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Isabelle Santos

Isabelle Santos

Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.

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‘É gostoso esperar com uma Selic de 15% ao ano’, mas quem não ajustar a carteira agora ‘vai pagar mais caro’, diz Lucas Tambellini ; confira os melhores momentos do gestor da Lifetime no  ‘Onde Investir no 2º Semestre’

Lucas Tambellini, gestor de ações da Lifetime, participou do painel sobre alocação do “Onde Investir no 2º Semestre” e revelou como o investidor deve se posicionar agora

Isabelle Santos
Isabelle Santos
5 de julho de 2025
14:00 - atualizado às 18:29

Diante do cenário de incertezas fiscais, inflação acima da meta e escalada dos juros, a alocação das carteiras de muitos investidores em 2025 ficou quase que totalmente  concentrada em renda fixa

Afinal, como diz o gestor de renda variável da Lifetime, Lucas Tambellini, com uma Selic de 15% ao ano é “gostoso esperar”. Mas ele também alerta que,  quem ficou alocado apenas na renda fixa, “já perdeu um semestre”

Isso porque, enquanto a Selic deve pagar um retorno de 15% ao ano, o Ibovespa entregou a mesma rentabilidade apenas no primeiro semestre

Nesse sentido, o gestor da Lifetime defende que é hora do investidor começar a pensar na alocação da carteira com foco no médio e longo prazo. 

Tambellini esteve presente no “Onde Investir no 2º Semestre”, evento organizado pelo Seu Dinheiro em parceria com o Money Times. 

Para conferir a entrevista completa, basta clicar no vídeo abaixo:

Durante a sua participação no painel sobre alocação, o gestor da Lifetime explicou como o investidor deve preparar a carteira de investimentos, diante do atual cenário do mercado e também já pensando no impacto dessas escolhas para os próximos 2 a 3 anos. 

A seguir, você confere os melhores momentos da participação de Lucas Tambellini no painel de alocação do “Onde Investir no 2º Semestre” e as principais recomendações do gestor para montar o portfólio equilibrado

Com a Selic a 15% ao ano, o investidor precisa realocar a carteira para o segundo semestre?

Lucas Tambellini Primeiramente, para quem olha a alocação e faz a gestão, a grande verdade é que sair de 14,75% para 15% muda muito pouco. O grande ciclo foi a gente ver ali perto de 10% para esses 14,75% e 15% ao ano. 

Eu acho que o que ficou de mais importante do comunicado do Branco Central foi o comprometimento com a meta da inflação. Então, quando a gente olha a pesquisa Focus nas últimas semanas, a gente já estava vendo uma revisão de inflação para baixo, principalmente nesse ano, e o comprometimento do BC ajuda nas previsões de juros de médio e longo prazo. 

Assim, o investidor que fica muito na lupa do curto prazo… “ah, agora eu vou aplicar todo o meu dinheiro na renda fixa pós-fixada, liquidez diária por que tá dando 15%”... Ok, mas e se daqui a dois anos a gente não estiver lá? 

Se a gente estiver de novo numa Selic de um dígito, o investidor precisa ver essa locação de uma forma geral. Então, separando eu acho que é assim, olhando do lado do Banco Central, acho que foi uma mensagem boa, uma mensagem dura. 

Provavelmente esse ano a gente não deve ter queda de juros aqui no Brasil. Ainda mais agora se o petróleo realmente ficar num nível mais forte por conta da questão geopolítica do Irã, mas a mensagem forte acho que ajuda a sinalização de que pelo menos o Banco Central ainda está comprometido com alguma coisa. Isso ajuda os juros longos e ajuda a gente a pensar um pouco mais nessa parte de renda fixa e na bolsa em 5, 10 anos a frente para fazer uma carteira balanceada.

E o que você está olhando para o longo e médio prazo?

Lucas Tambellini – Esse primeiro semestre acho que serve como exemplo pra maior parte dos investidores e dos gestores. Se a gente voltar um pouquinho atrás, provavelmente a gente virou o ano com todo mundo muito pessimista: “O Brasil vai acabar, o câmbio tá R$ 6,30, a bolsa tá 120.000 pontos, a NTN-B tá quase perto de 8% ao ano, o mundo acabou”.

Eu, como faço gestão desde 2007, tenho sempre a sensação de que quando a gente acha que o Brasil vai virar Venezuela, é hora de comprar. Quando a gente acha que o Brasil virou Alemanha, é hora de vender. Brasil é Brasil, é um país cíclico, que tem problemas estruturais que precisam ser combatidos, como infraestrutura e educação. 

Então, a gente sempre vai ter esse fantasma da inflação, mas o grande ponto que eu quero deixar aqui é o seguinte: para quem ficou super conservador…. “não, eu vou ficar super conservador, o país vai acabar”... a gente viu a bolsa subindo muito, a gente viu os juros fechando, principalmente na ponta um pouco mais curta e o dólar que bateu nos R$6,30, quase ali na virada do ano, voltando para os R$5,50.

Ou seja, quem se desesperou e mandou todo o investimento para fora a R$ 6,30 [dólar],  não deu certo. E quando a gente pensa em alocação, precisamos sair um pouquinho do dia a dia. Não, quero uma carteira hoje que é totalmente atrelada à Selic a 15% ao ano, porque o cenário muda.

Assim, a bolsa subiu em um semestre, o que a Selic vai subir o ano todo. Então, fazer essa diversificação eu acho importante de um modo geral. Olhando os ativos, a sensação que eu tenho é que a gente tava na virada do ano precificando muito o fim do mundo. 

Para quem já investe há um pouco mais de tempo, vai ter esse número na cabeça: “quando eu compro o título de inflação, uma NTN-B que paga cupom, paga IPCA mais um COPOM, quando você olha numa janela de 10, 15 anos e você compra esse título, por exemplo, pagando acima de 6% é sempre um bom ativo. 

Da mesma forma, quando olhamos a bolsa brasileira, a gente está na menor relação contra todos os outros fundos. Assim, o que me parece é que os ativos viraram o ano numa precificação muito ruim. Não estou dizendo que não tem motivo, mas o grande ponto aqui é realmente parece que estava tudo muito amassado, os ativos de risco estavam valendo muito pouco. 

Agora, há um sinal de melhora por vários fatores, e o tema eleições está na mesa. E o gringo é muito pragmático, assim, eu trabalhei boa parte da minha vida fazendo road shows na Europa, Estados Unidos, e o gringo é mais pragmático que a gente aqui. Ele olha e fala: "Bom, a bolsa brasileira foi a pior dentre os mercados emergentes, tem uma Selic de 15% ao ano”. Então, ele toma o dinheiro lá [nos Estados Unidos] a 4% ao ano para aplicar aqui.

O Brasil tem uma reserva de mais de US$ 300 bilhões. Então, ele entende que tem um risco, mas também um upside e, por isso, tem sido o grande comprador deste ano, de um modo geral dos ativos de risco.

O que define o atual momento e como o investidor brasileiro pode se preparar?

Lucas Tambellini – O problema do Brasil não é a foto. Eu gosto muito de fazer esse exercício assim: “ah, eu tô lá na no foguete do Elon Musk, fiquei um ano na Lua, voltei e aí vou perguntar: ‘como é que tá o Brasil?’”. Aí as pessoas me falam: "ah, o PIB está crescendo mais de 2% há alguns anos, o desemprego está super baixo, a gente não está tendo uma crise de inadimplência no sistema bancário e as empresas mais líquidas do Brasil, que estão na bolsa, estão com índice de endividamento baixíssimo comparado, por exemplo, com 2016”.

Então, quando eu olho esse cenário, a foto me diria que os preços de ativos estariam posicionados de uma melhor forma. O problema é o filme. Se a gente continuar com esse problema fiscal, o Banco Central com a tarefa de apagar o fogo e o governo jogando gasolina no fogo, como é que fica esse equilíbrio? 

Se a gente imaginar que isso tem algum tipo de mudança de cenário, que vai ter um pouco mais de visibilidade, que a gente vai controlar um pouco mais os gastos e que a gente não vai arrastar essa fórmula até 2030, 2035 e a gente vai continuar nessa expansão de gastos, eu acho que a gente tem uma melhora em termos de precificação de ativos. 

De um modo geral, o que aconteceu no primeiro semestre e que pode continuar acontecendo no segundo semestre é: primeiro, a atividade não foi horrorosa, lucro das empresas listadas em bolsa continua numa trajetória positiva em expansão de lucro; o próprio déficit fiscal, tirando o problema climático do Rio Grande Sul do ano passado, ficou ali próximo de zero. 

Então, as pessoas meio que se acalmaram um pouco. Mas o mais importante é que isso tudo o gringo percebeu, mas o local ainda não percebeu muito. O gringo já começou a fazer esse movimento [entrar na bolsa brasileira]. E a gente tem, para mim, dois gatilhos clássicos do porque que isso aconteceu. O primeiro que, quando eu falo com o investidor estrangeiro, muitos deles perderam o rali da Argentina. Se você olhar os ativos argentinos, com 12, 13 meses [de mudança política], eles já começaram a reagir. 

Mas é difícil para o investidor estrangeiro, porque comprar Argentina significa comprar ações do Mercado Livre, uma empresa de petróleo, uma empresa de bancos. 

Aqui não, a bolsa brasileira é infinitamente maior. A infraestrutura, o PIB, a população, aqui é tudo muito maior do que a Argentina. Então, eles começaram a olhar isso com relativo e relativo bons olhos. Mas eu acho que tem um fator que também é independente, que foi o “Liberation Day” do Trump. Assim, a sensação que eu tenho é que mercado americano, S&P, títulos, de um modo geral é um diamante. Isto é, você sempre tem que diversificar sua carteira no mercado americano. 

O diamante não trinca, mas só para ficar fácil, vamos imaginar que ele teve um trincadinho. Você é um investidor global que tem 90% do seu dinheiro nos Estados Unidos. Mas diante desse “trincadinho” na maior economia do mundo, você decide reduzir para 85%. Você ainda vai continuar tendo muito dinheiro nos Estados Unidos, só que esse 5% que sai é muito dinheiro para todo mundo. 

Sobra dinheiro para todo mundo. E o Brasil se engloba dentro da caixinha dos países emergentes. E aí, quando a gente olha esses países emergentes,  Índia e China são os maiores players. Juntos, eles são mais ou menos uns 40, 45% desse mercado emergente. Só que depois da guerra da Rússia e da Ucrânia houve uma troca, reduziu-se a posição da China — porque ficou aquele mau humor com relação ao apoio à Rússia — e foi pra Índia. 

Na prática, você trocou um país de bilhão de pessoas por outro país de bilhão de pessoas, então faz sentido você trocar entre eles ali. Outros dois países que são muito importantes são Taiwan e Coreia do Sul que, querendo ou não, são derivados da bolsa dos Estados Unidos, mais precisamente das Bigtechs. 

Então, você está comprando a empresa aqui nos Estados Unidos, mas quem fornece para ela? Ou Taiwan ou Coreia do Sul. Então, quem sobra dentre esses outros países emergentes? México, Brasil, América Latina em geral. E a gente tem visto os bancos estrangeiros, Goldman Sachs, JP Morgan, Morgan Stanley falando muito sobre isso: “olha, tá tendo uma rotação [do fluxo de capital]. Tá saindo um pouco de dinheiro lá [nos EUA], só que um pouco lá é muito aqui. E esse muito aqui talvez, nesse momento, seja para esses outros países emergentes.

Nesse aspecto, o Brasil está muito barato. Seja na operação de renda fixa, de câmbio, operação de carry, que é pegar o dinheiro lá e aplicar aqui, seja na bolsa, como a gente estava muito, muito, muito amassado, fomos um dos piores emergentes o ano passado, agora o gringo já está se posicionando um pouco mais. 

O investidor local, eu sei que é super difícil combater em qualquer argumento contra uma Selic de 15%. Com uma Selic de 15% é gostoso não fazer nada. O que a gente tem que fazer é tentar é provocar uma discussão saudável com os clientes de um modo geral e dizer: "olha, se em algum momento as coisas melhorarem e a Selic não for mais 15% a.a., voltar para um juros real normal, sei lá, de 9%, 8%, como é que a gente tem que se posicionar? 

Então, tem que ter um pedacinho aqui [juros], vamos ‘surfar’ aqui, vamos ter uma liquidez ainda que razoável, mas vamos olhar um pouquinho ali pra frente porque tem muita coisa fora do lugar. E o cliente que fizer esse mix bem feito, vai olhar a carteira dele num horizonte de 2, 3 anos e vai ver que continua rodando acima de 1% ao mês nesse mix de produtos, que não só na Selic. 

Se ele deixar para comprar os outros produtos quando a Selic já estiver em 9% ao ano, se isso acontecer, ele vai pagar tudo 40, 50% mais caro, com certeza.

Quais as possibilidades além da renda fixa para o investidor brasileiro?

Lucas Tambellini – A gente teve muita evolução. Quando eu entrei no mercado em 2007, não existia mercado de renda fixa. Se você olhar os dados da B3 hoje, nos últimos 2 anos, a renda fixa é maior do que a renda variável. Hoje essa indústria ficou super madura, a maior parte dos clientes provavelmente tem CRI, CRA, LCI, LCA, debenture incentivada…

Então, acho que essa é uma notícia boa. Para o investidor é bom, para as empresas é bom, pois não depende 100% de bancos, para a robustez do sistema, eu acho que é super interessante. Então, obviamente, que a gente tem essa classe [nas carteiras]. 

Falando da Lifetime agora, a gente tem o perfil ultra conservador, conservador, moderado, agressivo e ultra agressivo. E o que a gente vê nesses cinco perfis é, assim: imagina uma curva normal, tem muito pouco cliente no agressivo e no ultra agressivo. A maior parte dos clientes estão mais perto de conservador com moderado e ultra conservador. Então, pensando numa carteira moderada, a gente tem trabalhado com mais ou menos uns 10% em renda fixa com liquidez

Porque a gente tem visto essas oscilações no mercado e a gente faz muitos calls táticos [compra e venda de ativos], seja em renda variável, em juros, ou em câmbio... A gente leva para o comitê e pensa: "ó, só que está muito fora do lugar, tem um upside aqui, vamos fazer [uma operação] aqui." 

Por isso, é importante ter liquidez nesse mar que a gente está navegando, cheio de incertezas [...] A gente tem mais ou menos uns 12,5%,15% da carteira em prefixados, 30% de inflação, que são essas Bs longas [NTN-Bs] – e eu acho que esse é o ativo hoje que ainda está mais fora do lugar – e o resto a gente tem em pós-fixados. Ou seja, a participação de renda fixa oscila entre uns 70 e 80%. 

O resto, multimercados, ações ainda são uma posição relativamente tímida, mas ela já existe. No perfil moderado ela é 7,5%  em renda variável, a gente aumentou recentemente. Mas, de um modo geral, essa é a vantagem de estar tudo muito barato, de os ativos estarem todos muito bons. Hoje, você não precisa ficar tomando muito risco desnecessário para fazer uma carteira. 

E só complementando em relação à renda fixa, um risco que eu vejo que os clientes têm, de um modo geral, é sempre essa perseguição ao CDI. Essa lupa do, "ah, meu investimento rendeu 96% do CDI, foi péssimo”. Essa lógica é um pouco mais complexa, porque 96% do CDI com a Selic a 15% é muito melhor do que 110% do CDI se os juros forem 6%, falando de valores nominais no seu bolso. A grande verdade é essa. 

Então, como a Selic está muito grande eu acho que em algum momento pode acontecer de “ah, esse mês o mercado chacoalhou, eu fiz 94% do CDI”, está ok. Mas pensando em dois anos, será que não vale a pena colocar um pouco mais de risco na carteira? Porque o dia que essa Selic fechar, você estará bem posicionado. Na Lifetime, a gente tenta pensar um pouco nesse mix.

Oportunidades ‘no meio do caminho’: como o investidor pode capturá-las no segundo semestre?

Lucas Tambellini – Todo mundo quer ganhar dinheiro, mas também todo mundo quer dormir. Hoje, olhando para o segundo semestre e o ano que vem, eu acho que a primeira coisa que os clientes deveriam fazer é pensar assim: “preciso ter uma conversa com o meu especialista, com o meu banker, eu preciso sair da zona de conforto da Selic a 15% para não perder uma oportunidade lá na frente”. 

O segundo passo é olhar essa estratégia de 2, 3 anos e tentar começar a fazer aos poucos. Por exemplo, investimentos na bolsa. O cliente que nunca teve investimento na bolsa, como é que faz para ele comprar? Bom, talvez não compre um fundo ou uma estratégia long only — quando o gestor está sempre entre 90% e 100% comprado em ações. 

Mas você tem outras estratégias. É possível comprar uma estratégia long bias, em que na parte long, você está comprado em tudo que você gosta e o bias é como se fosse a defesa. Então, tem uma estrutura de defesa por trás da estratégia. Nessa estratégia, se a bolsa sobe 10% em um mês, você vai subir um pouco menos porque você está comprando um fundo que tem um hedge, que tem uma proteção. 

Mas se cair 10%, você também vai cair menos, 3%, 4%. Então assim, você começa a colocar o pé no mercado de ações. Eu tenho visto clientes olhando posições de dividendos… “Bom, então vou comprar aqui uma carteira aí de dividendos, porque se der uma chacoalhada, eu sei que aqui tem 8%, 9%, 10% ao ano, ainda isento, para ter uma carteira talvez um pouco mais defensiva”. Então, esses clientes estão começando a colocar o pé e podem ir aumentando isso ao longo do tempo. 

Suponha que você quer ter 10% em ações daqui 12 meses se acontecer isso, isso e isso. Bom, à medida que vai acontecendo, você vai aumentando sua alocação. Eu participo do comitê de alocação e meu foco sempre foi mais ações e para o cliente, de um modo geral, é importante pensar na estratégia antes de começar a executar.

Muitas pessoas fazem o movimento e aí depois, no meio do chacoalhão, decidem a pensar na estratégia. Aí geralmente tomam uma decisão errada, né? Então assim, quem chegou no final do ano [2024] e falou: "não, acabou o mundo" e foi para o ultra conservador perdeu um semestre já. 

É hora de repensar e falar: "será que eu vou perder o segundo semestre ou não?”. Pensando em Brasil especificamente, eu tenho poucas dúvidas. Acho que as coisas estão relativamente e dadas, o PIB está mais ou menos dado,  a Selic de novo, se é 15% ou 14,75%, acho que muda pouco a agulha... A questão aqui é quando é que vai começar a cair os juros, pois vai cair em algum momento.

Cada vez que a gente se aproxima de 2026, a gente vai conseguir olhar e ter a clareza de quem são os candidatos, em quem que a gente pode votar, em quem que a gente não pode. Eu estou sendo apartidário, tá? Só estou dizendo que hoje ninguém sabe [quem são os candidatos], a gente vai saber para valer em abril do ano que vem quais são as reais possibilidades. 

Do lado de aumento de gastos, o governo tem feito algumas medidas, mas tudo meio a conta gotas. Então, não é algo que estressa o mercado de uma vez só, e o mais importante, de novo, o PIB está subindo, a gente não tem um risco muito caótico de inadimplência em pessoa física. Empresa médio, pequeno porte tem um pouco mais, o cenário não está tão trivial, mas aqui me parece que não vai sair nada muito do lugar no segundo semestre. Acho que nós vamos ficar meio que no mesmo lugar. 

A minha dúvida é maior lá fora. Seja pela questão geopolítica, as notícias estão oscilando muito rápido, o Trump tem imprimido uma velocidade maior do que o mercado esperava. Acho que esse é o susto.  Mas depois que passam 15, 20 dias, vira a notícia velha. E notícia velha não faz mais nada no preço. Tudo assusta na primeira semana, depois as pessoas param, olham fundamentos  e aí as coisas começam a se ajustar.

Como adaptar as carteiras a esse novo cenário de rápidas mudanças?

Lucas Tambellini – O que a gente vem fazendo na Lifetime, desde o segundo semestre do ano passado, é ter um um pedaço, 10%, 15% aplicado no DI com liquidez grande para poder fazer operações táticas. Então, por exemplo, a gente fez nesse semestre sete operações táticas, utilizando renda variável, e ganhamos  dinheiro em todas. 

Seja em  operações de financiamento de coberto, ou simetrias de fechamento de capitais. Tem bastante empresa fazendo OPAS, que é a oferta para fechar o capital, e tem dinheiro na mesa ali para quem compara contra renda fixa. Então, é olhar um pouco isso. Nesse mundo de hoje, que as coisas estão mais rápidas, ter um pedacinho da carteira para você conseguir operar esses movimentos de estresse, de quase uma esquizofrenia, eu acho que que vai bem. 

Por exemplo, nosso gestor de offshore levou pro comitê quando o S&P caiu de 6.100, 6.200 pontos para 5.400, 5.300 pontos, e a gente comprou um pouco mais de bolsa americana. Não só o S&P, mas também ETFs. E aí, nessa estratégia, deu 10%, 15% de repique. Pronto, diminui e volta para sua locação natural. Eu acho que dá para fazer um pouco disso. 

Eu tenho sentido alguns clientes: “ah, eu quero ter minha alocação, sei lá, de 20% a 30% nos Estados Unidos”. Bom, se você quer ter 20% a 30% nos Estados Unidos e hoje você tem 10%, aproveita. O dólar está em R$5,50. Então, ter um pouco de liquidez me parece fazer sentido. 

No resto é aumentar um pouquinho [a alocação] de ativos que estão fora do lugar e que se a gente tiver um cenário melhor em 2, 3 anos, estão muito desvalorizados. E se nesse contexto a Selic vai a 10% ao ano,  você vai subir 70%, 80% [com esses ativos desvalorizados]. 

Então, aumentar aos poucos essa exposição a ativos desvalorizados e ter um pouco dessa liquidez, nessa velocidade de como as coisas se comportam. A sensação que eu tenho hoje é que a informação vai muito mais rápido. Então, quando a gente vê essas “porradas” [volatilidade dos ativos] é muito rápido. 

A China falou para o Irã: “ó, não dá para fechar a distribuição de petróleo” e o petróleo caiu 8%. Já no outro dia, [o petróleo] chegou a subir 8% com o dia fechado. Então, ter um pouco de liquidez nessa jogada de hoje em dia, eu acho que é importante. Até as coisas ficarem mais claras. Então, acho que uns 10%, 15% de liquidez no DI é justíssimo para poder pegar essas oscilações de mercado e maximizar o retorno da carteira

Ações americanas: ainda vale a pena ter na carteira?

Lucas Tambellini –  Lá fora, eu acho que a gente ainda vai passar por uns dois, três meses deste rotation de “ó, tira um pouco de dinheiro lá [Estados Unidos] porque eu tenho muito e compro outros lugares”. Depois disso, ainda é difícil dizer como é que vai acabar essa equação americana de inflação

Porque, dos produtos que você consome, muitos são importados. Por exemplo, bens duráveis na casa de um americano ou é 100% importado ou tem alguma peça nele que é importada. Então, você vai aumentar a inflação. Como é que o Fed vai equilibrar? Qual é a parte boa disso? Que o juros está acima de 4% ao ano, ou seja, tem gordura para queimar. 

A gente já viu no COVID, né? Precisou, derruba os juros que a atividade volta a aquecer e vamos embora. Mas eu não sei o quanto tempo essa rotação dura, tá? Me parece que nos próximos meses ainda dura, mas deve ficar ali um tempo ainda. Olhando essa rotação a Europa parou de ser o patinho feio. A Europa era um negócio que não saia do lugar. 

A gente passou muito tempo, o dólar se dando muito bem contra o euro, isso fechou um pouco e muito tempo o PIB da Europa também não saia do lugar. Mas, desde o ano passado, mais ou menos entre o segundo e o terceiro trimestre, a Europa começou a reagir. Muito por conta das eleições na Alemanha. O pacote de investimentos alemão é o maior da história, isso puxou a projeção de PIB europeu todo para cima. 

Então, nessa guerra comercial, ela está relativamente bem e posicionada junto com a América Latina… Quando eu falo de Brasil, que a gente tá dentro dos emergentes, eu acho que esse é um ponto legal da gente dividir: quando você vai comprar mercados emergentes, você compra o que o mercado fala que é growth, que é crescimento. São países que estão muito lá embaixo em tudo, inclusive infraestrutura… “Ah, Brasil tem menos de 50% de saneamento, então compra Sabesp”.

Então você compra crescimento, mas não é o caso. Agora a gente está falando de PIB global sendo revisado para baixo. Não é um superciclo de commodities, não é um super ciclo de crescimento global. Então, por que você vai comprar mercados emergentes? Na verdade, você vai comprar países emergentes que não dependem tanto disso

Por isso, eu acho que o Brasil está se dando tão bem esse ano, porque ele não é um país puro e simplesmente de crescimento. Ele [o Brasil] é muito mais de value [valor] do que de crescimento. Se a gente olhar as bolsas, por exemplo, falando agora de renda variável, dentro dos mercados emergentes, as duas maiores bolsas em termos de representatividade de value eram Rússia e Brasil. 

Rússia não existe mais desde a guerra, saiu do índice, não dá mais para comprar Rússia, então você compra o Brasil. Acho que de um modo geral, esse movimento de rotação parece que vai levar mais alguns meses até essa equação americana se ajustar. E quem não tem Estados Unidos tem que ter, de um modo geral é mais ou menos entre 20% e 30%. Não dá para apostar contra [os EUA]

Então, eu tenho visto essa rotação: Europa e dentro dos mercados emergentes, acho que os destaques são o México e América Latina. O Chile também está indo super bem. Essas têm sido as regiões para onde o dinheiro está indo mais fácil. E no Brasil, obviamente que estamos aí nesse lado mais positivo.

Qual a alocação ‘fora do comum’ para o segundo semestre?

Lucas Tambellini –  Então, eu não diria que é o menos óbvio, mas foi o que não andou. As NTN-Bs de um modo geral, assim, com uma duration de 7, 8 anos ou a de [vencimento em] 2035, acho que não fechou muito. E aqui você está comprando risco fiscal na veia. Falar que comprar IPCA mais 7% e alguma coisa me parece um carrego excepcional

Acho que isso dentro do nosso portfólio hoje, é o menos óbvio. Outra coisa que é menos óbvia, mas que o cliente de um modo geral precisa de assessoria para isso, são os investimentos alternativos. Tem muita coisa que chega para a gente com taxa interna de retorno (TIR) de 25% a 35% ao ano. Tem um monte de empresas fazendo empreendimento, e não só empresas listadas. Então, a gente tem bastante coisa diferente para olhar. 

Eu acho que um percentual pequeno da carteira hoje para esse tipo de alternativo também faz sentido. Porque o dinheiro está muito caro no banco. E aí essa empresa tá dizendo assim: "eu não tenho essa entrada no banco. Eu sou o tipo de empresa que se a Selic está a 15% ao ano, eu estou tomando [financiamentos] a 25%, 30% ao ano no banco. Então, eu prefiro fazer investidor direto e vou fazer meu projeto aqui para ganhar para pagar 25% 30% ao ano, porque mesmo assim eu ganho dinheiro”. 

Então eu acho que o que foi renda fixa há 4, 5 anos, que é era muito pouco fomentado, aí virou aquele boom… Eu acho que é legal e faz parte da maturidade do mercado brasileiro. E eu tenho visto bastante coisa legal de alternativos, mas de novo assim, esse aqui não dá para fazer sozinho de jeito nenhum. Tem de estar  com alguma indicação de alguma empresa que te ajudou a fazer uma curadoria. Porque, a cada 10 projetos que entram lá na Lifetime, a gente aprova um, dois. 

Como distribuir os ativos na carteira do 2º semestre?

