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Micaela Santos

Micaela Santos

É repórter do Seu Dinheiro. Formada pela Universidade São Judas Tadeu (USJT), já passou pela Época Negócios e Canal Meio.

OFENSIVA FASHION

Adeus, IPO? Após recall nos EUA, Shein tenta “limpar a barra” no Reino Unido para abrir capital

A gigante chinesa do varejo eletrônico precisou recolher centenas de secadores de cabelos por risco de eletrocussão; fast fashion alega que seus produtos são testados e seguros

Micaela Santos
Micaela Santos
31 de janeiro de 2025
18:36 - atualizado às 18:37
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Aplicativo da Shein no celular - Imagem: iStock.com/Kenneth Cheung

Não é só o brasileiro que não desiste. Os chineses da Shein também seguem na batalha para abrir capital da gigante de moda em Londres, após o fracasso na bolsa de Nova York. Mas além de todos os entraves que a empresa tem sofrido para isso, ela enfrenta uma nova questão: provar para os londrinos que seus produtos são realmente seguros.

Um primeiro passo foi dado nesta sexta-feira (31): a Shein emitiu um comunicado sobre as medidas implementadas para garantir a segurança dos itens vendidos na plataforma. 

Com isso, a companhia embarca numa ofensiva para limpar a imagem da fast-fashion chinesa junto às autoridades e enfim abrir seu capital na bolsa de Londres. 

O anúncio ocorre cerca de uma semana após seu primeiro recall de segurança de produto nos EUA desde 2021. Na semana passada, a Shein teve de recolher mais de 300 escovas de secador de cabelo por risco de eletrocussão ou choque nos consumidores. 

Segundo a Shein, foram feitos mais de 2 milhões de testes de segurança de produtos no ano passado usando laboratórios líderes do setor, como Bureau Veritas e Intertek. 

A gigante de moda também enfatizou que seus fornecedores devem obrigatoriamente enviar documentação para itens como brinquedos, dispositivos médicos e eletrônicos. Além disso, a empresa chinesa tem feito ações de sustentabilidade e até criou uma ONG. 

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Em entrevista à CNBC, um porta-voz da Shein afirmou que a empresa conduz diversos testes de segurança em produtos próprios e também de terceiros em sua plataforma. 

Embora os testes de segurança de produtos sejam comuns para itens vendidos por um varejista — mesmo que sejam vendidos somente on-line, já que a empresa pode ser responsabilizada de acordo com as leis de proteção ao consumidor — a responsabilidade dessas grandes plataformas não é tão clara quando se trata de vendedores terceirizados no marketplace. Dessa forma, os testes para esses produtos acabam sendo mais raros. 

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O que falta para a Shein abrir capital na bolsa de Londres?

Fato é que a chinesa tem tentado conquistar legisladores do Reino Unido e aliviar as preocupações de que está vendendo produtos perigosos ou feitos com trabalho forçado. 

Após falhar na missão de tocar o sino em Nova York, a varejista chinesa cruzou o Atlântico para tentar um IPO na Terra do Rei Charles, mas também tem enfrentado empecilhos. 

Além de denúncias de trabalho análogo à escravidão, a china tem sido apontada por práticas  de greenwashing (quando uma empresa se apropria da pauta ambiental, sem fazer esforços efetivos para conservação do meio ambiente). 

Soma-se a tudo isso o fato de que, mesmo que Londres aceite negociar a ação da Shein, a empresa precisa da aprovação do regulador chinês para tornar-se uma companhia pública. 

No início deste mês, a companhia compareceu em uma audiência parlamentar britânica para ser questionada sobre a cadeia de suprimentos da empresa. 

Assim como nos EUA, a Shein é acusada de usar matéria-prima da região de Xinjiang, conhecida pelo trabalho forçado de membros da etnia uigur. A empresa, no entanto, se recusou a responder.

Quando perguntado se a empresa acredita que há trabalho forçado em Xinjiang, os advogados da companhia disseram que não cabe à empresa ter um “debate geopolítico” e repetiu uma frase que a Shein costuma usar quando questionada sobre sua cadeia de suprimentos: “Cumprimos as leis e regulamentações dos países em que operamos”.

O IPO da Shein

Os primeiros rumores sobre um possível IPO da Shein no Reino Unido surgiram em junho do ano passado. Na operação britânica, a empresa de moda chinesa seria avaliada em aproximadamente 50 bilhões de libras (equivalente a R$ 362 bilhões, na cotação atual). 

Em novembro de 2023, a Shein, avaliada em US$ 66 bilhões no mercado, chegou a entrar com pedido confidencial na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, a SEC.

No entanto, a oposição norte-americana apelou ao xerife do mercado de capitais dos EUA para analisar ou mesmo bloquear a oferta pública. 

Embora tenha sido fundada na China e agora seja sediada em Cingapura, as ligações da Shein com Pequim são motivo de preocupação para Washington.

*Com informações da CNBC

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