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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

SÓ NO ‘BLACK’

Por que o Nubank quer acabar com os 200% de CDI no cartão Ultravioleta? Diretora revela os planos para o público de alta renda

Em entrevista ao Seu Dinheiro, a diretora do Nubank Ultravioleta, Ally Ahearn, contou sobre os planos estratégicos para cativar os clientes endinheirados e fazê-los migrarem para o banco digital roxinho

Camille Lima
Camille Lima
20 de agosto de 2025
7:56 - atualizado às 9:50
Ally Ahearn, diretora do segmento Nubank Ultravioleta, fala sobre novo cartão para alta renda.
Ally Ahearn, diretora do segmento Nubank Ultravioleta, fala sobre novo cartão para alta renda. - Imagem: Divulgação

Os clientes de alta renda podem dar adeus ao rendimento de 200% do CDI no cashback das compras com o cartão Ultravioleta. Isso porque o Nubank anunciou, na noite da última terça-feira (19), o fim do retorno turbinado — mas, segundo Ally Ahearn, diretora do segmento Nubank Ultravioleta, há um motivo estratégico por trás dessa mudança.

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Segundo a diretora, a “morte” desse benefício, que passa a valer em 30 de setembro, abriu caminho para vantagens mais competitivas para clientes de alta renda.

“Mais de 90% dos clientes terão um cashback maior a partir de agora do que teriam acumulando os rendimentos do CDI, pensando nos clientes atuais. Então, estamos muito felizes em trazer esse valor para os clientes", disse a executiva.

Em entrevista ao Seu Dinheiro, Ahearn contou sobre os planos estratégicos do banco digital para cativar os clientes endinheirados e fazê-los migrarem para o Nubank.

Ahearn afirma que o foco do banco hoje não é apenas aumentar a base de clientes de alta renda, mas principalmente fortalecer a fidelidade e o engajamento desses clientes com os produtos diferenciados anunciados ontem.

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“Sempre queremos fazer ambas as coisas, mas você precisa ter um produto que todo mundo ama. Expansão vem como consequência de oferecer algo que faz o cliente dizer: ‘Uau, isso é incrível’. E os nossos earnings mostraram isso, como o Nubank consegue aumentar a base da mesma forma que continua ganhando principalidade”, disse.

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Nas palavras da executiva, o objetivo agora é menos sobre crescimento acelerado e mais sobre garantir que o cliente continue dentro do ecossistema Nubank e leve a vida financeira para o banco digital.

Segundo Ahearn, o Nubank já alcançou 40% de penetração entre clientes de alta renda no Brasil. Questionada sobre metas futuras, ela não revelou números específicos do Ultravioleta.

“Uma parte da estratégia é como fidelizar os clientes de alta renda, que precisam de produtos melhores, e a outra é como criar produtos para atrair os seis a cada 10 que ainda não estão conosco dentro do ecossistema Nubank hoje”, disse a executiva.

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Para efeito de contexto, a CEO do Nubank no Brasil, Livia Chanes, afirmou que, só no ano passado, o banco mais que dobrou o número de clientes Ultravioleta no país. No último balanço, o Nu somava 3 milhões de clientes de alta renda, considerando as operações no Brasil, México e Colômbia.

As novidades do Nubank Ultravioleta

Na noite da última terça-feira (19), o Nubank anunciou uma série de novidades para o Ultravioleta. Confira:

  • Cada gasto no cartão de crédito agora rende 2,2 pontos por dólar gasto ou 1,25% de cashback — aumento de 25% em relação ao modelo anterior;
  • No Nu Viagens, cada gasto gera 9 pontos por dólar ou 5% de cashback;
  • Recebimento imediato dos pontos ou cashback, sem precisar esperar o fechamento da fatura, com saldo que não vence e é intercambiável;
  • Transferência de pontos para programas com companhias aéreas Latam Pass, Smiles e Azul Fidelidade;
  • 4 visitas gratuitas por ano às salas VIP da rede Priority Pass;
  • eSim de viagem com 10GB, com renovação anual automática;
  • IOF zero em compras internacionais, com estorno em até 7 dias úteis;
  • Conta Global com spread zero.

“Em termos dos 200% do CDI, entendemos que 1,25% de cashback e 2,2 pontos por dólar são muito mais vantajosos para a maioria dos usuários. Você precisaria ficar muito tempo sem mexer e usufruir do cashback para que 200% do CDI valessem mais a pena. É muito melhor para a maioria dos clientes. Gostamos que o cliente aproveite nosso produto e tenha uma experiência realmente incrível. Quando você tem 200% do CDI, você está incentivando o cliente a não resgatar [o dinheiro], em vez de usar para ter uma viagem incrível, que é o que ele quer no final das contas”, afirmou a diretora do Ultravioleta.

Segundo a CEO, Livia Chanes, o foco de melhorias do Nubank Ultravioleta está no território de viagens: “Encontramos oportunidade de criar um produto bacana para clientes de alta renda, que já são muito exigentes e bem servidos no mercado.”

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Além de benefícios em viagens e cashback, o Nubank também mira novidades no segmento de investimentos, mas Ahearn não revelou detalhes do que vem pela frente.

“Todos esses benefícios que lançamos hoje importam, mas também tem outras frentes, como investimentos. Temos trabalhado em uma agenda super forte de criar um produto ainda mais adequado para o nosso cliente de alta renda em investimentos.”

Benefícios para os clientes de alta renda aumentam — e o preço da mensalidade também

O novo cartão chega ao mercado hoje e será disponibilizado gradualmente para toda a base do Nubank Ultravioleta. 

Junto com os benefícios, o banco também atualizou as condições de elegibilidade: agora, a mensalidade será de R$ 89, com isenção para quem gastar acima de R$ 8 mil por mês ou tiver R$ 50 mil investidos no Nubank. 

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Já os clientes atuais manterão as condições antigas — mensalidade de R$ 49 e a isenção com R$ 5 mil em gastos na fatura ou R$ 50 mil investidos — pelos próximos 12 meses.

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