🔴 AÇÕES, FIIs, BDRs E CRIPTO – ONDE INVESTIR EM SETEMBRO? CONFIRA AQUI

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

lupa no país

FMI reduz previsão de crescimento do PIB do Brasil em 2020 para 2%

Projeção anterior era de 2,4%; fundo alterou também a previsão para este ano: de 0,8% para 0,9%; dados constam em relatório divulgado hoje, também trazendo expectativas para a economia global

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
15 de outubro de 2019
13:52 - atualizado às 13:53
Imagem: Shutterstock

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2019, de 0,8% estimado em julho para 0,9% agora, informou o órgão.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para 2020, no entanto, a previsão de crescimento passou de 2,4% para 2,0%. Os dados constam no relatório 'Desaceleração global da manufatura, barreiras comerciais em elevação', divulgado nesta terça-feira (15) pelo Fundo.

De acordo com o FMI, os crescimentos do Brasil e de outros países emergentes ao redor de 1% neste ano estão relacionado a fatores externos, como a desaceleração da China, que ocorre na esteira da adoção de medidas regulatórias do setor financeiro pelo governo de Pequim e de disputas comerciais com os EUA.

O FMI apontou que "fatores idiossincráticos" também foram negativos para o crescimento do Brasil no começo deste ano, mas não detalhou quais eram.

Em abril, o FMI estimava expansão de 2,1% este ano, mas houve uma forte revisão para baixo - ainda em julho - por causa da queda de produção mineral depois da tragédia de Brumadinho (MG). Para 2020, no quarto mês do ano, era esperada expansão de 2,5%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para 2024, último ano do horizonte de projeções do FMI, a estimativa para o PIB brasileiro é de 2,3%.

Leia Também

Cenário

O FMI destacou que as projeções refletem a previsão de política monetária acomodatícia do Banco Central, que ocorre em um contexto de inflação sob controle. O Fundo prevê que o IPCA fechará este ano com alta de 3,8% que chegará a 3,5% ao final de 2020 e também registrará uma 3,5% em 2024.

Já a taxa de desemprego deve encerrar 2019 em 11,8% e terminar 2020 em 10,8%.

Em relação às transações correntes, o Fundo prevê que o indicador deve atingir déficit de 1,2% como proporção do PIB neste ano, deve baixar para 1,0% em 2020 e deve chegar a 1,6% em 2024.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Reformas

O FMI ressaltou que a reforma da Previdência é "um passo essencial para assegurar a viabilidade" do sistema nacional de pensões para aposentados e da dívida pública. O Fundo destacou que os spreads de ativos financeiros diminuíram no País com "otimismo de que a tão aguardada reforma da Previdência" seria aprovada pelo Congresso. "Consolidação fiscal adicional será necessária para cumprir o teto constitucional de gastos nos próximos anos", destacou o texto.

O Fundo também apontou que a política monetária no Brasil "deve continuar acomodatícia para apoiar o crescimento econômico" dado que as expectativas de inflação continuam ancoradas. "Para elevar o potencial de crescimento, o governo precisará buscar uma ambiciosa agenda de reformas, incluindo a tributária, abertura comercial e investimentos em infraestrutura", acrescentou.

O FMI expressou que suas projeções fiscais para 2019 relacionadas ao Brasil consideram a meta de déficit primário aprovada pela lei orçamentária.

Lá fora, guerra comercial pesa

O FMI diminuiu a sua projeção para o crescimento da economia global este ano de 3,2%, na estimativa de julho, para 3,0%, a taxa mais baixa de expansão desde 2009. Em relação a 2020, o FMI também reduziu levemente a previsão para a expansão do PIB global, de 3,5% para 3,4%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Já na comparação das estimativas apresentadas nesta terça no documento com as de abril, ocorreu uma redução de 0,3 ponto porcentual para 2019, quando estimava uma alta de 3,3%, e de 0,2 ponto porcentual para o próximo ano, pois a projeção era de 3,6%.

