Michael Bloomberg, o bilionário que distribuiu cafezinho nos corredores e quer impedir a reeleição de Trump
O Seu Dinheiro traz uma série com a história dos 10 homens mais ricos do mundo. Quem são? Como vivem? Como ficaram bilionários? E que lições você pode aprender com eles?
Se você já esteve em uma corretora de valores, fundo ou banco de investimento em qualquer lugar do mundo, deve ter visto os famosos terminais da Bloomberg, que oferecem informação financeira em tempo real.
Por trás desta marca está um dos homens mais ricos do mundo, conhecido não apenas pela bem-sucedida jornada como empresário mas também como prefeito de uma das maiores cidades do mundo.
Trata-se do bilionário Michael Bloomberg, nono homem mais rico do mundo segundo a lista de 2019 da Forbes, dono de uma fortuna de U$ 55,5 bilhões.
- Esta reportagem faz parte da série especial Rota do Bilhão, que conta a trajetória dos 10 homens mais ricos do mundo. Quem são? Como vivem? Como ficaram bilionários? E que lições você pode aprender com eles? Veja todas as histórias neste link.
Como vários nomes desta lista, ele também começou do nada. Nascido em Massachusetts em 14 de fevereiro de 1942, em uma família de classe média, Bloomberg estudou engenharia mecânica na Universidade Johns Hopkins, e pagou pelos seus estudos com crédito universitário e trabalhando como atendente em um estacionamento.
Depois de se formar, fez um MBA na Universidade de Harvard e foi contratado por um banco de investimentos de Wall Street, o Salomon Brothers, em 1966. Lá, ele subiu a escada corporativa rapidamente e chegou a se tornar sócio.
Quando a Salomon foi vendida, em 1981, ele foi demitido e usou os US$ 10 milhões que havia recebido na rescisão contratual para investir um negócio próprio, que se tornaria na Bloomberg LP, uma das maiores empresas de comunicação do mundo e que oferece conteúdo e ferramentas para o mercado financeiro.
Leia Também
Quando começou, a companhia se chamava Innovative Market Systems e funcionava em um escritório de uma sala. Rebatizada com seu sobrenome, a Bloomberg tem cerca de 20 mil funcionários em 120 países e receita anual de US$ 10 bilhões. O império é praticamente todo dele. Ou melhor: exatamente 88% da companhia.
Não bebe café? Então toma chá
O que mais impressiona na história de Bloomberg é a forma com que ele captou o seu primeiro cliente, o banco Merrill Lynch, no final de 1982. Segundo o relato contido no livro Getting There: The Book of Mentors, de Gillian Zoe Segal, todas as manhãs durante um ano, ele comprava dois copos de café e de chá para viagem – sendo um com leite e o outro sem - e passeava pelos corredores do banco.
“Eu via alguém no escritório, às 6h30 da manhã, lendo jornal ou trabalhando. Eu apenas me aproximava e dizia, com licença, sou Mike Bloomberg. Estou tentando construir um relacionamento com o Merrill Lynch porque estou tentando vender um produto que estou construindo e trouxe um copo de café para você”.
Quando a pessoa não queria conversar, respondia “não bebo café”, e então ele respondia “então tome um chá”. Foi assim que Bloomberg criou um relacionamento com o presidente do banco e conseguiu o aval para fechar seu primeiro negócio. A moral da história, segundo o próprio Bloomberg, é que dificilmente alguém vai te rejeitar se você tiver um copo de café ou chá a tiracolo para oferecer.
Homem de negócios na política
Além de conquistar uma carreira de sucesso no meio corporativo, Bloomberg também se destacou no âmbito governamental. Entre 2002 e 2013, ele foi prefeito de Nova York. Nesta posição, um dos seus grandes desafios foi ajudar a cidade a se reerguer dos atentados de 11 de setembro de 2001. Também foi sob sua gestão que ocorreu a crise financeira de 2008, e foi por causa da crise que ele propôs o terceiro mandato.
