BC da Argentina congela banda cambial e impõe teto ao peso até o fim deste ano
Anteriormente, o BC argentino atualizava diariamente a banda cambial, mas a partir de agora valerá até o fim do ano o que vigorava nesta terça-feira

O Banco Central da Argentina (BCRA) anunciou nesta terça-feira mudanças em seu esquema monetário, congelando a banda cambial para o peso e, com isso, impondo um teto à moeda até o fim deste ano. A instituição disse que a zona de não intervenção para o câmbio estará entre 39,75 e 51,45 pesos por dólar até fim de 2019.
Anteriormente, o BC argentino atualizava diariamente a banda cambial, mas a partir de agora valerá até o fim do ano o que vigorava nesta terça-feira, 16. O ajuste foi anunciado durante a apresentação do Informe de Política Monetária do BCRA, após o dado de inflação ao consumidor de hoje.
O presidente do BC da Argentina, Guido Sandleris, enfatizou que o câmbio continua a ser flutuante no país. Além disso, anunciou outras duas novidades: o BC a partir de agora deixará de comprar divisas abaixo do piso da zona de não intervenção, até 30 de junho; e a instituição pretende impulsionar a concorrência no setor bancário, para conseguir que as taxas de referência sejam mais bem transmitidas para o restante do sistema.
O índice de preços ao consumidor da Argentina subiu 4,7% em março ante fevereiro, acima da previsão de 4,0% dos analistas ouvidos pela Trading Economics. "O aumento que vimos nos três meses do ano foi um fenômeno transitório e falta muito pouco para que ela retome uma trajetória descendente", afirmou Sandleris, que atribuiu a alta recente dos preços à elevação de tarifas públicas no início do ano e suas consequências, bem como à desvalorização do peso desde o fim de fevereiro. A autoridade lembrou que analistas do setor privado em geral também projetam desaceleração dos preços de agora em diante.
O ano na Argentina é de alta inflação e também de recessão econômica, ao menos por ora. Nesse quadro, o presidente Mauricio Macri pretende buscar a reeleição no fim de outubro, tendo como a provável principal concorrente a ex-presidente Cristina Kirchner. As pesquisas em geral preveem uma disputa acirrada entre a dupla.
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