Fleury vai além do diagnóstico com hospital de um dia e gestão de saúde
Rede quer oferecer alternativas mais em conta do que sistema tradicional de planos e hospitais; em menos de cinco meses, investimentos em novas frentes, que inclui também centro de tratamento de doentes crônicos, somaram R$ 30 milhões

Nos últimos cinco meses, o quase centenário grupo Fleury tem se lançado em novas frentes para reinventar sua plataforma de negócios. A mais recente delas, que será aberta nesta terça-feira, 21, em Higienópolis, é seu primeiro Day Clinic. Nesse centro de atendimento, pacientes com necessidades de atendimento ortopédico fazem tratamentos e pequenas cirurgias e têm alta no mesmo dia. É mais um passo da companhia que quer se consolidar como um plataforma de saúde, indo além da medicina diagnóstica.
Desde dezembro, o grupo vem se lançando em novas frentes para construir essa nova plataforma de negócios. No fim de 2018 comprou a SantéCorp, empresa voltada à gestão da saúde de funcionários dentro das empresas. Em fevereiro, inaugurou um centro de infusões para aplicação de medicamentos intravenosos no centro de imunobinobiologia do grupo, no Morumbi. Doentes crônicos, que precisam tomar medicamentos com regularidade, em vez de irem ao hospital vão ao centro. Nos três projetos, foram investidos R$ 30 milhões.
As novas áreas de atuação não significam que o Fleury pretenda virar um hospital, muito menos uma empresa de planos de saúde. "Todo mundo está preocupado com a sustentabilidade do setor de saúde", afirma Jeane Tsutsui, diretora executiva de negócios da marca Fleury.
De acordo com a executiva, o objetivo é ampliar a atuação ambulatorial, realizando procedimentos de pequena complexidade fora do hospital, onde o risco de infecção, bem como os custos são maiores. Segundo Jeane, a literatura médica internacional mostra que a redução de custos num procedimento realizado num Day Clinic é, em média, 20% menor do que o mesmo procedimento feito em um hospital tradicional.
Nas contas de Rodrigo Abdo, sócio-diretor da Setrus, consultoria especializada no setor de saúde, porém, essa economia pode ser muito maior e chegar a 50%. Para Abdo, a estratégia do Fleury de se posicionar como uma plataforma de negócios em saúde, expandindo para ramos correlatos aos da medicina diagnóstica, é muito adequada à tendência do mercado.
O grande número de pedidos de exames feitos por médicos, cuja a necessidade algumas vezes é questionada, pressiona os custos do sistema de saúde como um todo. Segundo o consultor, nesse ponto o grupo está construindo um modelo de negócio que entrega mais soluções, com menor custo de operação.
Leia Também
Após fala de CEO, Magazine Luiza (MGLU3) faz esclarecimento sobre as projeções de faturamento para 2025
Um dia
Além do Day Clinic, no qual o paciente realiza o procedimento cirúrgico ou ambulatorial em, no máximo, 12 horas, a marca Fleury tem 13 centros integrados de diagnóstico em São Paulo. Entre eles, há diferentes especialidades, como o de neurologia e medicina do sono, endoscopia digestiva avançada e medicina fetal.
De acordo com Jeane, um dos fatores que determinaram a instalação do Day Clinic no centro de excelência ortopédica do grupo é que 70% das cirurgias e procedimentos da área ortopédica podem ser feitos em ambiente de atendimento diário.
Sem estrangeiros
No passado, o Fleury chegou a ter um Day Clinic, mas era voltado para cirurgias em geral. Ele estava instalado no mesmo prédio no qual vai funcionar a nova versão desse modelo de negócio.
O antigo Day Clinic operou até 2009 e foi descontinuado por ocasião da abertura de capital da empresa. Como, na época, havia uma lei que não permitia a entrada de capital estrangeiro no setor de hospitais, o grupo decidiu sair do negócio para poder captar recursos no mercado. Com a mudança na lei e o plano estratégico de ampliar a atuação para além da medicina diagnóstica, o grupo voltou a apostar nesse modelo.
O Grupo Fleury, que faturou R$ 2,9 bilhões em 2018 e lucrou R$ 331,6 milhões, não revela se pretende ter mais Day Clinic em outros centros de diagnóstico. "Estamos avaliando todas as oportunidades para oferecer eficiência e qualidade para o sistema", diz Jeane.
Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.
