R$ 120 bilhões em ações’, diz presidente do BNDES

11 de novembro de 2021 - 14:36

Gustavo Montezano afirmou que banco seguirá vendendo participações em empresas, hoje estimadas em R$ 70 bilhões, e redirecionará recursos para financiar projetos de infraestrutura e de apoio a micro e pequenas empresas

CRÉDITO NO AR

BNDES abre linha de mais de US$ 500 milhões para financiar exportação de 24 jatos da Embraer

7 de outubro de 2021 - 9:10

A entrega dos jatos à SkyWest Airlines começou em agosto do ano passado e deve se estender até abril do ano que vem

SEM LOTE SECUNDÁRIO

AES Brasil (AESB3) levanta R$ 1,1 bilhão em oferta restrita de ações

29 de setembro de 2021 - 6:14

Oferta poderia ter ultrapassado a marca de R$ 1,5 bi, mas lote secundário acabou retirado a pedido do BNDESPar

PARADA OBRIGATÓRIA

BNDES vira ‘sócio’ da Mesbla e de outras empresas que não existem mais

28 de agosto de 2021 - 8:25

O BNDES ressaltou que as ações de firmas “em processos de recuperação ou falência ou outras situações inoperantes” foram “incorporadas” ao balanço da BNDESPar, a empresa de participações do banco, “sem nenhum custo para sua aquisição”

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar