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Maria Eduarda Nogueira

Maria Eduarda Nogueira

Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em Comunicação e Marketing Digital na ESPM. Já trabalhou com comunicação institucional e jornalismo de viagens. Atualmente, é repórter de lifestyle do Seu Dinheiro. Está sempre disponível para falar sobre inovação, livros e cultura pop.

PRONTA PRA IR MAIS LONGE

Dividendos da Embraer em 2025? Itaú BBA faz projeções otimistas para EMBR3, mesmo após a alta expressiva da ação 

Para os analistas, a fabricante de aviões ainda tem muito a entregar para os acionistas, mesmo após alta expressiva nos últimos meses

Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
23 de janeiro de 2025
16:29 - atualizado às 16:30
Dois jatos da Embraer no céu com logo da companhia sobreposto
Imagem: Felipe P (Embraer)

Não importa que a Embraer (EMBR3) tenha sido a ação com a melhor performance da bolsa nos últimos tempos – só em 2024, a alta foi de 150%. Nem que ela tenha um valor de mercado de R$ 45 bilhões e represente 2,3% do Ibovespa

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Ainda não foi o suficiente. Para o Itaú BBA, a ação pode ir ainda mais longe.

E o problema é que o investidor brasileiro não está prestando a atenção que deveria na fabricante aérea.

Segundo os analistas, a crença de que o rali já passou, a falta de familiaridade com o case e o foco excessivo no segmento de aviação comercial tem feito com que os investidores deixem esse “bonde” passar.

Mas a mensagem da instituição é clara: sim, ainda dá tempo de investir – e lucrar – com a Embraer. 

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"Estamos reiterando nossa recomendação de compra para a Embraer. Para 2025, esperamos forte geração de caixa e margens em melhoria, marcando a evolução da empresa para um negócio mais resiliente e diversificado. Apesar da recente valorização, vemos um potencial de alta significativo”, escrevem. 

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Ainda é tempo

O simples fato de que a Embraer foi a melhor ação do Ibovespa tanto nos últimos 12 quanto 18 meses já seria motivo para brilhar os olhos de qualquer investidor. Ainda mais em um contexto em que a bolsa brasileira não vive um momento muito bom.

Acontece que, como já se sabe, retornos passados não são garantia de ganhos futuros.

Neste caso, no entanto, o Itaú BBA acredita que o raio pode cair duas vezes no mesmo lugar. 

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Isso porque, segundo os analistas, existem diversos fatores que contribuem para a continuidade da boa performance da ação, como o desempenho operacional robusto, o crescimento dos lucros, o valuation atrativo e o potencial aumento do interesse dos investidores.

A expectativa é que o papel tenha uma taxa interna de retorno de aproximadamente 13% em dólares, sem considerar o segmento de aviação comercial, defesa e o negócio de carros voadores da EVE. Com tais opcionalidades, o retorno poderia chegar a 20%. 

O preço-alvo para o ADR de Embraer (recibo da ação negociado na bolsa dos Estados Unidos) é de US$ 51. Atualmente, o papel negocia a cerca de US$ 41. 

A Embraer além da aviação comercial

Embora a divisão de aviação comercial e de defesa recebam  maior atenção do noticiário e dos investidores,o Itaú BBA alerta para o fato de que elas são praticamente irrelevantes para o EBIT (Lucro Antes de Juros e Impostos) da companhia, pois representam apenas 7% deste resultado. 

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Por outro lado, os segmentos de aviação executiva e serviços são responsáveis pela maioria esmagadora dos lucros da Embraer e mantêm um ritmo de crescimento de 12% ao ano, em um cenário conservador. 

As perspectivas para ambas as linhas de negócio são positivas. 

Espera-se que a receita da aviação executiva cresça a uma taxa de 11% ao ano até 2028, impulsionada por fatores como:

  • Aumento da capacidade de entrega (de 130 aeronaves em 2024 para 165 em 2027);
  • Forte demanda com um backlog (pedidos realizados, mas ainda não entregues) de aproximadamente 180 jatos;
  • Inflação anual de preços de 3% a 5%; e
  • Margens EBIT estáveis.

Já a área de serviços pode ver um crescimento de 14% ao ano, impulsionado por serviços de frota e receitas de manutenção de turbinas.

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Há chances de dividendos da Embraer em 2025?

Outro pilar da tese de investimento do Itaú BBA que justifica a compra de ações da Embraer – mesmo depois de toda a alta – é o fato de que a empresa está seguindo uma tendência de redução das dívidas.

Com isso, não seria uma surpresa imaginar o pagamento de dividendos pela companhia ainda este ano. 

“Prevemos que a empresa encerrará 2024 com uma dívida líquida de cerca de US$ 300 milhões (0,4x Dívida Líquida/EBITDA), mas atingirá uma dívida líquida neutra até o final de 2025, favorecida pelo aumento das entregas e pelo capex controlado. Acreditamos que isso poderia permitir que a ERJ comece a pagar dividendos já este ano”, explicam os analistas. 

Apesar disso, a instituição alerta para o fato de que a natureza do negócio requer investimentos contínuos em aeronaves. Portanto, embora o BBA esteja otimista com a desalavancagem e com o pagamento aos acionistas no curto prazo, este não é um cenário que se vislumbra no médio e longo prazo.

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