O Ibovespa depois do tarifaço de Trump: a bolsa vai voltar a brilhar?
No podcast desta semana, Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, analisa o cenário da bolsa brasileira e aponta os principais gatilhos que podem levar o Ibovespa a testar novas máximas ainda em 2025
Além dos antigos fantasmas domésticos que já assombram o Ibovespa desde que o Brasil é Brasil, o presidente norte-americano, Donald Trump, passou a ser mais um entre os monstros debaixo da cama da bolsa brasileira desde o anúncio das tarifas de 50% contra nossas exportações para o país.
Mesmo que os ânimos tenham se acalmado e boa parte do mercado já esteja conformada com a taxa, o “risco Trump” não foi embora… nem irá, segundo Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos e convidado da edição desta semana do podcast Touros e Ursos.
“Esse risco nunca vai sair da mesa, porque como o próprio presidente norte-americano gosta de se definir, ele é uma pessoa imprevisível. Ele não quer que nenhum líder saiba o que ele vai fazer para ter uma posição de vantagem”, afirma Cruz no episódio disponível no YouTube ou qualquer plataforma de áudio.
Mas, de acordo com o convidado, essa não é a maior ameaça para o Ibovespa hoje e sim a taxa de juros em 15% ao ano. “Esse é o grande rival para captar recursos com clientes pessoa física, institucionais e fundos de pensão”, destaca.
O episódio desta semana do programa discute o seria preciso para que o principal índice acionário da B3 atinja novas máximas ainda em 2025, depois de ter surpreendido com uma alta de 15% nos primeiros seis meses do ano.
Os participantes do podcast discutem os principais gatilhos para a bolsa, desde a perspectiva de cortes de juros até o tão comentado trade eleitoral.
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O trade eleitoral e o Ibovespa
Não é de hoje que as eleições presidenciais de 2026 impactam o mercado como um todo, com muita gente esperando alternância de poder à direita no pleito — embora muitos analistas e gestores ainda acreditem que é cedo para tentar prever como será a corrida.
Para Cruz, existe uma trajetória clara de ascensão para um potencial candidato da direita ganhar espaço até o ano que vem — até porque o presidente Lula está indo para a quarta disputa eleitoral e essa é a primeira na qual ele chega com mais desaprovação do que aprovação.
O esperado é que, quando o nome que concorrerá contra o petista for definido, o mercado comece a montar posições para apostar na derrota da esquerda nas urnas, segundo Cruz.
“O mercado vai entender que as coisas vão mudar muito dali para frente. É uma oportunidade. Se você estiver pensando em uma operação para os primeiros trimestres do ano que vem, acho que está bem claro que vai acontecer algo nessa linha”, afirma.
E a Selic?
“Acho que esse é um outro ponto que o Banco Central não quer que a gente nem lembre que existe, mas em algum momento vai ter que voltar a falar. O Brasil não é uma economia desenvolvida que consegue conviver com taxas tão elevadas por muito tempo”, ressalta o convidado.
Apesar de compreender uma argumentação que defende a manutenção das taxas elevadas, Cruz acredita que há espaço para cortes na taxa básica.
“O Brasil não é uma economia desenvolvida que consegue conviver com taxas tão elevadas por muito tempo, que vai ser vai sair ileso desse patamar mais de juros por muito tempo”, diz.
Diante desse cenário, o estrategista recomenda investir em ações defensivas, como as transmissoras de energia. O papel recomendado é o da Equatorial (EQTL3).
“Acho que a empresa faz um trabalho muito bem feito. Embora o Brasil tenha praticamente uma universalização no acesso à energia, ainda enfrentamos muitos problemas, desde furtos de energia até questões de manutenção. Quando uma empresa dribla essas questões, acaba se tornando referência e chamando atenção do investidor”, afirma Cruz.
Ele também cita os papéis da Sabesp (SBSP3). “As pessoas sabiam que teria um benefício com a privatização, mas mesmo assim a empresa conseguiu ter ganho e receita que cresceram muito mais rápido do que o esperado”.
Touros e Ursos
No quadro que dá nome ao programa, o grande urso da semana foi a Petrobras (PETR4), com o anúncio de dividendos abaixo do esperado no segundo trimestre de 2025 e investimentos (capex) acima das expectativas.
Além disso, a decisão da Petrobras de voltar ao negócio de distribuição de gás liquefeito de petróleo (GLP), o popular gás de cozinha, também não agradou.
Outros dois Ursos foram atribuídos ao Grupo Renner (LREN3), com a alta inadimplência no braço financeiro da companhia, e ao Pão de Açúcar (PCAR3), com os resultados ruins do segundo trimestre de 2025.
Do lado dos Ursos, o destaque foi para o Itaú Unibanco (ITUB4), com o balanço forte entre abril e junho deste ano, os juros sobre capital próprio (JCP) anunciados e a expectativa de dividendos extraordinários.
A Eletrobras (ELET3) também ganhou menção honrosa nesta semana, depois de anunciar dividendos de mais de R$ 1 bilhão no segundo trimestre, dando indícios de que pode estar perto de cumprir a ‘profecia’ de se tornar uma grande vaca leiteira da bolsa de valores.
A Smart Fit (SMFT3) completa o quadro, também graças aos números reportados nesta temporada de balanços.
Como Touro Honorário, uma homenagem ao sambista Arlindo Cruz.
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