Libra, o ‘bitcoin do Facebook’, anunciou que já conta com 28 empresas parceiras, mas a Visa diz que não é bem assim
CEO da gigante de pagamentos afirmou que sua empresa apenas assinou uma carta de intenção não vinculante para se juntar à Libra
Em junho deste ano o projeto Libra, a criptomoeda que está sendo desenvolvida pelo Facebook, anunciou que já contava com 28 grandes empresas parceiras para tocar o projeto. A lista era de causar inveja e contava com grandes marcas como Uber, Spotify, PayPal e Mastercard.
Mas uma declaração recente do CEO da gigante de pagamentos Visa, Alfred Kelly, uma das parceiras anunciadas pela Libra, colocou em xeque a estrutura de negócio. Durante a teleconferência de resultados do terceiro trimestre da sua companhia, Kelly negou que qualquer negócio de parceria tenha sido concluído com o Facebook, idealizador da Libra.
Minimizando o envolvimento da Visa com criptomoeda, o executivo respondeu que as empresas apenas assinaram uma carta de intenção não vinculante para se juntar à Libra. "Somos uma das empresas que expressaram esse interesse. Ninguém ainda se juntou oficialmente”, declarou.
Para ele, ainda é muito cedo para formalizar qualquer vínculo com o megaprojeto, mas que o interesse da Visa existe.
Para onde quer que eu vá
A estratégia divulgada pela cripto do Facebook era que os estabelecimentos que recebiam pagamentos via bandeira Mastercard ou Visa passassem a aceitar também a Libra.
Mas as declarações de Kelly expuseram uma série de obstáculos que o projeto ainda deve superar para que as parcerias se concretizem.
Vale lembrar que o o Facebook vem se defendendo de uma série de ações regulatórias mundo afora desde que resolveu anunciar sua ideia. Os mercados demandam informações mais detalhadas sobre como a Libra funcionaria. Entre os críticos, há o temor de que a chegada desse grande projeto ao mercado cause instabilidade financeira mundo afora.
Trabalhando em segurança
Em busca do seu lugar ao Sol, o projeto Libra atualmente trabalha no lançamento de um Programa Bug Bounty público ainda este ano. A ideia nasce com o objetivo de aumentar a segurança do blockchain, permitindo que os pesquisadores enviem erros e façam alertas sobre problemas de privacidade e segurança.
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