HLOG11 tem resultado negativo em dezembro e conclui venda de galpão por R$ 52 milhões – mas cotistas não vão ver o dinheiro pingar na conta
Segundo relatório gerencial de dezembro, o fundo imobiliário HLOG11 sofreu com a alta da taxa Selic, porém vacância do fundo segue baixa

Os investidores do fundo imobiliário Hedge Logística (HLOG11) finalizaram 2024 com saldo menor na carteira. Isso porque, segundo o relatório gerencial divulgado na noite desta quarta-feira (15), o FII registrou um prejuízo operacional de R$ 472.722,00 durante o mês, o que representa uma perda de R$ 0,11 por cota.
Apesar da queda, o HLOG11 chegou a distribuir R$ 4,250 milhões, o que equivale a R$ 0,40 por cota, aos investidores. O montante é referente ao mês de dezembro, mas o pagamento foi realizado ontem (15).
A Hedge Investimentos, gestora do FII, afirma que os rendimentos do fundo foram derrubados pela alta do juros e pela desconfiança do mercado em relação ao risco fiscal do país.
“O ano de 2024 foi muito ruim, mas ainda temos uma possibilidade de reversão do quadro atual, na medida em que haja um alinhamento entre o governo federal e o Congresso”, afirmou a gestora no relatório gerencial de dezembro.
Porém, a gestora já vem fazendo movimentações no portfólio para reduzir os impactos no fundo. Ainda em setembro, a Hedge Investimentos anunciou a venda de um ativo – e agora vai ver o dinheiro entrar nas contas do fundo.
Além disso, segundo o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os recursos obtidos com a operação serão destinados à “redução do endividamento e reforço de caixa”.
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A venda nos detalhes
De acordo com o relatório gerencial de dezembro, o ativo vendido pelo HLOG11 é um galpão localizado na Vila Prudente, em São Paulo. O imóvel é de locação monousuária, ou seja, possui um único locatário. Atualmente o galpão é alugado pela Sika MBCC Brasil, indústria química voltada ao setor de construção civil
O HLOG11 ainda informou que o valor total da operação é de R$ 52 milhões e equivale a R$ 4.115 por metro quadrado.
Já o pagamento foi dividido em três parcelas. A primeira parte foi quitada ainda durante a assinatura do contrato de venda, que ocorreu em setembro de 2024. Na época, a compradora, que não foi anunciada, pagou R$ 2,6 milhões.
Porém, a maior parte do pagamento foi realizado nesta quarta-feira (15). O comprador, que ainda não foi anunciado, quitou o valor de R$ 47,9 milhões.
Já os R$ 1,5 milhão ficarão retidos “até que sejam superadas questões técnicas que foram levantadas na diligência”, afirma o HLOG11 em documento.
Apesar dos pesares: a baixa vacância do HLOG11
Apesar dos resultados negativos em dezembro, o fundo encerrou o mês com 97% de ocupação nos ativos do portfólio.
Em setembro o FII chegou a registrar 100% de ocupação, porém uma locatária do imóvel Citlog Viracopos, que representa 3% da área alocável do HLOG11, rescindiu o contrato antecipadamente.
Além disso, segundo relatório gerencial, o fundo encerrou o mês com duas operações que totalizaram R$ 179,5 milhões de saldo devedor. O valor equivale a 27,6% do total de ativos do HLOG11.
A primeira operação é referente a uma emissão, realizada ainda em 2023, de um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) com lastro em Contratos de Locação do Boticário e Eurofarma, locatários do imóvel Citlog Sul de Minas. O montante é voltado para investimentos feitos nos imóveis.
Já a segunda foi a emissão, em dezembro de 2024, de um CRI com lastro no Contrato de Compra e Venda a Prazo do imóvel do Citlog Viracopos. O montante será destinado para o pagamento da segunda parcela do ativo.
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