Prio (PRIO3): com queda de 11% no ano e resultado ‘fraco’ no 3T24, ainda vale a pena apostar na petroleira?
Para analista, os resultados da Prio (PRIO3) no 3T24 foram um “soluço na trajetória de crescimento”; veja o que pode mudar o jogo para a companhia

Na última terça-feira (5), após o pregão, a Prio (PRIO3) divulgou seus resultados referentes ao terceiro trimestre (3T24).
Segundo Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, os números apresentados pela junior oil foram “fracos”. No período, a Prio reportou um lucro líquido de US$ 165 milhões, uma queda de -52% na comparação anual.
Da mesma forma, o Ebitda ajustado de US$ 328 milhões foi 48% menor que o registrado no 3T23. Além disso, a petroleira reportou uma queda de 30% na produção de barris de petróleo e um aumento de 40% no custo de extração.
Diante dos resultados ruins, as ações da Prio (PRIO3) passaram grande parte do pregão da quarta-feira (6) operando em queda. No ano, os papéis da petroleira apresentaram uma retração de 11,64%.
Assim, a pergunta que fica é: vale a pena continuar apostando na Prio (PRIO3)?
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‘Um soluço na trajetória de crescimento’
Embora a Prio tenha apresentado números abaixo do seu potencial, Larissa aponta que ao longo do 3T24 a companhia foi afetada por alguns contratempos.
O principal deles foi a queda no preço do petróleo. No ano, o barril tipo Brent apresentou uma retração de 12% e impactou o setor de uma forma geral.
Além disso, a companhia ainda precisou paralisar as operações para realizar manutenções e substituições de equipamentos em alguns campos, o que acabou elevando o custo de produção.
Segundo a analista, a combinação desses dois fatores resultou em uma redução de 40% na receita líquida (US$ 474 milhões) anual.
Ainda assim, a geração de caixa operacional no 3T24 foi de US$ 260 milhões, o que, na visão de Larissa, “denota a solidez do modelo de negócio da Prio (PRIO3)”.
Nesse sentido, a analista acredita que o resultado “esperadamente fraco” foi um “soluço na trajetória de crescimento”. Isso por que, após a divulgação do balanço do 3T24 a Prio também apresentou os dados de produção de outubro.
Em outubro a companhia registrou um crescimento de 11% na produção, “o que já começa a desenhar um 4T24 melhor”, pontuou a analista.
Além disso, Quaresma enxerga outro fator que pode fazer a companhia retomar o seu nível de produção:
- Fim da greve do IBAMA, que pode liberar em breve a licença para a Prio operar o Campo de Wahoo; e
- Operação do campo Peregrino, que pode aumentar a produção em mais 35 mil barris por dia a partir de 2025.
Assim, “apesar da volatilidade de curto prazo [...] enxergamos um ponto de entrada atrativo para a Prio (PRIO3)”.
De acordo com a analista, as ações da companhia negociam a 3,1x preço sobre lucro, que é um valor bem abaixo da sua média histórica. Nesse sentido, a casa optou por manter as ações da petroleira na carteira.
Mas a Prio (PRIO3) é só uma das empresas no radar dos mercados: acompanhe a temporada de balanços do 3T24
Embora os resultados da Prio (PRIO3) não tenham sido tão positivos, os analistas acreditam que ainda vale a pena apostar nas ações.
Isso significa que, além do acesso aos números dos balanços das empresas, é preciso conhecer mais a fundo o histórico e o momento do negócio de cada empresa, antes de decidir comprar ou vender uma determinada ação.
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