🔴 JÁ ACERTOU AS CONTAS COM O LEÃO? O PRAZO ESTÁ CHEGANDO AO FIM – BAIXE GUIA GRATUITO E VEJA COMO DECLARAR O IR 2025

Estadão Conteúdo

Faltou transparência

Acionistas entram na CVM contra a Vale alegando omissão de riscos do negócio

Sócios da companhia a acusam de descumprir com o dever de divulgar amplas informações aos seus investidores acerca dos riscos e impactos de suas atividades

Estadão Conteúdo
30 de janeiro de 2019
16:00 - atualizado às 10:41
Barragem da Vale desaba em Brumadinho (MG)
Denúncia acionistas acontece cinco dias depois da tragédia do rompimento de barragem em Brumadinho - Imagem: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Um grupo de acionistas minoritários entrou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com pedido de abertura de inquérito contra a Vale, denunciando a mineradora por não contabilizar em seus relatórios os riscos do seu negócio, omitindo em seus balanços o risco socioambiental de seus empreendimentos. A denúncia acontece cinco dias depois da tragédia do rompimento da Barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, que pode ter provocado a morte de centenas de pessoas.

Os acionistas alegam que a companhia descumpriu com o dever de divulgar amplas informações aos seus investidores acerca dos riscos e impactos de suas atividades, incidindo em prática de manipulação de mercado, segundo informou a acionista Carolina de Moura, que desde 2010 frequenta as assembleias da Vale para votar contrariamente à empresa em questões que afetem o meio ambiente.

Segundo Moura, a denúncia feita à CVM frisa o rompimento da barragem de rejeitos em Brumadinho como um episódio de ocultamento dos riscos envolvidos. Segundo o documento, "a empresa, em várias oportunidades, foi alertada pela sociedade civil de que o rigor no processo de ampliação e continuidade da mina do Córrego do Feijão estava aquém do necessário, considerando-se o tamanho e potencial poluidor do empreendimento". A denúncia também aborda o rompimento da barragem do Fundão, em 2015, que revela "uma negligência da empresa em monitorar as barragens e corrigir problemas identificados".

Na terça-feira, 29, acionistas norte-americanos entraram com uma ação coletiva movida pela Rosen Law Firm contra a Vale, citando também como acusados dois executivos da empresa: o presidente, Fábio Schvartsman e o diretor financeiro, Luciano Siani Pires. O processo deu entrada no distrito leste da Corte de Nova York.

Além dos impactos e violações das atividades da empresa em Minas Gerais, o documento aborda também suas atividades no Pará e Maranhão. Para os acionistas, empreendimentos como Onça Puma, Salobo e S11D têm implicado em desrespeito aos modos de vida tradicionais, desterritorialização forçada, contaminação ambiental, desmatamento irregular, descumprimento de cláusulas de licenciamento ambiental, entre outras violações cujas repercussões não são devidamente comunicadas aos acionistas pela empresa.

"Não vamos nos concentrar só no problema de Minas, a Vale tem feito isso em todas as suas operações", disse Moura ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Segundo a ativista, vários alertas foram feitos à Vale nos últimos anos sobre as condições de suas barragens, e a mineradora ensaiou em 2009 um plano denominado Barragem zero, que incluía oito de suas 109 barragens em Minas Gerais. O preço do minério no entanto começou a cair e, segundo Moura, a Vale não levou o plano adiante. "Na verdade ela só ia fazer a desativação dessas barragens porque o preço do minério estava alto e era vantajoso para ela (Vale). Dentro das oito barragens selecionadas, duas já romperam (Fundão/Mariana e Brumadinho)", informou.

Leia Também

Segundo o documento entregue à CVM, a Vale não menciona a sua responsabilidade nos fatores de risco que gera às localidades nas quais atua, valendo-se de um "instrumento artificial para garantir a cotação de seu valor mobiliário, em verdadeira prática fraudulenta".

A denúncia pede à CVM que apure a responsabilidade da empresa e o ocultamento das informações devidas por lei. Para os acionistas, tais práticas, caso comprovadas, implicariam manipulação artificial dos preços dos valores mobiliários da empresa, e estariam sujeitas a penalidades como multas e suspensão de autorização ou registro, aplicáveis pela CVM. Os acionistas ainda pedem que seja informado ao Ministério Público Federal a possível ocorrência de crime de manipulação de mercado.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SEM APETITE

Warren Buffett não quer mais o Nubank: Berkshire Hathaway perde o apetite e zera aposta no banco digital 

16 de maio de 2025 - 7:58

Esta não é a primeira vez que o bilionário se desfaz do roxinho: desde novembro do ano passado, o megainvestidor vem diminuindo a posição no Nubank

SEXTOU COM O RUY

Você está buscando no lugar errado: como encontrar as próximas ‘pepitas de ouro’ da bolsa

16 de maio de 2025 - 6:03

É justamente quando a competição não existe que conseguimos encontrar ações com grande potencial de valorização

CASAMENTO DE GIGANTES

BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) se unem para criar MBRF. E agora, como ficam os investidores com a fusão?