A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China é o destaque entre os principais fatores que levaram o FMI a reduzir suas projeções, pois prejudicou a produção industrial pelo mundo, inclusive no setor automotivo da Alemanha, e reduziu investimentos de empresas em economias avançadas, sobretudo com incertezas sobre o futuro de cadeias internacionais de manufaturados.

Essa disputa foi também o elemento preponderante que levou o Fundo a diminuir de forma substancial as previsões para o crescimento do comércio mundial em volumes de mercadorias e serviços, pois baixou de 2,5% para 1,1% em 2019 e, em 2020, a previsão recuou de 3,7% para 3,2%.

Em abril, a projeção do Fundo era de expansão de 3,4% para este ano e de 3,9% em 2020.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

De acordo com o FMI, a previsão para o crescimento do PIB das economias avançadas foi reduzida de 1,9% para 1,7% em 2019. O organismo manteve a projeção para 2020 em 1,7%.

A economista-chefe do FMI, Gita Gopinath, destacou que em 2019 o mundo deve registrar o nível mais baixo de expansão desde a Grande Recessão, em uma conjuntura internacional de baixa inflação e que permitiu movimentos quase sincronizados de reduções de juros por diversos bancos centrais de economias avançadas e emergentes.

"Na ausência de tais estímulos monetários, o crescimento global poderia ser menor em 0,5 ponto porcentual em 2019 e 2020", apontou.

Tal ajuda dos bancos centrais, ressaltou a economista-chefe do Fundo, colaborou para contrabalançar em parte os efeitos negativos das tensões comerciais entre os EUA e a China, pois tais disputas devem tirar 0,8 ponto porcentual da expansão do PIB global no próximo ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"Como os bancos centrais tiveram de gastar a limitada munição para compensar erros de políticas, eles terão pouco à disposição quando a economia estiver numa posição mais difícil", comentou Gita Gopinath. Para ela, a perspectiva da economia global continua precária, com ampla desaceleração e incerta recuperação.

Para o Fundo, as incertezas globais, que envolvem a guerra comercial entre EUA e China, desaceleração na Europa e também um eventual processo conturbado de saída do Reino Unido da União Europeia, fazem com que os riscos à trajetória da economia global pendam mais para o lado negativo.

*Com Estadão Conteúdo 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FOCO NO TECH

Empregos da área de tecnologia são os mais promissores para 2022; veja a lista completa de oportunidades

19 de janeiro de 2022 - 12:00

Segundo a lista Empregos em alta em 2022 do LinkedIn, o setor de tecnologia e computação se destaca nas profissões mais promissoras para este ano, seguido por marketing, vendas e experiência do usuário

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro avança próximo da estabilidade e dólar cai de olho no exterior positivo e nos balanços dos bancos de hoje

19 de janeiro de 2022 - 9:09

As commodities permanecem em rota de valorização, com o petróleo e o minério de ferro em destaque hoje

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em queda com cenário externo negativo e greve dos servidores pressiona local; dólar sobe

18 de janeiro de 2022 - 9:08

O balanço de grandes bancos dos EUA, como o Bank of America e o Goldman Sachs, permanece no radar do investidor internacional hoje

Tendências da bolsa

AGORA: Prévia do PIB vem acima do esperado, mas Ibovespa futuro abre em queda e dólar avança pela manhã

17 de janeiro de 2022 - 9:09

O PIB da China animou os mercados nesta segunda-feira, com resultados acima do esperado pelos analistas

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em leve queda, mesmo com dados do varejo acima do esperado; dólar opera com estabilidade

14 de janeiro de 2022 - 9:12

O exterior opera sem direção definida pela manhã, antes dos balanços de grandes bancos nos Estados Unidos

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em queda com exterior sem direção e serviços crescem em novembro, segundo IBGE; dólar sobe

13 de janeiro de 2022 - 9:07

Os investidores digerem os dados de inflação dos EUA de ontem e permanecem de olho nas falas de dirigentes do Fed hoje

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro recua, mesmo com bolsas no exterior em alta antes da inflação dos EUA; dólar avança

