Adeus ‘Mercedão’, olá BYD: da cidade de São Paulo ao Flamengo, ônibus elétrico ganha cada vez mais espaço
Algumas cidades, empresas e até o Flamengo já aderiram ao ônibus elétrico e fundo de investimento pode facilitar ainda mais o acesso à esse tipo de veículo
Atire a primeira pedra quem nunca disse que ia dar uma volta de Mercedes-Benz, com chofer, a caminho do ponto de ônibus. Mas e de BYD, você já andou? Se você não tem um carro da marca, nem conhece alguém que tenha, talvez a sua primeira resposta seja não.
Mas você pode estar enganado. Quem mora em São Paulo, por exemplo, e já usou um daqueles ônibus todo verdinho, pode dizer que já deu umas “voltas” em um veículo da montadora chinesa.
Isso porque, parte da frota elétrica da maior cidade da América Latina são ônibus produzidos pela BYD. E a circulação desses veículos deve ficar cada vez mais frequente na capital paulista.
Além dos 199 veículos que a BYD já entregou na capital paulista, há mais 136 ônibus programados para chegar às ruas de São Paulo até o fim deste ano.
E não é só na megalópole brasileira que ônibus elétrico está substituindo o “mercedão”. Tem até time de futebol trocando de “possante”.
Quem já aderiu ao ônibus da BYD
Hoje, a cada dez veículos elétricos em circulação nas ruas do país, oito são da BYD. Mas a expectativa é que, ao longo dos próximos anos, além dos utilitários, os ônibus a bateria sejam mais comuns.
Leia Também
Muitos municípios e empresas já começaram um movimento de trocar os ônibus movidos a diesel por veículos elétricos. A cidade de São Paulo é a pioneira com uma frota de 1.000 carros movidos por bateria, sendo 20% deles produzidos pela BYD.
Outras cidades do país também estão aderindo aos modelos da montadora chinesa para o transporte público, entre elas: Salvador, Goiânia, Belém, Porto Alegre, São José dos Campos (SP) e Cascavel, no interior do Paraná.
No setor privado, a adesão ainda é tímida, mas já é possível encontrar empresas que estão optando pelos elétricos. A Azul Linhas Aéreas, em parceria com a Lirabus, já está utilizando um dos modelos da BYD.
O serviço de translado entre o terminal Tamboré e o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, que a companhia oferece aos passageiros, é feito à bordo de um BYD em duas viagens pela manhã e duas à tarde.
A proposta da companhia é incluir viagens com veículos elétricos também entre os trechos Congonhas-Viracopos e Barra Funda-Congonhas.
E até o Clube de Regatas Flamengo decidiu aderir ao ônibus elétrico. Em agosto deste ano, o Rubro-Negro anuciou uma parceira com a BYD. Desde então, o time tem um modelo D9F à disposição para o transporte das equipes olímpicas.
Segundo informações do próprio Flamengo, o veículo deverá ser usado por cerca de 1.100 atletas de diversas modalidades como basquete, ginástica artística, judô, nado artístico, natação, polo aquático e futebol feminino.
VEJA TAMBÉM: O Seu Dinheiro conversou com especialistas do mercado para conhecer as melhores oportunidades de investimento para novembro; veja
O caro que sai barato: troca por elétricos é bom para o meio ambiente e para o bolso
Trocar um ônibus a diesel por um elétrico é certamente uma decisão de investimento. Isso porque, em comparação com os modelos à combustão, esses veículos costumam ser bem mais caros.
O D9W, modelo de ônibus mais vendido pela BYD até o momento, custa 2,6 milhões de reais. Contudo, especialistas apontam que o preço alto pode ser mais que compensado no longo prazo, trazendo benefícios para a população e o meio ambiente.
Cada ônibus tem autonomia para rodar até 250 quilômetros, evitando a emissão de 118 toneladas de CO² por ano, o equivalente ao plantio de 847 árvores.
Além disso, há a expectativa de uma economia anual de 35 mil litros de diesel, o que considerando o preço médio do combustível (R$ 6,05) pode significar uma economia de mais de 210 mil reais, por veículo.
BYD ainda é medalha de bronze na venda de ônibus elétricos, mas fundo de 494 milhões de euros pode mudar esse quadro
Embora a BYD seja líder na venda de carros elétricos, no ranking de ônibus, a montadora ocupa o terceiro lugar, com 641 veículos vendidos em 2025, segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).
A meta para os próximos dois anos é ter entre quatro e cinco mil ônibus da marca circulando no país, o que representa 5% dos atuais 100 mil ônibus urbanos do Brasil, aponta o vice-presidente da BYD no Brasil, Alexandre Baldy.
Até o momento, a companhia já conta com 299 pedidos firmes para entregas até abril, das quais 233 devem ser concluídas ainda em 2025. Contudo, uma proposta anunciada na última quinta-feira (7) pode impulsionar as vendas da montadora no segmento.
Durante a COP30 o Ministério das Cidades anunciou a criação do Fundo de Melhoria de Crédito para Ônibus Elétricos do Brasil. A iniciativa é fruto da parceria entre a pasta do governo e Bloomberg Philanthropies, BTG Pactual, Mitigation Action Facility e WRI Brasil.
Segundo o ministro Jader Filho, o fundo deve mobilizar 494 milhões de euros — cerca de 3,2 bilhões de reais — em recursos e investimentos privados para viabilizar a chegada de mais 1.700 ônibus elétricos para as cidades brasileiras.
Entretanto, o financiamento subsidiado só contempla ônibus elétricos fabricados no Brasil. Nesse cenário, a BYD pode ser uma das mais beneficiadas, visto que conta com montadoras em Camaçari (BA) e Campinas (SP) e Manaus (AM).
