Uma nova queridinha entre as queridinhas

Muitos amigos de outros estados que estão de passagem em São Paulo ou são recém-chegados me pedem indicação de bares e restaurantes por aqui. Eu já tenho uma lista para indicar conforme o gosto do freguês. Almoço de família? Restaurante badalado? Um boteco bom e barato? Algum lugar fora do circuito e que não tem fila? Tem para todo mundo. É claro que só indico lugares que eu acho legal para os meus amigos. Mas, obviamente, tenho os preferidos da minha lista, uma espécie de top 3.
É difícil um lugar desbancar a lista tríplice de favoritos. É difícil, mas acontece. Em um dia de chuva torrencial em São Paulo escolhi pelo Google Maps um restaurante qualquer para jantar. Critério: o que estivesse mais perto. E assim, totalmente por acaso, descobri um restaurante em uma casa no bairro Pinheiros cujas especialidades são duas das minhas paixões gastronômicas: churrasco e cervejas especiais. Entrou para o top 3 imediatamente. (Para os interessados: chama BEC Bar, e, para deixar claro, não sou parente do dono e nem ganho comissão por indicação).
Aqui no Seu Dinheiro também temos um ranking de ações favoritas entre as que estão nas carteiras recomendadas dos analistas. Todo mês os repórteres procuram as corretoras para saber quais são as três ações preferidas.
Em geral, nomes conhecidos como Petrobras e Banco do Brasil se destacam nas escolhas. Neste mês, temos uma nova queridinha das queridinhas, uma empresa de educação. Confira a lista completa na reportagem de Fernando Pivetti e Jasmine Olga.

Tome fôlego!
Essa é uma daquelas semanas cheias para o investidor. A temporada de balanços das empresas segue a todo vapor. Só nesta semana são cerca de 30 companhias que divulgam seus números. Hoje, por exemplo, saberemos como foi o primeiro trimestre do Magazine Luiza. Já Ambev e Petrobras divulgam seus resultados amanhã, enquanto Vale e Banco do Brasil tornam públicos seus números na quinta-feira. Na sexta-feira, é a vez da BRF. Em meio a tantos resultados, vale a pena saber o que esperar de cada balanço . Guarde esse link para comparar com os números divulgados e saber se a empresa surpreendeu ou decepcionou o mercado.
Brasil em alta no Santander
Escolhido em abril para capitanear as operações do Santander na América do Sul, o presidente do banco no Brasil, Sérgio Rial, diz que já está no comando global do Santander, destacando que o resultado da filial brasileira tem o peso de 30% nos números globais do grupo. Para ele, a empresa hoje é mais que um “banco espanhol” por, entre outras coisas, ter um comitê executivo composto por diferentes nacionalidades. Vale lembrar que, sob a gestão do Rial, o Santander mais que dobrou o lucro trimestral e cresceu em ativos quase um HSBC.
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Mais desânimo
A cada semana que passa o otimismo diminui para os economistas do mercado financeiro. Na semana passada, saíram os dados do desemprego no primeiro trimestre e os números da produção industrial: desanimadores. Pois hoje, o boletim Focus, publicação do Banco Central que reúne estimativas de economistas, já projeta um crescimento do PIB em 2019 de míseros 1,49%, um tombo ante uma expectativa de crescimento de 1,70% da semana passada. É a décima queda consecutiva na projeção. Confira os números.
Onde o governo segue (bastante) aprovado
Apesar da reforma da Previdência empacada, os empresários avaliam positivamente o governo. Segundo uma pesquisa do BTG Pactual, 59% dos empresários avaliam o governo de Jair Bolsonaro como ótimo (20%) ou bom (39%). O número é significativamente maior que aquele apresentado pela pesquisa do Datafolha de abril, que revelou que entre a população em geral, o índice de eleitores que consideram o governo ótimo/bom é de 32%. As pesquisas têm diferentes metodologias, mas ajudam a dimensionar o apoio do governo no setor empresarial.
Warren Buffett, Coca-Cola e maconha
Ouvir ou não ouvir o Oráculo de Omaha? Quem conhece Warren Buffett sabe que ele não acumulou uma das maiores riquezas do planeta por acaso. Por isso, não dá pra deixar de ficar com uma pulga atrás da orelha quando Buffett demonstra uma preocupação com a imagem da Coca-Cola . O motivo: um possível interesse da empresa no setor de bebidas com infusões de derivados de maconha. Não é um movimento isolado, a legalização em países como o Canadá e em vários estados dos EUA tem atraído investidores de toda a parte, entre eles, as fabricantes de bebidas.
A Bula do Mercado: o clima azedou
A semana começou com uma má notícia vinda do exterior. Às vésperas de uma nova rodada de negociação com a China, Donald Trump assusta o mercado financeiro com novas ameaças de sobretaxa nas importações. A mudança de postura reflete a frustração dos EUA com as negociações, principalmente com questões que envolvem o setor de tecnologia.
Há quem aposte que a jogada é apenas um blefe, mas o risco renovado de uma guerra comercial derruba os ativos financeiros pelo mundo. A Bolsa de Xangai voltou do feriado prolongado com queda acelerada. Seguindo a tendência apresentada pelos índices futuros, Wall Street também deve despencar hoje, contaminando os pregões na Europa.
Por enquanto, o desempenho no exterior projeta um dia feio para a bolsa brasileira. A partir de amanhã, o ambiente político conturbado volta ao radar, com a primeira sessão da comissão especial para discutir a reforma da Previdência.
Na sexta-feira, o Ibovespa fechou o pregão em alta de 0,5%, aos 96.007,89 pontos, acumulando uma queda de 0,24% na semana. O dólar caiu 0,52%, a R$ 3,9390, uma alta de 0,19% na semana. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Um grande abraço e ótima segunda-feira!
Agenda
Índices
- Às 10h, Markit divulga PMI de serviços e PMI composto de abril;
- O MDIC traz os resultados semanais da balança comercial, às 15h;
- Às 08h25, BC divulga o Boletim Focus com as estimativas dos analistas para a economia
Balanços 1º trimestre
- Após o fechamento: divulgação de balanços da BR Distribuidora, Magazine Luiza e BB Seguridade;
Internacional
- Discurso de Paul Harker, do Federal Reserve da Filadélfia, às 10h30.
Uma janela para a bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de IPCA e sinais de novo estágio da guerra comercial de Trump
Investidores também repercutem a temporada de balanços do primeiro trimestre, com destaque para os números do Itaú e do Magazine Luiza
Multiplicação histórica: pequenas empresas da bolsa estão prestes a abrir janela de oportunidade
Os ativos brasileiros já têm se valorizado nas últimas semanas, ajudados pelo tarifaço de Trump e pelas perspectivas mais positivas envolvendo o ciclo eleitoral local — e a chance de queda da Selic aumenta ainda mais esse potencial de valorização
Itaú (ITUB4) tem lucro quase 14% maior, a R$ 11,1 bilhões, e mantém rentabilidade em alta no 1T25
Do lado da rentabilidade, o retorno sobre o patrimônio líquido médio atingiu a marca de 22,5% no primeiro trimestre; veja os destaques
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Além da surpresa com rentabilidade e lucro, o principal destaque positivo do balanço veio da margem líquida — em especial, o resultado com clientes. É hora de colocar BBDC4 na carteira?
Muito acima da Selic: 6 empresas pagam dividendos maiores do que os juros de 14,75% — e uma delas bateu um rendimento de 76% no último ano
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