15 de maio de 2025 - 20:26

Anos após a tentativa de casamento entre as gigantes do setor de frigoríficos, em 2019, a nova combinação de negócios enfim resultará no nascimento de uma nova companhia

DE SEGUNDA

Méliuz (CASH3) consegue mudar estatuto e pode adotar bitcoin (BTC) como principal ativo estratégico da tesouraria

15 de maio de 2025 - 19:10

Os planos da plataforma para investir em criptomoedas começaram no dia 6 de março, quando anunciou que havia usado 10% de seu caixa para comprar bitcoin

RESULTADO

Agronegócio não dá trégua: Banco do Brasil (BBAS3) frustra expectativas com lucro 20% menor e ROE de 16,7% no 1T25

15 de maio de 2025 - 18:55

Um “fantasma” já conhecido do mercado continuou a fazer peso nas finanças do BB no primeiro trimestre: os calotes no setor de agronegócio. Veja os destaques do balanço

O VILÃO FOI O COELHO

Americanas (AMER3): prejuízo de R$ 496 milhões azeda humor e ação cai mais de 8%; CEO pede ‘voto de confiança’

15 de maio de 2025 - 16:31

A varejista, que enfrenta uma recuperação judicial na esteira do rombo bilionário, acabou revertendo um lucro de R$ 453 milhões obtido no primeiro trimestre de 2024

DEPOIS DO CALVÁRIO

Ação da Oi chega a subir mais de 20% e surge entre as maiores altas da bolsa. O que o mercado gostou tanto no balanço do 1T25?

15 de maio de 2025 - 13:03

A operadora de telefonia ainda está em recuperação judicial, mas recebeu uma ajudinha para reverter as perdas em um lucro bilionário nos primeiros três meses do ano

ESQUELETO NO ARMÁRIO

Exclusivo: Disputa bilionária da Bradespar (BRAP4) com fundos de pensão chega a momento decisivo

15 de maio de 2025 - 9:15

Holding do Bradesco, a Bradespar classifica a causa, que pode chegar a R$ 3 bilhões,  como uma perda “possível” em seu balanço e não tem provisão

BALANÇO

Banco Pine (PINE4) supera rentabilidade (ROE) do Itaú e entrega lucro recorde no 1T25, mas provisões quadruplicam no trimestre

15 de maio de 2025 - 8:30

O banco anunciou um lucro líquido recorde de R$ 73,5 milhões no primeiro trimestre; confira os destaques do resultado

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O novo normal durou pouco: Ibovespa se debate com balanços, PIB da zona do euro e dados dos EUA

15 de maio de 2025 - 8:09

Investidores também monitoram a primeira fala pública do presidente do Fed depois da trégua na guerra comercial de Trump contra a China

ELAS TÊM CHANCE?

Queda de 90% desde o IPO: o que levou ao fracasso das novatas do e-commerce na B3 — e o que esperar das ações

15 de maio de 2025 - 6:15

Ações de varejistas online que abriram capital após brilharem na pandemia, como Westwing, Mobly, Enjoei, Sequoia e Infracommerce, viraram pó desde o IPO; há salvação para elas?

ANTES DO BALANÇO

Ação da Casas Bahia (BHIA3) sobe forte antes de balanço, ajudada por vitória judicial que poderá render mais R$ 600 milhões de volta aos cofres

14 de maio de 2025 - 11:51

Vitória judicial ajuda a impulsionar os papéis BHIA3, mas olhos continuam voltados para o balanço do 1T25, que será divulgado hoje, após o fechamento dos mercados

DO ROXO AO VERMELHO

Balanço do Nubank desagradou? O que fazer com as ações após resultado do 1T25

14 de maio de 2025 - 10:11

O lucro líquido de US$ 557,2 milhões no 1T25, um salto de 74% na comparação anual, foi ofuscado por uma reação negativa do mercado. Veja o que dizem os analistas

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Show de talentos na bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de agenda fraca

14 de maio de 2025 - 8:20

Ibovespa acaba de renovar sua máxima histórica em termos nominais e hoje depende do noticiário corporativo para continuar subindo

MERCADO DE ACESSO

Depois de negociar ações de pequenas e médias empresas brasileiras, BEE4 quer estrear na renda fixa no segundo semestre

14 de maio de 2025 - 6:03

Conhecida como ‘bolsa das PMEs’, startup busca investidores para levantar capital para empresas que faturam até R$ 500 milhões ao ano

BALANÇO DO ROXINHO

Nubank (ROXO34) atinge lucro líquido de US$ 557,2 milhões no 1T25, enquanto rentabilidade (ROE) vai a 27%; ações caem após resultados

13 de maio de 2025 - 18:23

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco digital do cartão roxo atingiu a marca de 27%; veja os destaques do balanço

MERCADO DE CAPITAIS

Com bolsa em alta, diretor do BTG Pactual vê novos follow-ons e M&As no radar — e até IPOs podem voltar

13 de maio de 2025 - 17:19

Para Renato Hermann Cohn, diretor financeiro (CFO) do banco, com a bolsa voltando aos trilhos, o cenário começa a mudar para o mercado de ofertas de ações

REAÇÃO AO RESULTADO

Yduqs no vermelho: Mercado deixa ações de recuperação após balanço fraco. Ainda vale a pena ter YDUQ3 na carteira?

13 de maio de 2025 - 13:08

Para os analistas, a Yduqs (YDUQ3) apresentou resultados mistos no 1T25. O que fazer com os papéis agora?

REAÇÃO AO RESULTADO

Hapvida (HAPV3) dispara na B3 com balanço mais forte que o esperado, mas perda de beneficiários acende sinal de alerta. Vale a pena comprar as ações?

13 de maio de 2025 - 12:37

A companhia entregou resultado acima do esperado e mostrou alívio na judicialização, crescimento da base de clientes ainda patina. Veja o que dizem os analistas

DE VOLTA ÀS ORIGENS

Elo, agora em 3 fatias iguais: Bradesco, Banco do Brasil e Caixa querem voltar a dividir a empresa de pagamentos igualmente 

13 de maio de 2025 - 11:24

Trio de gigantes ressuscita modelo de 2011 e redefine sociedade na bandeira de cartões Elo de olho nos dividendos; entenda a operação

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar