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Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA

Seis por meia dúzia? União Europeia assina acordo com os Estados Unidos para reduzir a dependência do gás da Rússia

Objetivo da União Europeia é tornar o bloco independente do gás russo antes do fim da década; acordo faz parte do plano

Ricardo Gozzi
25 de março de 2022
11:11 - atualizado às 11:40
A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, falando de pé em um púlpito com o presidente dos EUA, Joe Biden, de pé atrás dela
O presidente dos EUA, Joe Biden, à esquerda, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen - Imagem: Christophe Licoppe/Serviço Audiovisual da Comissão Europeia

A dependência energética da União Europeia (UE) é um assunto que insiste em orbitar o noticiário relacionado com a guerra deflagrada pela Rússia na Ucrânia.

A invasão do território ucraniano pelo exército russo, que entra agora em seu segundo mês, levou a UE a buscar meios de reduzir a dependência do petróleo e do gás importados da Rússia.

Afinal, a segurança energética impõe um dilema aos europeus. O gás russo atende atualmente a cerca de 40% da demanda do bloco pelo produto.

Ao mesmo tempo em que os europeus precisam do gás, principalmente nos meses mais frios do ano, para a Rússia, a exportação desse derivado do petróleo é um dos principais meios de geração de divisas - e, consequentemente, do financiamento de suas operações militares.

Interesses em jogo

A guerra levou a Alemanha a suspender a inauguração do Nord Stream 2, o segundo ramal de um enorme gasoduto que liga os campos russos a um terminal alemão.

Antes mesmo do conflito, porém, os Estados Unidos já vinham pressionando a Alemanha a não fornecer os alvarás restantes para a operação do Nord Stream 2.

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O acordo entre a União Europeia e os Estados Unidos

A Comissão Europeia, braço executivo da UE, anunciou hoje a assinatura de um acordo com os Estados Unidos por meio do qual os norte-americanos ajudarão na busca por parceiros internacionais para assegurar aos países do bloco pelo menos 15 bilhões de metros cúbicos adicionais de gás natural liquefeito (GNL) até o fim do ano.

Entretanto, o acordo com os EUA abrange apenas uma fração da necessidade energética da UE. Em 2020, a Europa consumiu 541 bilhões de metros cúbicos de GNL. O documento também não esclarece quais países proverão a oferta adicional.

A União Europeia também se comprometeu a buscar a meta de assegurar, pelo menos até 2030, demanda para aproximadamente 50 bilhões de metros cúbicos por ano de GNL norte-americano adicionais, sem descuidar das metas de neutralização das emissões de carbono.

A UE quer economizar 170 bilhões de metros cúbicos de gás até 2030 por meio de iniciativas para fomentar a eficiência energética e a ampliação do uso de energia renovável.

O cálculo é que essas ações permitam ao bloco tornar-se independente do gás russo antes o fim da década, mas sem trocar seis por meia dúzia.

Acordo vem à tona durante visita de Biden à Europa

O acordo vem à tona durante visita de três dias do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, à Europa.

Em entrevista coletiva concedida em Bruxelas, Biden acusou o governo russo de usar o setor energético para "coagir e manipular seus vizinhos" e de usar os lucros da indústria para "guiar sua máquina de guerra".

Por sua vez, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, enfatizou a “amizade” entre Europa e Estados Unidos e disse que os objetivos do bloco são “reduzir essa dependência dos combustíveis fósseis russos e nos livrarmos disso”.

*Com informações da BBC e da Associated Press.

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