Arrecadação de impostos em janeiro soma R$ 160,4 bilhões
Valor arrecadado em janeiro foi o pior desempenho para o primeiro mês do ano desde 2017
A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 160,426 bilhões em janeiro, um recuo real (já descontada a inflação) de 0,66% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 19, pela Receita Federal.
Esse foi o terceiro mês consecutivo de queda real na comparação anual. Em dezembro, o recuo foi de 1,03% e, em novembro, havia sido de 0,27%.
O valor arrecadado em janeiro foi o pior desempenho para o primeiro mês do ano desde 2017. O resultado veio dentro do intervalo de expectativas de 19 instituições ouvidas pelo Broadcast Projeções, que ia de R$ 151,2 bilhões a R$ 169,4 bilhões, com mediana de R$ 159 bilhões.
Em relação a dezembro do ano passado, houve aumento real de 12,99%.
Arrecadação administrativa puxa resultado
De acordo com a Receita, a queda na arrecadação de impostos em janeiro foi efeito do recuo nas receitas administradas e nas fontes não recorrentes. No caso das receitas administradas, houve diminuição de 2,12% em janeiro ante igual mês de 2018, já descontada a inflação.
Já as receitas não recorrentes tiveram queda real de 77,11% no mesmo período. Segundo a Receita, foram R$ 8,7 bilhões a menos, principalmente porque houve em janeiro de 2018 forte ingresso de recursos oriundos do programa de parcelamento de débitos tributários (Refis) aprovado em 2017. Só essa iniciativa havia rendido R$ 8,24 bilhões no primeiro mês do ano passado, contra R$ 480 milhões em janeiro de 2019.
Leia Também
Na parte das receitas administradas, houve recuo na arrecadação de diversos tributos em janeiro de 2019 ante igual mês de 2018, como IPI (-2,49%), Imposto de Renda Pessoa Física (-1,55%), receita previdenciária (-1,78%), IRRF sobre rendimentos de capital (-8,16%) e Cide Combustíveis (-43,39%), já descontada a inflação.
Desonerações
Um dos alvos da nova equipe econômica, as desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 7,538 bilhões em janeiro, valor maior do que no mesmo mês de 2018, quando somou em R$ 6,977 bilhões.
Só a desoneração da folha de pagamentos custou aos cofres federais R$ 556 milhões em janeiro. O Congresso aprovou em agosto de 2018 a reoneração da folha de 39 setores da economia, como contrapartida exigida pelo governo para dar o desconto tributário no diesel prometido aos caminhoneiros que estavam em greve. Pela lei aprovada, outros 17 setores manterão o benefício até 2020.
O secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, já anunciou que pretende reativar a desoneração da folha de salários, mas dessa vez de forma linear para toda a economia. Ele não explicou ainda, porém, como o governo irá compensar a perda de arrecadação com a medida.
Nada de preocupação
Após a divulgação dos dados, o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita, Claudemir Malaquias, avaliou que a queda na arrecadação não preocupa. Segundo ele, haverá crescimentos marginais nas receitas a partir de agora.
"Esse movimento não preocupa. O resultado de janeiro foi afetado por questões sazonais e não indica o desempenho para todo o ano. A tendência é que ocorram ganhos marginais na arrecadação a partir de agora. O ritmo da retomada das receitas segue características da atividade econômica, que não é retilíneo", argumentou. "Estamos olhando a foto. Vamos esperar o filme para fazermos uma avaliação mais completa", completou.
Segundo Malaquias, a queda real na arrecadação federal em janeiro deste ano se deveu ao desempenho dos principais fatores macroeconômicos, mas principalmente devido ao recolhimento à vista do Refis em janeiro de 2018.
"Em janeiro do ano passado, houve a quitação à vista de R$ 8,24 bilhões em parcelamentos (Refis), o que não ocorreu em janeiro deste ano", destacou. No mês passado, os pagamentos referentes ao programa somaram R$ 480 milhões. Segundo ele, sem esse efeito do Refis na base de comparação, as receitas administradas teriam crescido 3,83% no mês passado.
Malaquias apontou ainda a piora dos principais indicadores macroeconômicos em janeiro, com impactos na arrecadação de tributos federais. Houve queda na produção industrial, nas vendas de serviços e na massa salarial de janeiro. Também houve um ritmo menor de alta nas vendas de bens no mês passado", elencou.
Revisão das receitas
Já o coordenador de previsão e análise da Receita Federal, Marcelo de Mello Gomide de Loures, avaliou que o resultado da arrecadação de janeiro veio dentro do esperado pelo Fisco. Segundo ele, a projeção de receitas do Orçamento de 2019 será revisada no relatório bimestral - a ser divulgado em março. Loures não adiantou se a revisão será para cima ou para baixo.
"Ainda não recebemos a nova grade de parâmetros macroeconômicos para este ano. Mas, a julgar pelo resultado da arrecadação de janeiro, revisão das receitas para o ano não deve ser muito diferente das atuais projeções da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2019", afirmou.
*Com Estadão Conteúdo.