Uma das iniciativas de Bloomberg que mais chamou atenção na prefeitura foi o fato de que ele recebia apenas 1 dólar de salário para comandar Nova York, e todas as suas despesas relativas ao cargo eram bancadas por ele mesmo, inclusive a manutenção dos grandes aquários que ele mantinha em seu gabinete (ele adora aquários).
Ele também ficou famoso por voar em jatinhos e helicópteros de sua propriedade para exercer a função pública, e por ter renunciado à residência oficial e gastado 5 milhões de dólares para renová-la.
Entre as bandeiras do bilionário estão o controle à venda de armas, os direitos das mulheres e questões sobre mudanças climáticas.
Como prefeito de Nova York, ficou conhecido por banir o cigarro em lugares de trabalho e espaços como bares e restaurantes e por proibir a venda de refrigerantes em tamanho grande, mas também por deixar a cidade mais segura e limpa, com mais áreas verdes e ciclovias.
Os críticos apontam, no entanto, que a cidade ficou mais desigual depois da sua administração.
Ao deixar a prefeitura, em 2013, ele retornou para a Bloomberg, e passou a se dedicar à filantropia por meio da Bloomberg Philanthropies, focada nas áreas de saúde pública, arte, cultura, meio ambiente, educação e inovação governamental. O empresário afirma ter doado US$ 6 bilhões para várias causas e organizações. Em 2018, a Bloomberg Philanthropies distribuiu US$ 767 milhões.
'Ar$enal' contra Trump
Por ser um ferrenho opositor de Donald Trump, houve muita especulação no mercado sobre a possibilidade de Bloomberg se candidatar à presidência em 2020.
No entanto, o empresário declarou que não pretende concorrer e que deve se concentrar em organizar e financiar a oposição. Ele está disposto a gastar pelo menos USS$ 500 milhões para impedir a vitória de Trump.
Pai de duas filhas, Emma e Georgina, o empresário teve dois longos relacionamentos. Um com a ex-mulher Susan Brown, de quem se divorciou em 1993, e outro com a atual Diana Taylor, que conheceu em 2000.
Além de trabalhar duro, o nono homem mais rico do mundo também gosta de investir no setor imobiliário. Estima-se que ele tenha 12 a 15 casas ao redor do mundo, incluindo Nova York, Londres e nas Bermudas. Sua residência principal fica em Manhattan, e ele também tem uma casa dos Hamptons, para relaxar.

Do Rio de Janeiro ao Amapá, ninguém escapou do Banco Master: fundos de pensão se veem com prejuízo de R$ 1,86 bilhão, sem garantia do FGC
Decisão do Banco Central afeta 18 fundos de previdência de estados e municípios; aplicações feitas não têm cobertura do FGC
Lotofácil vacila e Dia de Sorte faz o único milionário da noite; Mega-Sena encalha e volta só no sábado
Lotofácil acumula pelo terceira vez nos últimos cinco concursos e vai para último sorteio antes de pausa para o feriado com R$ 5 milhões em jogo
A B3 também vai ‘feriadar’? Confira o que abre e o que fecha no Dia da Consciência Negra
Bolsa, bancos, Correios, rodízio em São Paulo… desvendamos o que funciona e o que não funciona no dia 20
Caixa paga Bolsa Família nesta quarta (19) para NIS final 4; veja quem recebe
A ordem de pagamento do benefício para famílias de baixa renda é definida pelo último número do NIS
CDBs do Will Bank e do Banco Master de Investimento também serão pagos pelo FGC?
