A Smart Fit (SMFT3) vai perder o ‘shape’? Rede de academias supera guidance após crescimento bombado em 2024, mas bancão prevê menor rentabilidade daqui para frente
A empresa fitness cresceu 21% em relação ao ano anterior, com a abertura de 305 unidades — a maior adição de academias da história do grupo
A Smart Fit (SMFT3) começou o verão de 2025 “no shape”. A gigante do mercado fitness acelerou o passo de aberturas de academias e encerrou o ano com um patamar recorde de expansão da rede de musculação — mas tem bancão achando que o grupo pode perder um pouco da forma a partir de agora.
A “bodybuilder” da bolsa brasileira cresceu 21% em relação ao ano anterior, com a abertura de 305 academias. Trata-se da maior adição de unidades do segmento da história da empresa.
A companhia também renovou o recorde de maior expansão trimestral no quarto trimestre de 2024, com 152 adições nos três últimos meses.
Apoiada pela aceleração da expansão da marca Bio Ritmo e a integração do Grupo Velocity, a Smart Fit também conseguiu furar o topo do guidance estipulado para o ano passado, que previa a abertura de 280 a 300 academias.
Diante do crescimento “bombado” em 2024, a Smart Fit (SMFT3) terminou o ano com um total de 1.743 academias, sendo 81% unidades próprias e o restante franquias.
As ações da empresa operam em alta nesta terça-feira (7). Por volta das 15h48, os papéis subiam 4,09%, negociados a R$ 18,05. No acumulado de um ano, porém, a companhia amarga desvalorização da ordem de 25% na B3.
Leia Também
A expansão da Smart Fit (SMFT3) em 2024
Vale destacar que os números acima abrangem apenas o segmento de academias da Smart Fit.
Se considerado ainda o segmento de Studios — que contempla também a rede de estúdios de spinning Velocity —, o crescimento total do grupo foi de 29% no comparativo anual, para 1.878 unidades.
De acordo com o fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a administração “segue confiante na execução do plano de expansão para os próximos períodos”.
O crescimento da Smart Fit deve ser impulsionado pela demanda por serviços fitness, pela robustez do balanço e pela disciplina na alocação de capital.
Segundo a empresa, isso deve resultar na “consistência dos retornos financeiros obtidos nas diversas regiões e cidades da América Latina”.
O crescimento da rede de academias na América Latina
De olho na expansão por região, no ano passado, o Brasil registrou a chegada de 117 novas unidades. Já o México contou com 77 inaugurações de academias em 2024.
A região “Outros América Latina” — que inclui operações próprias da Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Paraguai, Peru, Panamá e Uruguai e as franquias de El Salvador, Equador, Guatemala, República Dominicana e Honduras — somou 111 aberturas no período.
Excluindo o resultado das operações brasileiras, as aberturas de academias da Smart Fit no exterior representaram 62% das adições do ano — agora representando 53% do total de academias da gigante dos esportes.
Leia também:
- Smart Fit fará aumento de capital de até R$ 177,23 milhões e distribuição de JCPs de R$ 258 milhões
- Smart Fit lotada? Empresa anuncia planos de abrir mais academias, enquanto base de alunos cresce 18%; veja os destaques do 3T24 de SMFT3
Smart Fit (SMFT3) acelera crescimento, mas com menor rentabilidade
Na avaliação do Santander, a expansão mais forte do que o esperado da Smart Fit (SMFT3) no final do ano demonstra a capacidade da empresa de ter sucesso em regiões subpenetradas, mantendo disciplina operacional.
No entanto, os analistas avaliam que o crescimento acelerado em 2024 mostra desafios de rentabilidade no curto prazo.
“Acreditamos que esse ritmo acelerado de crescimento pode indicar uma expansão mais branda da lucratividade ao longo de 2025”, escreveram os analistas.
“Reconhecemos que um número ligeiramente maior de aberturas no curto prazo pode pressionar o capex [investimentos] e a rentabilidade”, acrescentaram.
Apesar da pressão no retorno neste ano, o banco manteve recomendação “outperform” — equivalente a compra — para as ações SMFT3 devido à “capacidade da empresa de superar projeções dos analistas e seu próprio guidance, mantendo uma sólida economia por unidade e anunciando entradas ambiciosas em novos mercados”.
O Santander fixou o preço-alvo para as ações em R$ 29,00 para o fim de 2025, o que implica uma valorização potencial de 67% em relação ao último fechamento.
