“Brasil não precisa se defender”, diz CEO da COP30 sobre exploração de petróleo na Margem Equatorial; entenda o que o governo quer do encontro
A gestão do evento adotou medidas rigorosas para reestruturar a participação do setor privado e de outras instituições na Agenda de Ação da COP30, segundo a executiva
Às vésperas da 30ª Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas da ONU (COP30), que será realizada entre os dias 10 e 21 de novembro, em Belém, os investidores viram uma nova conquista da Petrobras (PETR4): após um ano de embates, a estatal recebeu a licença ambiental do Ibama para explorar petróleo na chamada Margem Equatorial. Embora seja um marco para a indústria, a exploração é criticada por ambientalistas, preocupados com possíveis impactos ao meio ambiente.
Há a percepção de que se trata de uma contradição à transição energética, que preza por menos combustíveis fósseis e mais energia renovável, que emitam menos gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global.
Em encontro com a imprensa internacional nesta sexta-feira (24), a CEO da COP30, Ana Toni, argumentou que as contradições sobre a matriz energética são vividas por todos os países e reforçou que a questão dos combustíveis fósseis será o principal tema do evento.
“O debate sobre energia no Brasil está cada vez mais maduro, e a licença do Ibama colocará o debate sobre qual é a matriz energética que o Brasil quer ter ainda mais em foco”, afirmou.
Porém, ao ser questionada sobre como a gestão se defenderia de questionamentos sobre as contradições, a CEO reforçou que a decisão é uma questão de soberania.
“O Brasil não precisa se defender. Foi uma decisão soberana do governo brasileiro, como de qualquer outro país. Então, vejo que o Brasil está super bem posicionado no quesito de coerência sobre mudança do clima”, disse.
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O que o governo Lula pretende com o evento
Segundo Toni, o governo brasileiro quer, com a COP30, consolidar sua imagem como um provedor de soluções climáticas e líder na agenda global. Para isso, o encontro será sustentado por uma ambição clara: transformar a conferência em um evento focado na implementação e na ação concreta. “Cabe à nós, nessa COP30, questionar o que precisamos para, depois de dez anos do Acordo de Paris, construir uma nova era”, afirmou.
A CEO indicou ainda que foram definidos pilares fundamentais para o evento, sendo o primeiro a conexão das pautas da COP30 no cotidiano, mostrando como os acordos internacionais influenciam diretamente a vida das pessoas.
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“Hoje, há muitos questionamentos sobre se os acordos têm impactos. Queremos mostrar que questões como política de mitigação dos efeitos da crise climática e à evolução das energias renováveis são frutos dos acordos”, disse.
“Primeiro, precisamos dar visibilidade a essas soluções e, em seguida, incentivar as ações para que essas soluções ganhem escala e sejam aceleradas”, completou.
Além disso, outro pilar será a mobilização de agentes que estejam fora da estrutura formal do Acordo de Paris, como bancos, empresas e demais instituições. “Apenas os governos federais não conseguirão entregar a descarbonização necessária. Não adianta a gente desenvolver muitos planos, se as outras instituições não abraçarem essa mesma causa”, afirmou.
A executiva ainda comentou sobre a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, após Donald Trump retornar à presidência. “O acordo de Paris tem se mostrado, sim, muito sólido. Ficamos preocupados com a saída dos EUA, que poderia incentivar outros países a acompanhar a decisão, mas isso não aconteceu”.
COP30 no combate ao greenwash e ao lobby
A presença de empresas e bancos no evento levanta questões como o uso do evento para práticas de greenwash — quando instituições usam a pauta da sustentabilidade mas não são verdadeiramente sustentáveis — e lobby.
A CEO da COP 30 informou que a gestão adotou medidas rigorosas para reestruturar a participação do setor privado e de outras instituições na Agenda de Ação do evento.
Segundo Toni, o objetivo do governo brasileiro é assegurar que as promessas de descarbonização feitas por empresas, governos e outras organizações sejam transparentes e passíveis de responsabilização.
“Em COPs anteriores, muitas empresas e iniciativas fizeram milhares de promessas, que se tornam difíceis de rastrear e monitorar após o fim da conferência. Então, a Agenda de Ação foi reformulada para incluir um mecanismo obrigatório de monitoramento”, disse.
Segundo a executiva, para combater a falta de rastreabilidade, a COP30 está priorizando as iniciativas que se comprometem formalmente a reportar o progresso de suas metas em uma plataforma específica da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNEFCC), conhecida como Anasca Platform.
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