Ambas são subsidiárias do Banco Master S.A., porém somente o braço de investimentos também foi liquidado. Will Bank segue operando
Qual o tamanho da conta do Banco Master que o FGC terá que pagar
Fundo Garantidor de Créditos pode se deparar com o maior ressarcimento da sua história ao ter que restituir os investidores dos CDBs do Banco Master
Liquidação do Banco Master é ‘presente de grego’ nos 30 anos do FGC; veja o histórico do fundo garantidor
Diante da liquidação extrajudicial do Banco Master, FGC fará sua 41ª intervenção em três décadas de existência
Investiu em CDBs do Banco Master? Veja o passo a passo para ser ressarcido pelo FGC
Com a liquidação do Banco Master decretada pelo Banco Central, veja como receber o ressarcimento pelo FGC
Debate sobre renovação da CNH de idosos pode baratear habilitação; veja o que muda
Projetos no Congresso podem mudar regras da renovação da CNH para idosos, reduzir taxas e ampliar prazos para motoristas acima de 60 anos
Loterias turbinadas: Bolas divididas na Lotofácil e na Lotomania acabam em 10 novos milionários
Prêmio principal da Lotofácil será dividido entre 14 apostadores, mas só 7 ficaram milionários; Lotomania teve 3 ganhadores, que ainda se deram ao luxo de deixar dinheiro na mesa
Banco Master recebe nova proposta de compra, desta vez de consórcio integrado por investidores dos Emirados Árabes Unidos
Transação está sujeita à aprovação do Banco Central e do Cade e envolveria a compra da totalidade das ações do fundador do Master, Daniel Vorcaro
Disparada do Ibovespa não é mérito do Brasil, mas tropeção dos EUA, diz Mansueto Almeida, do BTG
Economista-chefe do BTG acredita que o Brasil continua empacado com os mesmos problemas e potencial verdadeiro do Ibovespa só será destravado após melhora fiscal
Ibovespa sem freio: Morgan Stanley projeta índice aos 200 mil pontos no fim de 2026, mas há riscos no radar
Apesar da avaliação positiva, o Morgan Stanley vê o aumento das preocupações com o cenário fiscal no país como maior risco para o desempenho do Ibovespa
Black Friday da Samsung: celulares, TVs e eletrodomésticos com até 55% de desconto; veja os destaques
Ar-condicionado, TV, robô aspirador e celulares Galaxy entram na Black Friday da Samsung com descontos e condições especiais de pagamento
Quanto Pelé valeria hoje? A projeção do ChatGPT que supera Mbappé, Haaland e Neymar no mercado global
Simulação mostra o óbvio: o Rei do Futebol teria o maior valor de mercado da história — e poderia quebrar todos os tetos de transferência do futebol moderno.
Lotofácil ‘final zero’ promete R$ 12 milhões em premiações hoje
Além do concurso com ‘final zero’, a Lotofácil acumulou na última rodada. Enquanto isso, de todos as loterias com sorteios programados para a noite de hoje (17), somente uma promete prêmio inferior a R$ 1 milhão.
Feriado no Brasil, mas sem descanso para o mercado: Payroll, ata do Fomc, IBC-Br e balanço da Nvidia estão na agenda econômica
O calendário dos próximos dias ainda conta com discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), do Banco da Inglaterra (BoE) e do Banco Central Europeu (BCE)
Com Pix, empresas e consumidores brasileiros economizaram R$ 117 bilhões em cinco anos
Levantamento elaborado pelo Movimento Brasil Competitivo mostrou que somente entre janeiro e setembro de 2025, foram R$ 38,3 bilhões economizados
Isenção de 10% para café e carne é um alívio, mas sobretaxa de 40% continua a ser entrave com EUA
A medida beneficia diretamente 80 itens que o Brasil vende aos EUA, mas a sobretaxa continua a afetar a maior parte dos produtos brasileiros
Banco do Brasil (BBAS3) e mais um balanço ‘para se esquecer’, dificuldades da Cosan (CSAN3) e histórias da Praia do Cassino
Investidores estiveram atentos aos números do Banco do Brasil e também acompanharam a situação da Cosan nas mais lidas da última semana