Lucas Tambellini – Então, pensando no segundo semestre, eu ainda acho que ter uma parte do portfólio livre, seus 10%, 15%, para pegar essas anomalias que tem entre semanas, acho que é essencial. Acho que a maior parcela [da carteira] disparada ainda tem que ser renda fixa, assim, não tem jeito. O Brasil com esses juros, é impeditivo não imaginar que a maior participação tenha que ser renda fixa, mas eu não esqueceria a bolsa

Tem muita coisa barata, mas muito mesmo, de graça. Tem inúmeras empresas na bolsa brasileira com zero endividamento. Então, não importa onde está a Selic, essa empresa não se machuca… Crescendo de 15% a 20% ao ano, gerando fluxo de caixa livre de 15% a 20%, pagando 8% de dividendos e negociando a seis, 7 vezes Preço sobre Lucro (P/L). Então, acho que o investidor que não tem nada ou teve ações no passado e quer voltar a colocar na carteira, a hora é agora.

Quando eu penso em investir em qualquer ativo, penso em três coisas básicas: Primeiro, está barato? Segundo ponto, não adianta eu comprar um ativo que está barato, mas que vai quebrar. O endividamento da bolsa hoje está mais ou menos 2,5 vezes Dívida Líquida/Ebitda (lucro operacional) . Para a gente ter uma ideia, em 2016 foi 7 vezes. E o terceiro grande ponto é quando você compra um ativo, você quer saber para quem você vai vender. 

Não adianta você comprar aquele terreno que um amigo teu te indicou no lugar que você coloca uma placa lá de vendas e ninguém nunca mais te faz uma oferta. Melhor comprar aqui na Faria Lima, que você vai vender rápido. E quem são os dois grandes possíveis compradores? A pessoa física aqui no Brasil, já que estamos com a menor alocação de bolsa do brasileiro em 25 anos. E se você puxa qualquer ciclo também nesse período, quando a Selic cai, o investidor começa a fazer o cálculo de custo de oportunidade e começa a comprar bolsa. 

Então, acho que o investidor local vai vir em algum momento. Não acho também é muito agora [no curto prazo] com a Selic 15%. Outro possível comprador é o investidor estrangeiro, nessa call de rotação global. Então, eu acho que a gente está comprando um ativo que você vai ter para quem vender lá na frente.

E-book gratuito: confira os melhores momentos e as principais recomendações de todos os painéis do ‘Onde Investir no 2º Semestre’

Estes foram os principais insights da participação de Lucas Tambellini durante o evento  “Onde Investir no 2º Semestre”. Entretanto, além das recomendações sobre alocação, o evento contou com outros 6 painéis com nomes importantes do mercado financeiro em:

  • Estratégia e cenário macroeconômico; 
  • Ações brasileiras
  • Fundos imobiliários; 
  • Ativos pagadores de dividendos;
  • Ações internacionais; 
  • Renda fixa; e 
  • Criptomoedas. 

E você pode conferir os painéis na íntegra clicando neste link. Além disso, a equipe do Seu Dinheiro compilou os melhores momentos, bem como as indicações de cada painel em um e-book sobre “Onde Investir no 2º Semestre”

O e-book vai ao ar em breve é 100% gratuito. Para ter acesso à este material, basta clicar no link abaixo e seguir as instruções. 

Pode ficar tranquilo, pois em nenhum momento você será cobrado por esse conteúdo. 

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27 de junho de 2025 - 10:00

Apesar das incertezas do cenário macroeconômico global, analista aponta três motivos para aposta em ação tech da China – confira

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O que esperar do cenário macroeconômico e como investir estrategicamente? João Piccioni vai responder essas dúvidas no ‘Onde Investir no 2º Semestre’

27 de junho de 2025 - 7:00

João Piccioni é um dos convidados do painel sobre macroeconomia e estratégia do evento ‘Onde Investir no 2º Semestre’, organizado pelo Seu Dinheiro; veja como participar

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Selic a 15% ao ano é um ‘alerta’ para os investidores que querem poder ‘travar’ retornos de dois dígitos na renda fixa; confira 5 alternativas

26 de junho de 2025 - 16:00

O mercado acredita que a Selic chegou ao seu pico e as expectativas é de queda nos prêmios da renda fixa – veja como aproveitar algumas das últimas oportunidades

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Novas formas de pagamento vêm aí? Amazon e Walmart estudam criar stablecoins; Visa e Mastercard adiantam movimentos

26 de junho de 2025 - 10:00

Bastou o Wall Street Journal (WSJ) noticiar que Walmart (WALM34) e Amazon (AMZO34) discutem a criação de suas próprias stablecoins, que as ações de Visa (VISA34), Mastercard (MSCD34), American Express (AXPB34), PayPal (PYPL34) e Block (XYZ, na NYSE) caíram de 2% a 6% na bolsa de Nova York (NYSE) e na Nasdaq. O movimento ocorreu […]

