Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS final 3; valor médio é de R$ 683,42
Programa do governo federal alcança 18,9 milhões de famílias em outubro, com desembolso de R$ 12,88 bilhões
A Caixa Econômica Federal paga nesta quarta-feira (22) a parcela de outubro do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 3. O valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas, com os adicionais, o valor médio sobe para R$ 683,42 neste mês.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 18,91 milhões de famílias, com gasto total de R$ 12,88 bilhões.
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Além do benefício básico, o Bolsa Família inclui três adicionais:
- R$ 150 por criança de até 6 anos;
- R$ 50 para gestantes e nutrizes (mães que amamentam);
- R$ 50 por filho de 7 a 18 anos.
Há ainda o Benefício Variável Familiar Nutriz, que paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses, para reforçar a alimentação infantil.
Pagamento e consulta do Bolsa Família
Os pagamentos seguem o modelo tradicional, distribuídos nos últimos dez dias úteis de cada mês.
O beneficiário pode consultar datas, valores e composição das parcelas pelo aplicativo Caixa Tem, que também dá acesso à conta poupança digital do banco.
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Municípios com pagamento antecipado
Moradores de 39 cidades receberam o pagamento na segunda-feira (20), independentemente do número do NIS, devido a situações de emergência — como secas, chuvas intensas ou vulnerabilidade indígena. A lista completa está disponível no site do MDS.
No total, mais de 223,9 mil famílias receberam o Bolsa Família de forma antecipada, e 66,6 mil também tiveram acesso ao Auxílio Gás, agora chamado de Gás do Povo.
Os repasses somam R$ 168,7 milhões, sendo R$ 161,57 milhões do Bolsa Família e R$ 7,2 milhões do Auxílio Gás.
A unificação do calendário vale por dois meses, podendo ser renovada caso o estado de calamidade ou emergência continue.
Regra de proteção
Em outubro, 1,89 milhão de famílias estão sob a regra de proteção, que permite a manutenção de 50% do benefício por até um ano para quem conseguiu emprego e teve aumento de renda, desde que cada membro da família receba até meio salário mínimo.
A regra teve duração reduzida de dois para um ano em junho deste ano, mas a mudança só vale para novas famílias — quem já estava no regime até maio de 2025 mantém o benefício por dois anos.
Desde 2023, os beneficiários não sofrem mais o desconto do Seguro Defeso, conforme determina a Lei 14.601/2023, que recriou o Bolsa Família. O Seguro Defeso é pago a pescadores artesanais durante o período de proibição da pesca (piracema).
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