Bradesco BBI pode se tornar um dos maiores acionistas da CCR (CCRO3) — e tudo por causa das dívidas do Grupo Mover
O banco pode se tornar um dos maiores acionistas da companhia de infraestrutura ao assumir quase toda a participação do Mover, um dos principais investidores da empresa
Olha nos classificados: Depois da leve alta de ontem, Ibovespa se prepara para mais um dia difícil pela frente hoje
Petróleo acima dos US$ 80 e juros das Treasuries de 10 anos próximos de 5% mantêm pressão sobre os mercados financeiros internacionais
Mais uma vitória para os irmãos Batista: Justiça derruba decisão que favorecia o “rei do gás” e valida compra de usinas pela Âmbar
O presidente do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região validou os contratos de usinas termelétricas da Eletrobras compradas pela Âmbar em meados de 2024 por R$ 4,7 bilhões
Ações da Petz (PETZ3) saltam quase 9% com expectativa renovada de aval do Cade para fusão com a Cobasi
No fim de semana, o noticiário foi dominado por rumores de que a aprovação do Cade para a combinação de negócios das gigantes do mercado pet está próxima de sair do papel
BTG Pactual (BPAC11) pode saltar 40% em 2025 e ainda pagar bons dividendos, diz JP Morgan — mas há outros bancos na mira dos analistas
BTG e outro gigante do setor bancário são escolhas populares entre os investidores, que hoje preferem ações com rendimentos elevados com proventos ou com menor risco de queda de lucros
BC terá de elevar Selic a níveis “extremamente elevados” ou admitir dominância fiscal, diz SPX
Caso o governo não adote novas medidas fiscais, o ajuste virá pela inflação, que vai aumentar “até que o estoque de dívida perca relevância”, diz a SPX
Tem certeza que nada presta? Ibovespa tenta recuperação em meio a dados fortes na China, prévia do PIB e inflação nos EUA
Além da agenda de indicadores, mercado já se prepara para o início da temporada de balanços nos Estados Unidos
Agenda econômica: prévia do PIB no Brasil e Livro Bege nos EUA são destaques da semana
Os investidores ainda acompanham a divulgação do PIB da China e dados de inflação no Reino Unido e EUA
Weg (WEGE3): fábrica de bilionários da B3 segue cobiçada pelos tubarões da Faria Lima e é uma das apostas da AZ Quest em ações para 2025
Em entrevista ao Seu Dinheiro, o gestor de renda variável Welliam Wang alertou para ano turbulento na bolsa brasileira — e revela quais ações estão na carteira da gestora
Nova bolha em ações de IA, EUA vendem US$ 6,5 bilhões em Bitcoin e os dois anos da fraude na Americanas (AMER3): os destaques da semana no Seu Dinheiro
Entusiasmo com a IA pode estar levando investidores a cenário de “exuberância irracional” 25 anos após a primeira bolha tech, alerta Howard Marks, cofundador da Oaktree Capital
Adeus, B3? Trump, risco fiscal e Selic elevada devem manter investidor estrangeiro afastado da bolsa brasileira em 2025
Volatilidade e a depreciação recentes do real fizeram o investidor estrangeiro ter uma visão mais negativa do Brasil
Até 52% em dividendos: estas 4 ações ‘desconhecidas’ pagaram mais que a Petrobras (PETR4) em 2024; saiba se elas podem repetir a dose neste ano
Ranking da Quantum Finance destaca empresas que não aparecem tanto no noticiário financeiro; descubra como elas renderam dividendos tão expressivos aos acionistas
O tombo das bolsas ao redor do mundo: por que o dado de emprego dos EUA fez as ações caírem, o dólar disparar e o mercado de dívida renovar máxima
Enquanto os investidores se reposicionam sobre o número de corte de juros pelo Fed este ano, já tem bancão dizendo que a autoridade monetária vai olhar para outro lugar
Nos holofotes dos investidores: Brava Energia (BRAV3) avança na estratégia de desinvestimento e anuncia novos interessados nos ativos onshore
Segundo o fato relevante enviado à CVM, a companhia deve analisar as propostas “dentro do seu fluxo de governança corporativa”
Prometeu e cumpriu: Aura (AURA33) atinge guidance anual e mostra números de produção do 4T24; BDRs sobem 5% na B3
A mineradora canadense superou o guidance anual em duas das quatro minas operacionais; produção do 4T24 manteve-se estável
Investidores na dieta “low-carb”: Ações da Camil (CAML3) desabam 11% na B3 com balanço magro e derrocada de 69% do lucro líquido
O mau humor acompanha a divulgação de um resultado amargo no terceiro trimestre fiscal de 2024, com queda significativa nos indicadores de lucratividade
Não é hora de desistir das ações: Bancão revela cinco empresas que podem tirar vantagem dos tempos incertos na bolsa brasileira
Para o Bradesco BBI, essas companhias têm “alavancas de autoajuda” frequentemente subestimadas que podem ajudá-las a tirar proveito das preocupações macroeconômicas
Anatomia de uma fraude: Ibovespa aguarda IPCA e payroll nos EUA enquanto escândalo da Americanas completa 2 anos
Ibovespa acumula alta de pouco mais de 1% na primeira semana cheia de janeiro, mas resultado final dependerá dos indicadores previstos para hoje
Feliz 2025? Só para quem tiver paciência para aproveitar excelentes oportunidades na bolsa
O investidor que tem foco no longo prazo entende que estamos em uma janela rara, com ações de muita qualidade negociando por múltiplos baixíssimos
Dois anos da fraude na Americanas (AMER3): queda de 99,5% das ações, retomada do lucro e punições a executivos. O que aconteceu com a varejista e como ficam os acionistas agora?
Foi em 11 de janeiro de 2023 que o mercado se deparou pela primeira vez com as notícias de inconsistências contábeis na varejista. Veja o que mudou desde então