Governo anuncia intenção de baixar tarifa de importação de bens de TI
Tarifas poderão ser reduzidas, disse o secretário, dos atuais 16% para até cerca de 4% no período do atual mandato do presidente Jair Bolsonaro
O secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, afirmou nesta quarta-feira, 12, que o governo federal estuda reduzir as tarifas de importação de bens associados à tecnologia da informação.
As tarifas poderão ser reduzidas, disse o secretário, dos atuais 16% para até cerca de 4% no período do atual mandato do presidente Jair Bolsonaro.
O objetivo, segundo Troyjo, é aumentar a competitividade e a produtividade das empresas que usam esses equipamentos em suas atividades. Como as tecnologias da informação são usadas atualmente em praticamente todos os setores da economia, os efeitos da medida seriam "exponenciais".
"Tecnologias da informação são insumo. (O efeito) É exponencial. Quando você dá um choque não apenas de qualidade e preço, mas também mexe no acesso àquilo de mais avançado que está acontecendo, automaticamente multiplica por várias vezes sua produtividade interna", afirmou Troyjo, após participar da abertura do Congresso Mundial das Câmaras de Comércio, que vai até sexta-feira, no Rio.
Acordo UE-Mercosul
Troyjo reafirmou ainda a expectativa da pasta de fechar o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE) nas "próximas semanas". Segundo Troyjo, haverá uma reunião em nível ministerial sobre o acordo no fim deste mês ou no início de julho.
"Estamos muito perto. Estamos otimistas que vamos conseguir superar divergências. Queremos fazer um acordo desde que não haja prejuízo para os agentes econômicos do Mercosul", afirmou Troyjo a jornalistas, após fazer discurso na abertura do Congresso Mundial das Câmaras de Comércio, no Rio.
Leia Também
Troyjo reconheceu que ainda há questões em nível técnico a serem resolvidas para firmar o acordo, mas evitou entrar em detalhes sobre as divergências. Disse apenas que elas se dão nos capítulos "agrícola, de serviços e manufatura".
No discurso, a uma plateia formada por representantes de associações comerciais e câmaras de comércio do mundo todo, o secretário disse, em inglês, que o acordo poderia ser firmado "num par de semanas". Questionado, moderou o otimismo, mas garantiu que "estamos mais perto do que jamais estivemos". Semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia dito que o acordo poderia sair em "quatro ou cinco" semanas.
O secretário ressaltou ainda que o acordo será firmado somente se for considerado bom para o Brasil. "Estamos muito perto, mas pênalti bem batido é aquele em que a bola entra. Tem que terminar o jogo. Não vamos fazer nada que não seja do interesse do Brasil", afirmou.
No discurso na abertura do evento no Rio, o secretário defendeu o multilateralismo como um instrumento para conseguir resultados práticos nas relações internacionais e não como "um fim em si mesmo", como seria, segundo ele, na política externa dos governos do PT. Nesse quadro, disse que o Mercosul avança em negociações bilaterais com o Canadá, o Japão e a Coreia do Sul. Além disso, há uma "conjunção muito favorável" para negociações com os Estados Unidos.
Troyjo também analisou, no discurso, o fenômeno da ascensão de governos ditos "nacionalistas" em diversos países do mundo como um movimento de "desglobalização", iniciado com a crise econômica internacional de 2008. O secretário prefere classificar o perfil dos governos mais como "nacional-individualistas", com forte apelo por conteúdo local, em oposição ao nacionalismo dos anos 1920 e 1930. É nesse contexto que estaria inserida a disputa comercial entre China e Estados Unidos.
Na visão de Troyjo, a turbulência atual será superada por um novo ciclo de "reglobalização", mais à frente. Para o secretário, o Brasil tem que fazer reformas econômicas, como a abertura da economia, para se preparar para esse novo ciclo de "reglobalização".
Troyjo crê que mudanças na política ambiental brasileira e na posição do governo Jair Bolsonaro nas negociações internacionais sobre aquecimento global não deverão dificultar a preparação do País para o novo ciclo. Segundo Troyjo, os "países que emergem são aqueles que se adaptam e moldam os ciclos de globalização". Nesse quadro, o Brasil pode "ajudar a moldar o tema do desenvolvimento sustentável".
"Não podemos ser recipiendários passivos de uma agenda ambiental que nem sempre responde aos interesses do Brasil. Somos conscientes do gigantesco patrimônio que temos, só queremos fazer um uso econômico inteligente dele", afirmou o secretário.
*Com Estadão Conteúdo.