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Onde investir no 2º semestre: Lucas Tambellini, da Lifetime, aponta tendências de alocação para o resto do ano

25 de junho de 2025 - 14:00

Lucas Tambellini estará à frente do painel de Alocação do Onde Investir no 2º Semestre; veja como acompanhar o evento completo

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Quais ações comprar no 2º semestre? Lucas Stella, do Santander Asset, aponta oportunidades em evento online e gratuito

24 de junho de 2025 - 10:00

Especialista em análise de ações, Lucas Stella discute o que esperar da renda variável brasileira em evento online e gratuito promovido pelo Seu Dinheiro; inscreva-se para acompanhar

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Ação do agronegócio deixada ‘de lado’ pode surpreender com dividendos e valorização, diz analista

23 de junho de 2025 - 10:00

Confira qual é a ação do agronegócio que pode gerar renda e valorização para investidor, agora e no longo prazo, segundo analista

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Como investir em FIIs daqui até o fim do ano? Gabriel Barbosa, sócio e diretor de gestão da TRX, explica no ‘Onde Investir no 2º Semestre’

22 de junho de 2025 - 10:00

Especialista em fundos imobiliários participa de painel sobre o mercado de FIIs no segundo semestre e comenta em quais investir na busca pelos melhores resultados

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Criptomoedas favoritas para investir agora: especialistas recomendam ter Bitcoin e outros 15 ativos na carteira; veja quais são

21 de junho de 2025 - 10:00

Mesmo em meio a turbulências no cenário global, as criptomoedas têm mostrado força em 2025. Com a recente trégua na guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, os ativos ganharam novo fôlego e os retornos têm chamado atenção. O Bitcoin, principal criptoativo do mercado, já valorizou mais de 12% desde o início do […]

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‘Ainda está muito barato e abaixo da média histórica’ diz analista sobre o Ibovespa – veja 3 gatilhos que podem fazer a bolsa decolar e 10 ações para investir

21 de junho de 2025 - 8:00

Durante sua participação no Onde Investir, programa mensal do Seu Dinheiro, Larissa Quaresma, da Empiricus Research, avaliou que o Ibovespa ainda tem muito espaço para subir

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O que esperar da renda fixa com a Selic a 15% a.a.? Reinaldo Le Grazie, ex-diretor do Banco Central, vai apontar oportunidades no ‘Onde Investir no 2º Semestre’

20 de junho de 2025 - 12:00

Ex-BC e sócio da Panamby Capital, Reinaldo Le Grazie vai compartilhar as perspectivas para a renda fixa em evento online e gratuito do Seu Dinheiro

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 Decisão do Copom pode ter sido ‘gatilho’ para as ações, mas ‘é legal se antecipar e se posicionar antes do corte da Selic’, recomenda analista

20 de junho de 2025 - 8:41

Selic a 15% ao ano marca o pico do ciclo de juros e analista vê o momento como oportuno para se posicionar em ativos de risco

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É hoje: Copom define os rumos da taxa Selic nesta quarta (18); acompanhe análise ao vivo após a decisão de juros

18 de junho de 2025 - 10:00

O Giro do Mercado, programa produzido pelo Money Times, entrará ao vivo para comentar o que esperar da economia após a ‘Super Quarta’ hoje (18), às 18h30

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Para onde vai a Selic nesta quarta-feira (18)? Às vésperas do Copom, o mercado está ‘dividido’ – veja o que esperar e onde investir após a reunião

16 de junho de 2025 - 14:00

O Money Times, portal de notícias parceiro do Seu Dinheiro, organizou uma programação especial para os investidores saberem como se posicionar após as decisões de juros no Brasil e nos EUA; confira

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CVM aprova recompra de cotas em FIIs: veja 5 fundos imobiliários para comprar e aproveitar a medida agora, segundo analista

16 de junho de 2025 - 8:00

Caio Araujo, analista de fundo imobiliários da Empiricus Research, detalhou o novo mecanismo e seus benefícios durante o programa Onde Investir em Junho, do Seu Dinheiro

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Rodrigo Azevedo, gestor do fundo que antecipou a escalada de juros global e entregou 321,53% de retorno, é um dos convidados do ‘Onde Investir no 2º semestre’

16 de junho de 2025 - 7:00

Ex-diretor do Banco Central vai participar do painel macroeconômico do evento “Onde Investir no 2º Semestre”, organizado pelo Seu Dinheiro

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Onde investir no 2º semestre? Andressa Durão, do ASA, aponta perspectivas para os ativos internacionais em evento gratuito 

13 de junho de 2025 - 16:00

Após primeiro semestre turbulento nos mercados globais, especialista em mercado internacional discute o que esperar dos próximos meses; veja como acompanhar

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