A agenda mais liberal do novo governo fez com que bancos nacionais e estrangeiros voltassem a ter interesse em concessões. Depois de um bom tempo afastados das operações por conta do papel predominante do BNDES e da fixação de taxas de retorno que não condiziam com a realidade e que aumentavam o risco dos negócios e dos financiamentos, eles voltaram para o páreo e podem participar da nova rodada de concessões. As informações são do jornal "Valor Econômico".
Para as instituições, o pacote de desestatizações e concessões pode movimentar R$ 340 bilhões em investimentos na área de infraestrutura pelos próximos cinco anos. Com isso, os bancos poderão fazer operações com prazos mais longos e logo, mais arriscadas. Anteriormente, era possível apenas conceder "empréstimos-ponte" para que as empresas começassem o investimento.