Bolsa Família libera pagamento para NIS final 4 nesta segunda-feira (15); veja calendário
NIS final 4 recebe hoje a parcela antecipada; programa movimenta R$ 12,74 bilhões em dezembro
Governo sobe o tom com a Enel e afirma que não vai tolerar falhas reiteradas e prolongadas
A pasta afirmou que, desde 2023, vem alertando formalmente a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) sobre problemas recorrentes na atuação da empresa
Ele vendeu a empresa por US$ 1 bilhão para a Amazon e tem um conselho para quem quer empreender
Em abril deste ano, ele retornou à Amazon como vice-presidente de Produto da empresa que fundou
Carga tributária do Brasil atinge o maior patamar em mais de 20 anos em 2024, segundo a Receita Federal
De acordo com o levantamento, os tributos atingiram 32,2% do Produto Interno Bruto, com alta de 1,98 ponto percentual em relação a 2023
Mega-Sena acumula, e prêmio sobe para R$ 52 milhões, mas outra loteria rouba a cena
A Lotofácil foi a única loteria a ter ganhadores na categoria principal, porém não fez nenhum novo milionário
São Martinho (SMTO3) lidera os ganhos do Ibovespa, e Vamos (VAMO3) fica na lanterna; confira o sobe e desce das ações
O principal índice da B3 acumulou valorização de 2,16% nos últimos cinco pregões, se recuperando das perdas da semana anterior
Por que os shoppings brasileiros devem se preocupar com a disputa entre Netflix e Paramount pela Warner
Representantes das redes brasileiras de cinema chegaram a criticar a venda da Warner para gigantes do streaming
Enel tem até 12 horas para restabelecer energia em SP, e Ricardo Nunes pede ajuda ao presidente Lula
Em caso de não cumprimento da decisão, a empresa será penalizada com uma multa de R$ 200 mil por hora
Daniel Vorcaro na CPI do INSS: Toffoli impede colegiado de acessar dados bancários e fiscais do dono do Banco Master
A CPI do INSS havia aprovado a quebra de sigilos e a convocação de Vorcaro para esclarecer a atuação do Banco Master com produtos financeiros
Mega-Sena sorteia R$ 44 milhões hoje, e Lotofácil 3561 faz um novo milionário; confira as loterias deste fim de semana
Embora a Mega-Sena seja o carro-chefe das loterias da Caixa, um outro sorteio rouba a cena hoje
Cidade que fica a apenas 103km de São Paulo é uma das melhores do Brasil para morar
A 103 km da capital paulista, Indaiatuba se destaca no Índice de Progresso Social por segurança, infraestrutura, serviços públicos e qualidade de vida acima da média
Mega-Sena 2951 vai a R$ 44 milhões, mas Timemania assume a liderança com R$ 65 milhões; Lotofácil garante sete novos milionários
Mega-Sena e Timemania concentram as maiores boladas da semana, em meio a um cenário de acúmulos que atinge Quina, Lotomania, Dupla Sena, Dia de Sorte, Super Sete e +Milionária
Bolsa Família mantém calendário adiantado e paga parcela de dezembro para NIS final 3 nesta sexta (12)
Com liberação antes do Natal, beneficiários com NIS terminado em 3 recebem nesta sexta; valor médio segue em R$ 691,37 com reforço dos adicionais
Bruno Serra, da Itaú Asset, diz que Selic cai em janeiro e conta o que precisa acontecer para os juros chegarem a um dígito
O cenário traçado pelo time do Itaú Janeiro prevê um corte inicial de 25 pontos-base (pb), seguido por reduções mais agressivas — de 75 pb ou mais — a partir de março
Tarifas, conflitos geopolíticos, inflação: quais são as principais preocupações dos bilionários para 2026
O receio das tarifas — exacerbado pela política tarifária dos Estados Unidos sob o presidente Donald Trump — é o maior entre os respondentes da pesquisa
David Beker, do Bank of America, mantém projeção otimista para os juros: corte de 0,50 p.p. em janeiro e Selic a 11,25% em 2026
Economista-chefe do BofA acredita que o Copom não precisa sinalizar no comunicado antes de fazer qualquer ajuste e mantém olhar otimista para a política monetária
Ficou sem luz? Veja quanto custa um gerador para sua casa
Com a falta de luz atingindo milhões, veja quanto custa investir em um gerador para manter sua casa funcionando durante apagões prolongados
Governo lança pacote “MEI em Ação” com novo app unificado, assistente virtual com IA e capacitações
O app Meu MEI Digital passa a reunir os serviços do Portal do Empreendedor com atalhos para formalização, alteração de dados e emissão de NF-e
Como comprar ingressos para Copa do Mundo 2026: nova fase abre hoje
Fifa abre nova fase de vendas da Copa do Mundo 2026; veja como se inscrever, participar do sorteio e garantir ingressos para acompanhar os jogos nos EUA, México e Canadá
Selic se mantém em 15% ao ano e Copom joga balde de água fria nos mercados ao não sinalizar corte nos juros
O Copom não entregou a sinalização que o mercado esperava e manteve o tom duro do comunicado, indicando que os cortes na Selic podem demorar ainda