Inflação da ceia de Natal 2025 surpreende e reforça a importância de pesquisar preços
Estudo da FGV aponta variação quase nula nos itens natalinos em 12 meses; alimentos básicos recuam, proteínas seguem em alta e presentes voltam a encarecer após dois anos de alívio
Prazo para quitar a segunda parcela do décimo terceiro (13º) termina hoje; saiba como calcular
Data limite se encerra nesta sexta-feira (19); empresas que atrasarem podem ser multadas; valor é depositado com descontos de INSS e Imposto de Renda
Loterias da Caixa batem na trave às vésperas da Mega da Virada e prêmios sobem ainda mais
A noite de quinta-feira (18) foi movimentada no Espaço da Sorte, com sorteios da Lotofácil, da Mega-Sena, da Quina, da Timemania e da Dia de Sorte
Bolsa Família: Caixa paga benefício para NIS final 8 nesta sexta (19)
Pagamento segue o calendário de dezembro e beneficiários do Bolsa Família podem movimentar valor pelo Caixa Tem ou sacar nos canais da Caixa
À medida que Banco Central recolhe cédulas clássicas de R$ 2 a R$ 100, as mais raras podem alcançar mais de R$ 5 mil no mercado
Enquanto o Banco Central recolhe as cédulas da primeira família do real, a escassez transforma notas antigas em itens disputados por colecionadores, com preços que já ultrapassam R$ 5 mil
MEI: ultrapassou o limite de faturamento em 2025? Veja o que fazer para se manter regularizado
Microempreendedores individuais podem ter uma receita anual de até R$ 81 mil
Entre o relógio e as malas: o que dizem as novas regras de check-in e check-out em hotéis
Portaria do Ministério do Turismo já está em vigor; norma fixa tempo mínimo de estadia, critérios de limpeza e exige clareza nos horários
Esses números nunca deram as caras na Mega da Virada; veja quais são
Histórico da Mega da Virada revela números que não apareceram em nenhuma edição do concurso especial da Caixa
Bola dividida na Lotofácil termina com 4 novos milionários; Mega-Sena e Timemania disputam quem paga mais
Prêmio principal da Lotofácil será dividido entre 4 apostadores; Timemania e Mega-Sena sorteiam nesta quinta-feira R$ 68 milhões e R$ 58 milhões, respectivamente
Caixa libera Bolsa Família para NIS final 7 nesta quinta-feira (18)
Benefício cai na conta hoje para milhões de famílias; valor pode ser movimentado pelo Caixa Tem sem necessidade de saque
Trabalhadores dos Correios entram em greve em 9 estados; entenda os motivos da paralisação
Após acordos prorrogados e negociações travadas, trabalhadores dos Correios entram em greve; Correios dizem que agências seguem abertas
Final da Copa do Brasil 2025: veja o horário e onde assistir a Corinthians x Vasco
Corinthians x Vasco iniciam nesta quarta-feira (17) a decisão da Copa do Brasil 2025, em duelo que vale uma das maiores premiações do futebol sul-americano
Fim da patente do Ozempic: quando as canetas emagrecedoras vão ficar mais baratas?
Decisão do STJ abre caminho para concorrentes do Ozempic, mas especialistas dizem que a queda de preços das canetas emagrecedoras deve ser gradual
Enel fora de São Paulo? Empresa pode ter ‘carta na manga’ contra as acusações após Ministério pedir fim da concessão; veja
Segundo o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a concessionária não tem mais condições de operar no estado depois de diversas crises, mas processo de encerramento do contrato ainda demora
Câmara aprova texto-base do projeto que reduz benefícios tributários e aumenta impostos de bets, fintechs e JCP
Os deputados agora analisam um destaque que visa retirar da proposta o aumento de impostos sobre o juro sobre o capital próprio, de 15% para 17,5%
Renegados? Veja os números que menos saíram na Mega da Virada
Histórico da Mega da Virada mostra os números que menos saíram no sorteio especial da Caixa
Teimosia faz um novo milionário na Quina em dia de bola na trave na Lotofácil, na Mega-Sena e na Timemania
Quina foi a única loteria da Caixa a pagar um valor milionário ontem, mas os prêmios de consolação da Mega-Sena, da Timemania, da Lotofácil e da Dia de Sorte deixam pouca margem para reclamação
Bolsa Família paga parcela de dezembro hoje para NIS final 6; veja o calendário do programa
Depósito do bolsa família ajuda a reforçar o orçamento em um mês de despesas maiores.Veja quem recebe e como consultar o valor
Queda da Selic em janeiro e juros a 11,5% em 2026: Fábio Kanczuk, ex-BC, diz que Copom “tirou todas as amarras” para iniciar ciclo de cortes
Segundo ele, o afrouxamento deve acontecer em janeiro do ano que vem, momento no qual o dólar estará sendo negociado abaixo de R$ 5,40
O primeiro foguete comercial brasileiro vai para o espaço — enquanto cometa 3I/ATLAS se aproxima da Terra
Brasil abre janela para o lançamento do primeiro foguete comercial a partir de Alcântara, em meio à passagem do cometa 3I/ATLAS