Bolsonaro: Não quero e não vou intervir na Petrobras
Mensagem foi passada pelo porta-voz da Presidência, depois de Paulo Guedes insistir que está fora de propósito fazer qualquer controle de preços
O porta-voz da Presidência da República, general Rêgo Barros, passou a mensagem do presidente Jair Bolsonaro depois de reunião para esclarecer a formação de preço dos combustíveis: “Não quero e não vou intervir na Petrobras”.
A fala do porta-voz aconteceu na sequência de uma coletiva de imprensa concedida pelos ministros Paulo Guedes (Economia) e Bento Albuquerque (Minas e Energia), escalados a falar depois de uma reunião que também contou com o presidente da estatal, Roberto Castello Branco.
A principal mensagem passada por Guedes e Albuquerque é a de que a Petrobras tem total liberdade para decidir o quando e o quanto reajustar o preço dos combustíveis.
Guedes explicou que para ele sempre ficou claro que o presidente Bolsonaro pensou na dimensão política de um reajuste no óleo diesel. “Dimensão política é absolutamente natural. O Brasil parou por movimento semelhante de preço rápido”, disse Guedes.
O ministro da Economia também relatou como se deu o contato de Bolsonaro com o presidente da Petrobras para tratar do tema.
Diesel no chope
“O presidente nos disse que ligou para o presidente da Petrobras, com sua franqueza e transparência, falou algo como ‘estou comemorando 100 dias de governo e você está jogando diesel no meu chope’ – e pediu esclarecimentos ´me explica o que está acontecendo'”, relatou.
Leia Também
Guedes disse que essa é a dimensão política da questão, mas que também há uma dimensão econômica, que é a integridade de preços da Petrobras, e que Bolsonaro deixou claro que estaria fora de propósito fazer qualquer controle de preços ou congelamento.
“Tenho total confiança no presidente. Se fosse uma regra nova, mudança de política ele teria falado comigo. A preocupação do presidente é legítima”, disse Guedes, depois de explicar que ele se preocupa mais com mercado e economia e qualquer coisa que pareça intervenção, mas que ele também tem de reconhecer que Bolsonaro representa 200 milhões de brasileiros e pode estar preocupado com uma greve.
Ainda de acordo com Guedes, a interpretação para os eventos da sexta-feira tanto da mídia quanto do mercado também foi “procedente”.
Convencendo Bolsonaro
Segundo Guedes, foi explicado ao presidente o processo de formação de preço, o que foi feito em outros governos e os riscos que a manipulação e congelamento de preços trazem para a economia.
Perguntado se o presidente se convenceu, Guedes disse que “parece que sim”. Mais enfático, o porta-voz falou que Bolsonaro está “perfeitamente convencido”.
Foi explicado que manipular ou passar a impressão de que teremos manipulação de preços podem atrapalhar os esperados investimentos nos leilões do pré-sal, que podem render R$ 1 trilhão segundo Guedes. “Não queremos ser um governo que manipula preços”, disse o ministro.
“Está muito claro que não pode tem interferência, não queremos fenômeno Dilma muito menos Venezuela”, afirmou Guedes.
Mas e se preço subir muito?
Guedes foi questionado o que poderia ser feito em caso de uma dispara no preço do petróleo. Segundo o ministro, o que se poder fazer é baixar impostos, como PIS/Cofins, “nada de controle de preços”.
“Mas tudo tem preço. Tira de quem? Vai cortar onde? Educação, Saúde, para dar para o caminhoneiro? Isso está claro. Se quiser subsidiar alguém tem que saber que custa para a União e não para a Petrobras”, afirmou.
Política de preços
Tanto Guedes quanto o porta-voz reforçaram que quem estabelece as práticas de preço é a Petrobras.
“A maior demonstração que podemos dar de que foi reunião de esclarecimento é que não saímos com preço fechado”, disse Guedes.
No entanto, o presidente da Petrobras saiu com o encargo de tornar cada vez mais transparente a política de preços.
Guedes fez uma comparação com a política de preços e as decisões de um Banco Central, que tem uma regra clara que o mercado consegue antecipar possíveis altas ou quedas de juros.
“Ou você está em mercado ou você tem que ter regras muitos transparentes que sigam regras de mercado”, disse Guedes.
Quebrando monopólios
Segundo Guedes uma conclusão importante de todos os participantes da reunião é que monopólios e carteis “não nos agradam” e que o governo, como um todo, vai para um choque de energia barata.
Guedes disse que em nenhum lugar do mundo o preço do petróleo sobe e há uma fila de gente batendo na porta do governo. “No mundo inteiro tem competição, esse problema existe aqui porque temos monopólio”, disse, reforçando que o governo vai atuar para quebrar carteis e fazer privatizações.
Ele deu como exemplo o preço do leite, que ninguém chora quanto o preço cai ou sobe porque não tem uma “leitebras”.
"Queremos mudar as condições de mercado, queremos mercados competitivos e não monopólios estatais", afirmou.
Ainda de acordo com Guedes, a causa primária do problema dos caminhoneiros é que o “governo anterior” deu crédito subsidiado e colou 300 mil caminhões no mercado, quando “bateu a recessão” e junto disso subiu o preço do petróleo, “caíram os fretes”.
Segundo Guedes, tem que “amortecer essa crise” para essas pessoas que sabem que estão sendo “esmagadas” pela relação entre número de caminhões e volume de cargas.
Nessa linha, Guedes lembrou das medidas anunciadas pela manhã, como crédito para manutenção de caminhões, a ser liberado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de melhoria nas estradas e criação de postos de parada.
Final da Libertadores 2025: Por que uma vitória do Palmeiras vai render mais dinheiro do que se o Flamengo levar a taça
Na Final da Libertadores 2025, Palmeiras x Flamengo disputam não só o título, mas também a maior premiação da história do torneio
Black Friday Amazon com até 60% de desconto: confira as principais ofertas em eletrônicos e os cupons disponíveis
Promoções antecipadas incluem Kindle, TVs, smartphones e mais; cupons chegam a R$ 500 enquanto durarem os estoques
Café faz bem para o coração? Novo estudo diz que sim
Pesquisa indica que até quem tem arritmia pode se beneficiar de uma das bebidas mais consumidas do mundo
Quem controla a empresa apontada como a maior devedora de impostos do Brasil
Megaoperação expõe a refinaria acusada de sonegar bilhões e ligada a redes do crime organizado
O que diz o projeto do devedor contumaz de impostos que tramita no Congresso? Entenda ponto a ponto
O objetivo da Receita Federal é punir empresários que abrem empresas apenas com o intuito de não pagar impostos
Concurso SEFAZ SP 2025: edital para Auditor Fiscal é publicado — 200 vagas e salário inicial de R$ 21,1 mil
Concurso público Sefaz SP oferece 200 vagas para Auditor Fiscal, com salários iniciais de R$ 21,1 mil e provas marcadas para fevereiro e março de 2026
Quanto vale hoje a mansão abandonada de Silvio Santos? Mais do que você imagina
Antigo refúgio da família Abravanel em Mairiporã, imóvel com deck na Represa da Cantareira, piscina, spa e casa de hóspedes ressurge reformado após anos de abandono
Como funcionava o esquema do Grupo Refit, maior devedor de impostos do país, segundo a Receita Federal
Antiga Refinaria de Manguinhos foi alvo da Operação Poço de Lobato, acusada de um sofisticado esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis
Essa cidade brasileira é a terceira maior do mundo, supera Portugal e Israel e tem mais cabeças de gado do que gente
Maior município do Brasil, Altamira supera o território de mais de 100 países e enfrenta desafios sociais, baixa densidade populacional e alta violência
Grupo Refit é alvo de megaoperação, com mandados contra 190 suspeitos; prejuízo é de R$ 26 bilhões aos cofres públicos
Os alvos da operação são suspeitos de integrarem uma organização criminosa e de praticarem crimes contra a ordem econômica e tributária e lavagem de dinheiro
Até tu, Lotofácil? Loterias da Caixa acumulam no atacado e atenções se voltam para prêmio de R$ 53 milhões na Timemania
É raro, mas até a Lotofácil encalhou na noite de quarta-feira (26); Quina, +Milionária, Lotomania, Dupla Sena e Super Sete também acumularam
Gás do Povo entra em operação: veja onde o botijão gratuito já está sendo liberado
Primeiras recargas do Gás do Povo começaram nesta semana em dez capitais; programa deve alcançar 50 milhões de brasileiros até 2026
É dia de pagamento: Caixa libera Bolsa Família de novembro para NIS final 9
O pagamento do benefício ocorre entre os dias 14 e 28 deste mês e segue ordem definida pelo último número do NIS
Como é o foguete que o Brasil vai lançar em dezembro (se não atrasar de novo)
Primeira operação comercial no país vai levar ao espaço satélites brasileiros e tecnologias inéditas desenvolvidas por universidades e startups
Liquidação do Banco Master não traz risco sistêmico, avalia Comitê de Estabilidade Financeira do BC
A instituição do banqueiro Daniel Vorcaro cresceu emitindo certificados com remunerações muito acima da média do mercado e vinha enfrentando dificuldades nos últimos meses
Imposto de Renda: o que muda a partir de 2026 para quem ganha até R$ 5 mil e para a alta renda, a partir de R$ 50 mil por mês
Além da isenção para as faixas mais baixas, há uma taxa de até 10% para quem recebe acima de R$ 50 mil por mês
A cidade brasileira que é a capital nacional do arroz, tem a maior figueira do mundo — e é o lar do mais novo milionário da Mega-Sena
Cidade gaúcha une tradição agrícola, patrimônio histórico e curiosidades únicas — e agora entra no mapa das grandes premiações da Mega-Sena
Defesa de Vorcaro diz que venda do Banco Master e viagem a Dubai foram comunicadas ao BC
O banqueiro foi preso na semana anterior devido à Operação Compliance Zero da Polícia Federal, que investiga um esquema de emissão de títulos de crédito falsos
A proposta do FGC para impedir um novo caso ‘Banco Master’ sem precisar aumentar o colchão do fundo
Com maior resgate da história do FGC, o caso Banco Master acelera discussões sobre mudanças nas regras do fundo e transparência na venda de CDBs
Pagamentos do Bolsa Família e Gás do Povo chegam a beneficiários com NIS final 8 nesta quarta (26)
O pagamento do benefício ocorre entre os dias 14 e 28 deste mês e segue ordem definida pelo último número do NIS
