Nobel de Economia premia trio por pesquisas que ajudam combate à pobreza
Entre os laureados está a mais jovem da história da premiação, que também é a segunda mulher a cumprir o feito
O indiano Abhijit Banerjee, a francesa Esther Duflo e o americano Michael Kremer foram premiados nesta segunda-feira (14) com o Nobel de Economia. A organização viu no trabalho do trio uma “abordagem experimental para aliviar a pobreza global”.
Abhijit Banerjee, do Massachusetts Institute of Technology, Cambridge, nos Estados Unidos, nasceu em 1961, na Índia. O norte-americano Michael Kremer, da Universidade de Harvard, EUA, nasceu em 1964.
Já a francesa Esther Duflo, nasceu em 1972 e é a mais jovem vencedora a receber este Nobel, com 46 anos. Duflo também é a segunda mulher a conseguir o feito, já que em Elinor Ostrom foi a primeira ganhadora em 2009.
Essa é a sétima vez que um trio recebe o Nobel da categoria. Em 51 anos da categoria, 25 vezes apenas uma pessoa foi laureada e em outras 19 o prêmio foi para uma dupla.
Abhijit Banerjee e Esther Duflo, juntando-se muitas vezes a Michael Kremer, realizaram estudos similares em outras áreas e em outros países. “Os seus métodos de investigação experimental dominam agora totalmente as economias em desenvolvimento”, explicou a Academia Real de Ciências da Suécia.
O big three
Segundo a organização do prêmio, as pesquisas do trio trouxeram uma forma fragmentada de encarar a pobreza - ao invés tratar o tema como um todo, eles fracionaram em pequenas questões para buscar respostas factíveis com a cada uma das partes.
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"Como resultado direto de um de seus estudos, mais de cinco milhões de crianças indianas se beneficiaram de programas eficazes de aulas de reforço na escola", afirmou o comitê do Nobel. "Outro exemplo são os pesados subsídios para cuidados de saúde preventivos que foram introduzidos em muitos países."
Desde 1990, Kremer e os colegas introduziram intervenções experimentais em escolas no oeste do Quênia. Abhijit e Esther conduziram estudos semelhantes em outros países.
Um estudo realizado pelos cientistas mostrou que populações mais pobres são seriamente afetadas com o aumento dos preços em itens de cuidado de saúde preventiva.
Uma segunda pesquisa teve como resultado a triplicação do número de vacinas em aldeias que receberam acesso à clínicas móveis.
No campo da educação, os pesquisadores obtiveram efeitos em experimentos com refeições escolares gratuitas e distribuição de livros didáticos. Uma medida que se demonstrou muito eficiente foi a ajuda específica para alunos com dificuldade que elevou os resultados educacionais.
O comitê do Nobel declarou também que em duas décadas de estudo, "sua nova abordagem baseada em experimentos transformou a economia do desenvolvimento, que agora é um campo de pesquisa florescente".
Prêmio de R$ 3,85 milhões
A organização justificou a escolha dos pesquisadores dizendo que a redução da pobreza global é um dos temas mais urgentes da humanidade. “ Mais de 700 milhões de pessoas ainda subsistem com salários extremamente baixos", disse
"Por ano, cerca de cinco milhões de crianças com menos de cinco anos, ainda morrem com doenças que podem ser prevenidas ou curadas com tratamentos baratos. Mais de metade das crianças no mundo ainda abandonam a escola com competências básicas”, recordou o comitê do Nobel.
Os três vão dividir equivalente a R$ 3,85 milhões. O Nobel da Economia foi o último dos prêmios a ser anunciado este ano.
Oficialmente conhecido como o prêmio de ciências econômicas do Banco da Suécia em memória de Alfred Nobel, a distinção não foi criada pelo fundador, mas é considerada como parte dos prêmios Nobel.
A premiação foi criada pelo Riksbanken, o banco central sueco, em 1968, e o primeiro vencedor foi selecionado um ano depois.
*Com informações da RTP (emissora pública de televisão de Portugal)
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