China fala em cooperação “sem limites” com a Rússia em tempos de guerra e manda recado aos EUA
Ministro das Relações Exteriores chinês reforça independência e diz que cooperação entre Pequim e Moscou não tem áreas proibidas

A China pode até estar ao lado da diplomacia quando o assunto é colocar um fim à invasão da Rússia à Ucrânia, mas isso não significa que a relação com Moscou esteja abalada. Muito pelo contrário.
Prova disso é que o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, enfatizou os fortes laços de Pequim com Moscou em uma entrevista coletiva na segunda-feira (07).
“A relação China-Rússia é valorizada por sua independência”, disse Wang. “Estamos determinados [a manter o relacionamento] livre de interferências ou discórdias semeadas por terceiros.”
O ministro chinês fez referência à declaração conjunta dos países sobre uma “nova era” de relações internacionais que se seguiu a uma reunião de alto nível no início de fevereiro entre o presidente chinês, Xi Jinping, e o presidente russo, Vladimir Putin.
A declaração também dizia que não havia “limites” ou “áreas proibidas” de cooperação, sem mencionar a Ucrânia.
“Enviamos a mensagem inequívoca ao mundo de que a China e a Rússia se opõem às tentativas de reviver a mentalidade da Guerra Fria ou provocar um confronto baseado em ideologia”, disse Wang. “A amizade entre os povos chinês e russo é sólida.”
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Afinal, de que lado está a China?
Desde o início da guerra, Pequim tentou se posicionar mais longe da Rússia do que o retratado depois que Xi e Putin se encontraram.
O Ministério das Relações Exteriores da China se recusou a chamar a situação na Ucrânia de “invasão” e sustentou que as negociações são necessárias para a resolução.
Wang repetiu as mesmas posições em suas declarações de hoje. O ministro chinês disse que, em vez de provocar ou perseguir a concorrência com a China, os Estados Unidos devem trabalhar para restaurar as relações no “caminho certo”.
Taiwan, uma questão à parte
Wang retratou a relação com a Rússia como separada das relações da China com outros países ou regiões.
“O relacionamento da China com a Rússia é separado das relações com a Europa”, disse Wang.
Ele acrescentou que o relacionamento de Pequim com Taiwan é separado do conflito da Rússia com a Ucrânia, que ele disse ser um assunto entre os dois países. Ele manteve a posição de Pequim de que Taiwan faz parte dos assuntos internos da China.
O governo chinês em Pequim declarou repetidamente que pretende se reunificar com Taiwan. A ilha na costa da China continental é democraticamente autônoma, mas reivindicada pela República Popular da China.
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