A polêmica continua: 67% da população acredita que Pix ainda pode ser taxado – e a culpa da confusão é do governo, indica pesquisa Quaest
De acordo com o diretor da Quaest, a confusão sobre taxação do Pix gerou desconfiança da população em relação ao governo
O Governo Federal vem tentando combater as informações falsas sobre a taxação de pagamentos realizados via Pix desde a semana passada: o Banco Central divulgou vídeo negando a cobrança de impostos; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desmentiu as notícias falsas nas redes sociais; e até o presidente Lula publicou um vídeo onde realiza um Pix para o Corinthians e nega a tributação das transações…
Apesar de ter conseguido combater as notícias falsas, o que ficou foi a desconfiança. É o que mostra um levantamento da Quaest, realizado entre os dias 15 e 17 de janeiro, com 1.200 pessoas.
De acordo com a pesquisa, 68% dos entrevistados souberam que o governo desmentiu as informações sobre a taxação. Porém, 67% da população ainda acha que pode haver cobranças de impostos nas operações realizadas por meio do Pix.
Vale lembrar que a confusão surgiu com uma medida que visava ampliar o rol de instituições financeiras obrigadas a prestar informações sobre as transações dos clientes para a Receita Federal. O Seu Dinheiro explicou a medida aqui.
Após a polêmica, o Fisco anunciou a revogação da norma e, segundo o levantamento da Quaest, 55% dos entrevistados ficaram sabendo.
Porém, voltar atrás na aprovação da medida foi um tiro no pé: a pesquisa indicou que a decisão colaborou para a perda de credibilidade do governo.
Leia Também
Um erro de três atos: a polêmica do Pix
De acordo com Felipe Nunes, diretor da Quaest, a confusão em relação ao Pix trouxe um saldo negativo para o governo. Além disso, ele afirma que a causa da má impressão deixada foi da própria gestão, que errou em três aspectos: no timing, no diagnóstico e na tática.
Na avaliação de Nunes, o governo demorou para entender o que estava acontecendo e entrou atrasado no assunto. “E timing é tudo para quem quer pautar debate digital”, afirmou através da rede social X (antigo Twitter).
Para Nunes, a equipe de Lula não aproveitou o tempo que tinha para divulgar e discutir o tema amplamente. A medida foi anunciada pelo Ministério da Fazenda ainda em setembro de 2024, porém, a gestão atual só passou a abordar a questão no final da semana passada, em 10 de janeiro.
Nesse intervalo, um vídeo do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos), publicado em 6 de janeiro, já havia começado a circular e aquecer o assunto nas redes sociais. O vídeo chegou a ter 3,4 milhões de visualizações. “Foi gatilho para a narrativa da oposição”, afirma o diretor da Quaest.
Além disso, o diagnóstico do problema foi equivocado, na percepção de Nunes. Ele afirma que foi um erro achar que a confusão sobre a taxação do Pix foi gerada apenas pela grande circulação dos vídeos falsos.
Isso porque, as chamadas fake news “são gatilhos, não são instrumentos de persuasão”, diz Nunes. “As pessoas não mudam de opinião ao serem expostas à fake news. Elas apenas servem para reafirmar nossos vieses, nossas crenças”, explica.
Um erro de tática: a revogação da medida
Nunes ainda avalia que “as idas e vindas” da comunicação do governo geraram mais desconfiança, que já vinha surgindo desde o anúncio das taxações das compras internacionais e do pacote de corte de gastos. “A crise do governo hoje é de credibilidade” afirma.
Assim, o último grande erro foi a revogação da medida. Isso porque passou a impressão que as informações sobre a taxação do Pix estavam corretas, o que gerou mais reações negativas no debate.
De acordo com a pesquisa Quaest, até o dia 15 de janeiro, as menções favoráveis ao governo sobre o tema eram de 46%. Após a revogação, a taxa caiu para 14%.
“O grande desafio do governo para os próximos dois anos é recuperar sua credibilidade. Criar expectativas que serão cumpridas. E falar para fora de sua base”, finalizou Nunes.
RIP, penny: Por que Donald Trump acabou com a moeda de um centavo de dólar nos EUA?
Mais de 250 bilhões de moedas de um centavo continuam em circulação, mas governo decidiu extinguir a fabricação do penny
Lotofácil 3538 tem 8 ganhadores, mas apenas 2 ficam milionários; Mega-Sena adiada corre hoje valendo R$ 100 milhões
Basta acumular por um sorteio para que a Lotofácil se transforme em uma “máquina de milionários”; Mega-Sena promete o maior prêmio da noite
Do passado glorioso ao futuro incerto: a reforma milionária que promete transformar estádio de tradicional clube brasileiro
Reforma do Caindé prevê R$ 700 milhões para modernizar o estádio da Portuguesa em São Paulo, mas impasse com a Prefeitura ameaça o projeto
Onde já é possível tirar a habilitação gratuitamente? Confira quais Estados já aderiram à CNH Social
Com a CNH Social em expansão, estados avançam em editais e inscrições para oferecer a habilitação gratuita a candidatos de baixa renda
Bolão paulistano fatura Quina e 16 pessoas ficam a meio caminho do primeiro milhão; Mega-Sena pode pagar R$ 100 milhões hoje
Prêmio principal da Quina acaba de sair pela terceira vez em novembro; Lotofácil acumulou apenas pela segunda vez este mês.
