Dívidas de até R$ 7,5 bilhões: ações da Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) decolam hoje depois de acordo com governo
Acordo da Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) com a AGU visa regularizar dívidas previdenciárias e fiscais no valor de cerca de R$ 7,5 bilhões

Os ventos de otimismo e renovação do início do ano parece ter renovado os ares dos investidores com relação às ações das companhias aéreas Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) nesta segunda. Ambas estão alçando voo na B3 depois de anunciarem um acordo para renegociar passivos bilionários.
O acordo com a Advocacia-Geral da União (AGU) visa regularizar dívidas previdenciárias e fiscais no valor de cerca de R$ 7,5 bilhões, somando as duas empresas. Deste montante, a maior parte, R$ 5 bilhões para ser mais exata, são relativos à Gol.
A combinação de esforços para melhorar a saúde financeira, somada à sensibilidade do mercado às notícias sobre redução de passivos, faz com que agora as ações das duas empresas liderem os ganhos na B3 nesta segunda (6/1).
Por volta das 16h de hoje, os papéis GOLL4 já acumulavam uma alta de 13,77%, negociados a R$ 1,57. Já os da AZUL4 tiveram alta de 14,13% até o mesmo período, negociados a R$ 4,28.
Detalhes do acordo da Gol com a AGU
Com a Gol, o acordo com a AGU visa equacionar os débitos fiscais da companhia aérea e das subsidiárias. Está previsto o parcelamento de débitos previdenciários e não previdenciários, assim como a aplicação de descontos sobre multas, juros e encargos na forma da legislação.
Além disso, prevê a possibilidade de abatimento de parte do saldo devedor com prejuízo fiscal e base de cálculo negativa de Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL).
Leia Também
No entanto, é importante lembrar que a celebração do acordo não impactará o endividamento líquido financeiro. Somado a isso, a reestruturação financeira da empresa por meio do procedimento de Chapter 11 permanece necessária. O Seu Dinheiro contou detalhes desse processo e você pode conferir aqui.
A companhia aérea reportou nas informações financeiras intermediárias referentes ao período de nove meses finalizado no dia 30 de setembro de 2024, um endividamento líquido financeiro total de R$ 27,6 bilhões e prejuízo líquido de R$ 830 milhões no trimestre.
Na última sexta (3), após o fechamento do mercado, também divulgou relatório operacional mensal do período de 1 a 30 de novembro de 2024, apresentado ao Tribunal de Falências dos Estados Unidos, conforme exigido durante seu processo de Chapter 11.
Vale lembrar que os dados são preliminares e não foram auditados pela Gol ou revisados.
No período, a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 176 milhões, Ebitda de R$ 448 milhões e margem Ebitda de 26%. O Ebit foi de R$ 278 milhões, com margem de 16%. A receita líquida foi de R$ 1,739 bilhão.
Em novembro, a Gol tinha dívida líquida de R$ 31,023 bilhões. O caixa, equivalentes de caixa e aplicações de curto prazo, totalizavam R$ 2,206 bilhões e as contas a receber eram de R$ 3,672 bilhões.
E como funcionará a recuperação fiscal da Azul (AZUL4)?
No caso da Azul, o acordo com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e a Receita Federal abrange dívidas de aproximadamente R$ 2,9 bilhões que devem dar à empresa uma maior previsibilidade e alívio financeiro no curto prazo.
Uma saída e tanto para as ações da companhia, que recuaram cerca de 80%, conquistando o indesejado título de pior desempenho do Ibovespa em 2024.
Esse novo cenário, no entanto, ajuda a empresa na busca por estabilidade em uma zona de turbulência que perdurou o ano de 2024 inteiro. Os prejuízos financeiros da empresa chegaram a R$ 203,1 milhões, em termos ajustados, no terceiro trimestre de 2024, por isso os investidores acompanham com preocupação a reestruturação de dívidas da aérea.
Nas últimas semanas, a Azul lançou as ofertas de troca de dívidas com credores com vencimentos em 2028, 2029 e 2030, com o objetivo de melhorar a liquidez e a estrutura de capital, a fim de evitar novas inadimplências. Tudo para voltar a operar de forma tranquila como fazia nos bons ventos do passado.
Nem toda boa notícia é favorável: entenda por que o UBS mudou sua visão sobre Itaú (ITUB4), mesmo com resultados fortes
Relatório aponta que valorização acelerada da ação e preço atual já incorporam boa parte dos ganhos futuros do banco
Azul (AZUL4) dá mais um passo na recuperação judicial e consegue aprovação de petições nos EUA
A aérea tem mais duas audiências marcadas para os dias 15 e 24 de julho que vão discutir pontos como o empréstimo DIP, que soma US$ 1,6 bilhão
A acusação séria que fez as ações da Suzano (SUZB3) fecharem em queda de quase 2% na bolsa
O Departamento do Comércio dos EUA identificou que a empresa teria exportado mercadorias com preço abaixo do normal por quase um ano
Uma brasileira figura entre as 40 maiores empresas com bitcoin (BTC) no caixa; confira a lista
A empresa brasileira tem investido pesado na criptomoeda mais valiosa do mundo desde março deste ano
Em um bom momento na bolsa, Direcional (DIRR3) propõe desdobramento de ações. Veja como vai funcionar
A proposta será votada em assembleia no dia 30 de julho, e a intenção é que o desdobramento seja na proporção de 1 para 3
Nvidia (NVDA34) é tetra: queridinha da IA alcança a marca inédita de US$ 4 trilhões em valor de mercado
A fabricante de chips já flertava com a cifra trilionária desde a semana passada, quando superou o recorde anteriormente estabelecido pela Apple
Cyrela (CYRE3) quase triplica valor de lançamentos e avança no MCMV; BTG reitera compra — veja destaques da prévia do 2T25
Na visão do banco, as ações são referência no setor, mesmo com um cenário macro adverso para as construtoras menos expostas ao Minha Casa Minha Vida
Ações da Braskem (BRKM5) saltam mais de 10% na bolsa brasileira com PL que pode engordar Ebitda em até US$ 500 milhões por ano
O que impulsiona BRKM5 nesta sessão é a aprovação da tramitação acelerada de um programa de incentivos para a indústria petroquímica; entenda
Tenda (TEND3): prévia operacional do segundo trimestre agrada BTG, que reitera construtora como favorita do setor, mas ação abre em queda
De acordo com os analistas do BTG, os resultados operacionais foram positivos e ação está sendo negociada a um preço atrativo; veja os destaques da prévia o segundo trimestre
Mais um acionista da BRF (BRFS3) pede a suspensão da assembleia de votação da fusão com a Marfrig (MRFG3). O que diz a Previ?
A Previ entrou com um agravo de instrumento na Justiça e com um pedido de arbitragem para contestar a relação de troca proposta, segundo jornal
Jeff Bezos vende mais US$ 666 milhões em ações da Amazon (AMZN34); saiba para onde está indo esse dinheiro
Fundador da Amazon já se desfez de quase 3 milhões de papéis só em julho; bilionário planeja vender cerca de 25 milhões de ações até maio de 2026
Ação do Inter (INTR) ainda tem espaço para subir bem, segundo o Citi — mas rentabilidade de 30% em 2027 ainda não convence
O Citi elevou estimativas para lucro e rentabilidade do Inter, além de aumentar o preço-alvo das ações, mas acha que plano 60-30-30 não deve se concretizar por completo
Produção pode salvar o segundo trimestre da Vale (VALE3)? Citi faz as contas e mantém cautela
Para o banco americano, os resultados do 2T25 devem apresentar melhora da produção e potencial alta no minério de ferro, que está sob pressão
BitChat: fundador do Twitter lança app que rivaliza com o WhatsApp e funciona sem internet
Aplicativo criado por Jack Dorsey permite trocar mensagens via Bluetooth ou Wi-Fi local; projeto mira privacidade, descentralização e resistência à censura
JBS (JBSS32) cai mais de 3% na B3 após previsões nada saborosas para o segundo trimestre
Goldman, XP e Itaú BBA cortam projeções e destacam a pressão nos EUA em um trimestre amargo para a gigante das carnes
Itaú BBA eleva projeção para o Ibovespa até o fim de 2025; saiba até onde o índice pode chegar
Banco destaca cenário favorável para ações brasileiras com ciclo de afrouxamento monetário e menor custo de capital
Falta de OPA na Braskem não é o que preocupa o BTG: o principal catalisador da petroquímica está em outro lugar — e não tem nada a ver com Tanure
Embora as questões de governança e mudança de controle não possam ser ignoradas, o verdadeiro motor (ou detrator) é outro; veja o que dizem os analistas
Enquanto Banco do Brasil (BBAS3) sofre o peso do agronegócio, Bradesco (BBDC4) quer aumentar carteira agrícola em até 15% na safra 2025/26
O Bradesco traçou uma meta ousada: aumentar sua carteira agrícola entre 10% e 15% para a safra 2025/2026; veja os detalhes da estratégia
XP cobra na Justiça a Grizzly Research por danos milionários após acusações de esquema de pirâmide
A corretora acusa a Grizzly Research de difamação e afirma que o relatório causou danos de mais de US$ 100 milhões, tanto em perdas financeiras quanto em danos à sua reputação
Fundador da Hypera (HYPE3) estabelece acordo para formar bloco controlador — e blindar a empresa contra a EMS; entenda
Mesmo com a rejeição da oferta pela Hypera em outubro do ano passado, a EMS segue demonstrando interesse pela aquisição da rival