Mais uma chance de ser milionário: Mega-Sena acumula e vai pagar R$ 67 milhões
Segundo a Caixa, o próximo sorteio acontece na terça-feira, dia 11 de novembro, e quem vencer pode levar essa bolada para casa
Praia do Cassino: do Guinness Book à Nasa; histórias de golpes, mitos e verdades sobre a faixa de areia mais extensa do Brasil
Com mais de 200 quilômetros de extensão, a Praia do Cassino, no Rio Grande do Sul pode não ser a mais bonita do litoral brasileiro, mas certamente tem muita história para contar
Fórmula 1 em São Paulo: onde e quando assistir à corrida Sprint e à classificação
Sprint da Fórmula 1 no GP de São Paulo define mais um capítulo da disputa pelo título entre Norris, Piastri e Verstappen; veja horários e como assistir
Taxação de dividendos: Senado pode ampliar prazo de isenção de IR por mais alguns meses de 2026
O Senado deve debater a ampliação do prazo, estendendo-o de 1º de janeiro para 30 de abril de 2026
Bortoleto vs. Senna: o surpreendente número que coloca o novato à frente da lenda da Fórmula 1 — mas há uma pegadinha
Gabriel Bortoleto supera Ayrton Senna e se torna o brasileiro com mais pontos em uma temporada de estreia na Fórmula 1, mesmo ocupando as últimas posições do campeonato de 2025
Corrida decisiva da Fórmula 1 ocorre neste domingo e tem estreia de piloto brasileiro em Interlagos; saiba onde assistir
Autódromo de Interlagos vai ser palco (ou melhor: pista) da 21ª etapa da Fórmula 1 de 2025
Quatro apostas dividem a Lotofácil 3532 e ninguém fica milionário; Mega-Sena acumula e prêmio em jogo vai a R$ 55 milhões
Três ganhadores da Lotofácil 3532 vão embolsar o prêmio integral, de quase R$ 400 mil. O quarto bilhete premiado é um bolão com quatro participantes.
Onde investir em novembro? Nubank (ROXO34) estreia na carteira da Empiricus, que também recomenda uma big tech e um criptoativo
Confira as recomendações de novembro para ações, dividendos, fundos imobiliários, ações internacionais e criptomoedas
Câmara aprova ampliação da licença-paternidade, que pode chegar a 35 dias e ser parcelada; saiba como
Texto original que previa 60 dias de licença-paternidade foi derrubado por causa de preocupações com o fiscal
Operação “Fábrica de PIX”: Polícia Federal investiga fraude em sistema de casas lotéricas
Esquema causou prejuízo estimado em R$ 3,7 milhões por meio da simulação de pagamentos; PF reforça que fraude não envolve sorteios nem resultados de jogos
Lendário carro da primeira vitória de Ayrton Senna no Brasil pode ser seu: McLaren MP4/6 é colocada em leilão; só que o lance inicial é um pouco salgado
Carro da primeira vitória de Ayrton Senna no Brasil, pela Fórmula 1, guardado por quase 30 anos, será leiloado em Dubai por até R$ 80 milhões
Lotofácil 3531 tem 34 ganhadores, mas só 4 ficam milionários; Mega-Sena e Timemania podem pagar mais de R$ 40 milhões hoje
Dois ganhadores da Lotofácil vão embolsar R$ 2 milhões. Outros dois ficarão com pouco mais de R$ 1 milhão. Os demais terão direito a valores mais baixos, mas nem por isso desprezíveis.
Senado aprova isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil; texto segue para sanção de Lula
Compensação por meio da taxação de dividendos e dos “super-ricos” também passou, junto com alterações feitas na Câmara
Copom mantém Selic em 15% ao ano e não dá sinais de corte no curto prazo
Trata-se da terceira decisão de manutenção da taxa básica de juros e reforça expectativa do mercado de que o primeiro corte deve ficar para 2026
Primeiro piloto brasileiro a correr F1 em Interlagos desde Massa é ‘filho do dono’ e ganha quase R$ 1 milhão por mês para fazer o que gosta
Gabriel Bortoleto estreia no GP de São Paulo e quebra um jejum de oito anos sem pilotos brasileiros nesta etapa da Fórmula 1
Belém será a sétima capital do Brasil — e de uma delas é provável que você nunca tenha ouvido falar
A Constituição permite a transferência temporária da sede do governo; Belém será a próxima a ocupar o posto.
‘Torre de Babel’ saudita? Construção do ‘The Line’ é paralisada justamente pelo que buscava eliminar
Projetada para ser livre de combustíveis fósseis, a construção da cidade futurística, na Arábia Saudita, foi interrompida por não “compreender a língua” do preço do petróleo
Selic em 15% ao ano ainda vai longe, acredita Roberto Padovani, economista-chefe do BV
Para o economista, tem um indicador em específico que está no radar do BC e esse dado deve definir o destino dos juros básicos nos próximos meses
Lotofácil atola junto com Mega-Sena, Quina e outras loterias, mas hoje pode pagar mais até que a +Milionária
Prêmio acumulado na Mega-Sena vai a R$ 48 milhões, mas ela só volta à cena amanhã; Lotofácil pode pagar R$ 10 milhões nesta quarta-feira (5).
Na próxima reunião, o Copom corta: gestora projeta Selic em 14,5% ao fim deste ano e espera queda brusca em 2026
Gestora avalia que números da economia sustentam um primeiro corte e que política restritiva pode diminuir aos poucos e ainda levar inflação à meta