A família cresceu? Veja os carros com melhor custo-benefício do mercado no segmento familiar
Conheça os melhores carros para família em 2025, com modelos que atendem desde quem busca mais espaço até aqueles que preferem luxo e alta performance
Batata frita surge como ‘vilã’ da inflação de outubro; entenda como o preço mais salgado do petisco impediu o IPCA de desacelerar ainda mais
Mesmo com o grupo de alimentos em estabilidade, o petisco que sempre está entre as favoritas dos brasileiros ficou mais cara no mês de outubro
“O Banco Central não está dando sinais sobre o futuro”, diz Galípolo diante do ânimo do mercado sobre o corte de juros
Em participação no fórum de investimentos da Bradesco Asset, o presidente do BC reafirmou que a autarquia ainda depende de dados e persegue a meta de inflação
Governo Lula repete os passos da era Dilma, diz ex-BC Alexandre Schwartsman: “gestão atual não tem condição de fazer reformas estruturais”
Para “arrumar a casa” e reduzir a taxa de juros, Schwartsman indica que o governo precisa promover reformas estruturais que ataquem a raiz do problema fiscal
Bradesco (BBDC4) realiza leilão de imóveis onde funcionavam antigas agências
Cinco propriedades para uso imediato estão disponíveis para arremate 100% online até 1º de dezembro; lance mínimo é de R$ 420 mil
Maioria dos fundos sustentáveis rendeu mais que o CDI, bolsa bate novos recordes, e mercado está de olho em falas do presidente do Banco Central
Levantamento feito a pedido do Seu Dinheiro mostra que 77% dos Fundos IS superou o CDI no ano; entenda por que essa categoria de investimento, ainda pequena em relação ao total da indústria, está crescendo no gosto de investidores e empresas
Lotofácil 3536 faz o único milionário da noite; Mega-Sena encalha e prêmio acumulado chega a R$ 100 milhões
Lotofácil continua brilhando sozinha. A loteria “menos difícil” da Caixa foi a única a pagar um prêmio milionário na noite de terça-feira (11).
ESG não é caridade: é possível investir em sustentabilidade sem abrir mão da rentabilidade
Fundos IS e que integram questões ESG superaram o CDI no acumulado do ano e ganham cada vez mais espaço na indústria — e entre investidores que buscam retorno financeiro
O carro mais econômico do mercado brasileiro é híbrido e faz 17,5 km/l na cidade
Estudo do Inmetro mostra que o Toyota Corolla híbrido lidera o ranking de eficiência no Brasil, com consumo de 17,5 km/l na cidade
Mesmo com recordes, bolsa brasileira ainda está barata, diz head da Itaú Corretora — saiba onde está o ouro na B3
O Ibovespa segue fazendo história e renovando máximas, mas, ainda assim, a bolsa se mantém abaixo da média histórica na relação entre o preço das ações das empresas e o lucro esperado, segundo Márcio Kimura
A ‘porta dourada’ para quem quer morar na Europa: por que Portugal está louco para atrair (alguns) brasileiros
Em evento promovido pela Fundação Luso-Brasileira na cidade de São Paulo, especialistas falam sobre o “golden visa” e explicam por que este pode ser um “momento único” para investir no país
“O Agente Secreto” lidera bilheteria, mas não supera “Ainda Estou Aqui” no primeiro fim de semana nos cinemas
Filme supera estreias internacionais e segue trajetória semelhante à de “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles
Destino apontado como uma das principais tendências de viagem para 2026 no Brasil é conhecido por seus queijos deliciosos
Destino em alta para 2026, a Serra da Canastra é um paraíso de ecoturismo com cachoeiras, fauna rica e o tradicional queijo canastra
‘FLOP30’? Ausência de líderes na COP30 vira piada nas redes sociais; criação de fundo é celebrada
28 líderes de países estiveram na Cúpula dos Chefes de Estado da COP30. O número é menos da metade do que foi registrado em 2024
A bolha da IA vai estourar? Nada disso. Especialista do Itaú explica por que a inteligência artificial segue como aposta promissora
Durante o evento nesta terça-feira (11), Martin Iglesias, líder em recomendação de investimentos do banco, avaliou que a nova era digital está sustentada por sólidos pilares