Dados de clientes da Centauro são expostos, em mais um caso de falha em sistemas de cibersegurança
Nos últimos 10 meses, foram reportados ao menos 5 grandes vazamentos de dados de clientes de empresas de varejo e de instituições financeiras
Ataque hacker: Prisão de suspeito confirma o que se imaginava; entenda como foi orquestrado o maior roubo da história do Brasil
Apesar de em muito se assemelhar a uma história de filme, o ataque — potencialmente o maior roubo já visto no país — não teve nada de tão sofisticado ou excepcional
CVM facilita registro e ofertas públicas para PMEs; conheça o novo regime para empresas de menor porte
A iniciativa reduz entraves regulatórios e cria regras proporcionais para registro e ofertas públicas, especialmente para companhias com receita bruta anual de até R$ 500 milhões
Cinco ações empatam entre as mais recomendadas para o mês de julho; confira quais são
Os cinco papéis receberam duas recomendações cada entre as 12 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro
Abrasca defende revisão das regras do Novo Mercado e rebate críticas sobre retrocesso na governança
Executivos da associação explicam rejeição às propostas da B3 e apontam custos, conjuntura econômica e modelo de decisão como fatores centrais
Ação da Klabin (KLBN11) salta até 4% na bolsa; entenda o que está por trás dessa valorização e o que fazer com o papel
Pela manhã, a empresa chegou a liderar a ponta positiva do principal índice da bolsa brasileira
Megaprojeto da Petrobras (PETR4) prevê aporte de R$ 26 bilhões em refino com participação da Braskem (BRKM5). Mas esse é um bom investimento para a estatal?
Considerando todos os recursos, o investimento no Rio de Janeiro ultrapassa os R$ 33 bilhões; à Braskem caberá R$ 4,3 bilhões para a ampliação da produção de polietileno
Câmara chama Gabriel Galípolo para explicar possível aval do Banco Central à compra do Master pelo BRB
Operação já foi aprovada pela Superintendência-Geral do Cade e agora aguarda autorização da autoridade monetária
Oi (OIBR3) entra com pedido de recuperação judicial para duas subsidiárias
Segundo o fato relevante divulgado ao mercado, o movimento faz parte do processo de reestruturação global do grupo
Roubo do século: Banco Central autoriza C&M a religar os serviços após ataque hacker; investigações continuam
De acordo com o BC, a suspensão cautelar da C&M foi substituída por uma suspensão parcial e as operações do Pix da fintech voltam ao ar nesta quinta-feira
Embraer (EMBR3) ganha ritmo: entregas e ações da fabricante avançam no 2T25; Citi vê resultados promissores
A estimativa para 2025 é de que a fabricante brasileira de aeronaves entregue de 222 a 240 unidades, sem contar eventuais entregas dos modelos militares
Banco do Brasil (BBAS3) decepciona de novo: os bancos que devem se sair melhor no segundo trimestre, segundo o BofA
A análise foi feita com base em dados recentes do Banco Central, que revelam desafios para alguns gigantes financeiros, enquanto outros reforçam a posição de liderança
WEG (WEGE3) deve enfrentar um segundo trimestre complicado? Descubra os sinais que preocupam o Itaú BBA
O banco alerta que não há gatilhos claros de curto prazo para retomada da queridinha dos investidores — com risco de revisões negativas nos lucros
Oi (OIBR3) propõe alteração de plano de recuperação judicial em busca de fôlego financeiro para evitar colapso; ação cai 10%
Impacto bilionário no caixa, passivo trabalhista explodindo e a ameaça de insolvência à espreita; entenda o que está em jogo
Exclusivo: Fintech afetada pelo ‘roubo do século’ já recuperou R$ 150 milhões, mas a maior parte do dinheiro roubado ainda está no “limbo”
Fontes que acompanham de perto o caso informaram ao Seu Dinheiro que a BMP perdeu em torno de R$ 400 milhões com o ataque cibernético; dinheiro de clientes não foi afetado
Gol (GOLL54) encerra capítulo da recuperação judicial, mas processo deixa marca — um prejuízo de R$ 1,42 bilhão em maio; confira os detalhes
Apesar do encerramento do Chapter 11, a companhia aérea segue obrigada a enviar atualizações mensais ao tribunal norte-americano até concluir todas as etapas legais previstas no plano de recuperação
Vale (VALE3) mais pressionada: mineradora reduz projeção de produção de pelotas em 2025, mas ações disparam 2%; o que o mercado está vendo?
A mineradora também anunciou que vai paralisar a operação da usina de pelotas de São Luís durante todo o terceiro trimestre
Natura começa a operar com novo ticker hoje; veja o que esperar da companhia após mudança no visual
O movimento faz parte de um plano estratégico da Natura, que envolve simplificação da estrutura societária e redução de custos
Casas Bahia (BHIA3): uma luz no fim do túnel. Conversão da dívida ajuda a empresa, mas e os acionistas?
A Casas Bahia provavelmente vai ter um novo controlador depois de a Mapa Capital aceitar comprar a totalidade das debêntures conversíveis em ações. O que isso significa para a empresa e para o acionista?
Empresas do Novo Mercado rejeitam atualização de regras propostas pela B3
Maioria expressiva das companhias listadas barra propostas de mudanças e reacende debate sobre compromisso com boas práticas corporativas no mercado de capitais; entenda o que você, investidor, tem a ver com isso.