12 de janeiro de 2022 - 9:06

Os investidores aguardam ainda a divulgação do Livro Bege na tarde de hoje; saiba o que esperar

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em queda após IPCA fechar 2021 em 10,06% e dólar cai

11 de janeiro de 2022 - 9:05

Ainda hoje, Roberto Campos Neto deve se reunir com servidores do Banco Central, descontentes com o reajuste de apenas um setor do funcionalismo público

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em queda, com piora das bolsas no exterior e dólar sobe hoje

10 de janeiro de 2022 - 9:07

Panorama local permanece atento ao risco político-fiscal e internacional aguarda divulgação do Livro Bege

GANHANDO MAIS

Ritmo de contratações desacelera nos EUA e frustra expectativas — mas, ainda assim, Biden classifica desempenho como histórico; entenda

7 de janeiro de 2022 - 18:44

Rendimento médio por hora trabalhada continua a crescer e o desemprego registra mais uma queda consecutiva. A inflação segue no radar

Mercados Hoje

Ibovespa volta a recuperar os 102 mil pontos, mesmo com exterior negativo; dólar aprofunda queda

7 de janeiro de 2022 - 10:22

Bolsas americanas recuam após payroll, segurando a alta da bolsa brasileira

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre próximo da estabilidade e dólar recua após abertura

7 de janeiro de 2022 - 9:08

A variante ômicron permanece no radar dos investidores internacionais e semana caminha para fechamento negativo da bolsa brasileira

Mercados Hoje

Mesmo após ata ‘agressiva’ do Fed, Ibovespa sobe forte após três pregões de queda; dólar tem leve queda

6 de janeiro de 2022 - 10:26

As bolsas pelo mundo operam majoritariamente em queda, enquanto o índice brasileiro tenta reverter as perdas da semana

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro sobe, enquanto bolsas no exterior recuam e dólar avança; bitcoin (BTC) despenca na madrugada

6 de janeiro de 2022 - 9:17

O Ibovespa futuro abre em alta de 0,33% aos 102.000 pontos, apesar do risco fiscal no cenário doméstico

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa recua mais de 2% após Fed sinalizar fim definitivo dos estímulos monetários da pandemia; dólar vai a R$ 5,73

5 de janeiro de 2022 - 19:34

A ata da última reunião do banco central norte-americano azedou os mercados e chegou a fazer o Ibovespa encostar nos 100 mil pontos

Mercados Hoje

Ata do Fed piora humor dos mercados e Ibovespa volta ao patamar dos 100 mil pontos, em recuo de 2,5%; dólar sobe a R$ 5,73

5 de janeiro de 2022 - 10:21

A covid-19 também permanece no radar, com recorde de novas infecções em todo o mundo devido a variante ômicron

Tendências da bolsa

AGORA: Mesmo com exterior misto antes da ata do Fed, Ibovespa futuro sobe e dólar abre em queda hoje

5 de janeiro de 2022 - 9:07

A variante ômicron permanece no radar dos investidores internacionais, com novas informações sobre infecções e letalidade

FECHAMENTO DO DIA

Risco fiscal faz juros futuros dispararem e bolsa tem mais um dia de perdas; dólar vai a R$ 5,69

4 de janeiro de 2022 - 19:31

O cenário doméstico se sobrepõe ao exterior, com risco fiscal e ameaças de paralisação do Banco Central no centro do debate nacional.

Mercados Hoje

Ibovespa desacelera queda e dólar passa a recuar com dados mistos dos Estados Unidos e alta do petróleo

4 de janeiro de 2022 - 10:25

O cenário doméstico se sobrepõe ao exterior, com risco fiscal e ameaças de paralisação do Banco Central no centro do debate nacional

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em alta puxado pelo exterior e dólar avança antes da ata do Fed amanhã

4 de janeiro de 2022 - 9:06

A variante ômicron permanece no radar dos investidores internacionais, com novas informações sobre infecções e letalidade

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar