Ações da Eletrobras chegam a ser suspensas na B3 após BNDES adiar leilão de distribuidora
Adiamento do processo ocorreu após um acordo de dívida da Eletrobras com a Petrobras ser rejeitado pelo Senado
No começo da tarde desta terça-feira, 23, a B3 suspendeu as negociações das ações da Eletrobras após o BNDES anunciar que o leilão da distribuidora Amazonas Energia, previsto para quinta-feira, 25, foi adiado para 27 de novembro. No meio da tarde, os papéis preferenciais subiam 0,16% e os ordinários caíam 0,09%.
O comunicado do banco também informou que a data para entrega de propostas de investidores interessados na compra da empresa, que estava marcada para hoje, passou para 21 de novembro.
De acordo com informações do Broadcast/Estadão, o motivo que levou ao adiamento do leilão foi a necessidade de se concluir as negociações de uma dívida da Eletrobras com a Petrobras, estimada em cerca de R$ 15 bilhões. Essa dívida está relacionada à compra de combustíveis para termelétricas.
Vale lembrar que o acordo para fechar essa negociação, proposto em forma de projeto de Lei, foi rejeitado pelo Senado na semana passada. A Lei tratava da Amazonas Energia e resolvia pendências da empresa. O governo, na época, até tentou negar a possibilidade de qualquer atraso no cronograma do leilão. Mas o adiamento foi inevitável e ideia agora é encontrar uma solução para esse que acordo não precise ser feito por meio de uma lei.
A Eletrobras também se pronunciou em fato relevante. A companhia diz que "não foi possível observar o prazo de uma hora de antecedência da abertura do pregão das Bolsas de Valores nas quais a Eletrobras possui valores mobiliários negociados ("Bolsa de Valores"), conforme orientação do Ofício Circular CVM/SEP/02/2018, uma vez que compete ao BNDES a referida alteração de cronograma, o que somente foi efetivado após a abertura das Bolsas de Valores".
*Com Estadão Conteúdo.
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