🔴 META: ‘CAÇAR’ AS CRIPTOMOEDAS MAIS PROMISSORAS DO MERCADO DE FORMA AUTOMÁTICA – SAIBA COMO

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

Política monetária

Itaú prevê dólar fortalecido até o fim de 2025

Moeda americana se manterá em alta devido à política monetária dos EUA, risco geopolítico e tensão entre EUA e China

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
4 de junho de 2024
17:45 - atualizado às 9:53
Banco Itaú avaliou fatores macroeconômicos internacionais para revisar projeção de alta.

A divergência da política monetária dos Estados Unidos em relação ao restante do mundo e o aumento do risco geopolítico no Oriente Médio e na Europa associado à tensão entre China e EUA levaram o Banco Itaú a prever a manutenção do dólar em patamares elevados.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em relatório do Departamento de Pesquisa Macroeconômica, assinado pelo economista-chefe, Mário Mesquita, o banco estima o dólar encerre este ano em R$ 5,15 e em R$ 5,25 em 2025. Para a Selic, a expectativa é fechar 2024 em 10,25%, acima dos 9,75% previstos anteriormente.

Segundo o Itaú, há duas razões principais para a manutenção de um nível historicamente elevado do dólar em termos reais e multilaterais.

A primeira é a divergência de política monetária dos EUA frente aos outros países, diante do chamado “excepcionalismo” do país em termos de crescimento resiliente e inflação mais persistente.

  • Empiricus Educação libera curso gratuito de investimentos em ouro e dólar; acesse as aulas aqui

Aumento no diferencial de juros

Esse excepcionalismo está levando a uma postergação dos cortes de juros pelo Fed (Federal Reserve) e a um aumento do diferencial de juros dos EUA frente às outras economias.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A segunda razão apontada é o aumento do risco geopolítico em meio à guerra no Oriente Médio, o conflito na Europa e a tensão comercial entre China e EUA, que voltou a crescer nos últimos meses.

Leia Também

“Considerando nosso cenário para os bancos centrais desenvolvidos (quatro cortes do Fed e sete cortes do ECB até o fim do ano que vem), estimamos um potencial de apreciação adicional do dólar multilateral em torno de 1,5% até o fim do ano”, afirma o banco, no relatório.

Essa valorização pode se acentuar, segundo o Itaú, a depender das tensões geopolíticas globais. “Especificamente, estimamos que a cada 10% de aumento da razão entre os preços do ouro e do cobre (métrica que avaliamos como a mais representativa do risco geopolítico no momento), há uma apreciação de 2% do dólar, tudo o mais constante”, diz o texto.

Previsão de ciclos de cortes mais suaves pelos emergentes

De acordo com a publicação, para os países emergentes, o dólar mais forte deve contribuir para ciclos de cortes de juros mais contidos a frente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As moedas dos países com diferenciais de juros relativamente baixos frente ao padrão histórico são as que mais depreciam neste ano, informa o banco. Uma dessas é o real, cujos movimentos têm correlação histórica alta com o dólar multilateral.

A expectativa da instituição de um dólar forte para a frente somada ao ambiente doméstico desafiador é que levou o Itaú a revisar suas projeções para o dólar e a Selic.

  • Como proteger os seus investimentos: dólar e ouro são ativos “clássicos” para quem quer blindar o patrimônio da volatilidade do mercado. Mas, afinal, qual é a melhor forma de investir em cada um deles? Descubra aqui.

Por que o dólar está tão forte?

O relatório do Banco Itaú avalia que o dólar multilateral em termos reais está próximo das suas máximas históricas. No passado, os momentos de maior força do dólar foram no fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, diante do forte desempenho da economia norte-americana e em meio a crises financeiras internacionais, e nos anos 1980, com o choque monetário para controlar a inflação.

Vale destacar que o dólar multilateral real é uma medida de força do dólar, calculada pelo Fed, o Banco Central dos EUA. É uma média ponderada das moedas dos parceiros comerciais mais importantes dos EUA por volume de comércio bilateral.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Atualmente, o momento é de maior dinamismo da economia americana em relação aos seus pares (em uma tendência comumente caracterizada como “excepcionalismo americano”) e de um desafio de desinflação, em meio a tensões geopolíticas com guerras no Oriente Médio, entre Rússia e Ucrânia, além de maiores barreiras entre o Ocidente e a China.

Nos últimos 12 meses, o dólar apreciou 2,2% em termos reais, com movimentos de curto prazo expressivos, em grande parte impulsionados pela política monetária. No terceiro trimestre do ano passado, a postura mais dura do Fed e a percepção de uma situação fiscal americana pior levaram a um aumento do diferencial de juros e a um dólar mais forte.

Efeito do conflito geopolítico

No quarto trimestre, a inflação americana e global mais fraca impulsionou o dólar para baixo, mas o prêmio geopolítico mais elevado pelo conflito no Oriente Médio compensou para cima.

Em 2024, no primeiro trimestre, a inflação nos EUA se mostrou mais forte, mas a interpretação do mercado foi que isso poderia se tratar de um repique transitório.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ao mesmo tempo, o Banco do Japão saiu do juro negativo, na contramão do ciclo de política monetária do restante do mundo, o que também contribuiu para um enfraquecimento do dólar.

Finalmente, no segundo trimestre desse ano, abril foi marcado por uma forte reprecificação dos juros americanos, apontando para o adiamento do início da flexibilização, com a persistência dos dados fortes de atividade e inflação, embora com alguma suavização em maio.

  • Se a sua fonte de renda está 100% em reais, você está errado – mas ainda dá tempo de começar a buscar ganhos em dólares de forma prática. Clique AQUI e saiba como.

Há mais espaço para apreciação do dólar?

O comportamento do dólar à frente dependerá sobretudo da divergência de política monetária entre o Fed e os outros bancos centrais, e da evolução das tensões geopolíticas.

“Esperamos ciclos de quatro cortes de 25 pontos-base pelo Fed e sete pelo ECB (Banco Central Europeu), enquanto o mercado precifica em torno de cinco cortes pelo Fed e quatro pelo ECB”, afirma o Itaú.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nos EUA, atividade forte, mercado de trabalho resiliente e ritmo mensal de inflação acima do consistente com atingimento da meta no curto prazo justificam que o Fed inicie o ciclo de cortes apenas em dezembro deste ano e faça apenas mais três cortes no ano que vem.

Já na Europa, inflação e atividade estão mais fracas, em linha com um início de cortes pelo ECB na reunião de junho e um orçamento total de sete cortes.

“A concretização do nosso cenário pode levar a uma apreciação de cerca de 1,5% do dólar. Os diferenciais de juros dos EUA para a Alemanha e para o Japão devem aumentar, gerando isoladamente uma apreciação de 1,3%”, informa o relatório.

Somando uma pequena queda de 2% das commodities metálicas e agrícolas até o final do ano, estimamos uma apreciação de 1,5%. Do lado geopolítico, cada 10% de alta da razão entre os preços do ouro e cobre leva a uma apreciação adicional de 2% do dólar em todos os cenários.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Quais as implicações para o Brasil e outros emergentes?

A correlação histórica entre a taxa de câmbio real/dólar e o dólar multilateral é alta (coeficiente de correlação em torno de 0,8), diz o texto. “A nossa expectativa de um dólar forte à frente, somada ao ambiente externo desfavorável nos fez revisar recentemente a projeção do câmbio para R$ 5,15 por dólar (de R$ 5,00) em 2024 e R$ 5,25 por dólar (de R$ 5,20) em 2025.”

Além disso, continua o relatório, também em parte por um cenário externo pior, foi revisada a projeção para a taxa Selic terminal para 10,25% ao ano (de 9,75%). Segundo o Itaú, para outros emergentes, as consequências de um Fed mais hawkish e um dólar mais forte devem ser parecidas, com diversos Bancos Centrais ou adiando o início do ciclo de flexibilização monetária ou reduzindo o ritmo dos cortes em vigor, além de limitar a extensão dos ciclos de cortes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
LA MANO DE DIOS?

Argentina lança moeda comemorativa de gol de Maradona na Copa de 1986 — e os ingleses não vão gostar nada disso

29 de outubro de 2025 - 18:47

Em meio à histórica rivalidade com a Inglaterra, o Banco Central da Argentina lança uma moeda comemorativa que celebra Diego Maradona na Copa de 1986

DECISÃO DO FED

Juros voltam a cair nos EUA à sombra da falta de dados; ganho nas bolsas dura pouco com declarações de Powell

29 de outubro de 2025 - 15:13

Enquanto o banco central norte-americano é iluminado pelo arrefecimento das tensões comerciais entre EUA e China, a escuridão provocada pelo shutdown deixa a autoridade monetária com poucas ferramentas para enxergar o caminho que a maior economia do mundo vai percorrer daqui para frente

6 VITÓRIAS COSECUTIVAS

João Fonseca no Masters 1000 de Paris: onde assistir e horário

29 de outubro de 2025 - 14:39

João Fonseca entra em quadra nesta quarta-feira (29) pela segunda rodada do Masters 1000 de Paris, na França

LUXO NAS ALTURAS

Cachoeira, cinema 24h e jacuzzi com vista: o melhor aeroporto do mundo vai muito além do embarque e do desembarque

29 de outubro de 2025 - 12:03

Da cachoeira mais alta do mundo a suítes com caviar e fragrâncias Bvlgari, o luxo aéreo vive um novo auge nos aeroportos da Ásia

NÃO É PELA QUÍMICA

Por que a emissão de vistos de turismo e negócios para brasileiros continua mesmo com o ‘shutdown’ nos EUA

29 de outubro de 2025 - 11:01

A Embaixada e os Consulados dos EUA no Brasil informam que os vistos de turismo e negócios seguem em processamento

VERSALHES OU LAS VEGAS?

A nova Casa Branca de Trump: uma reforma orçada em US$ 300 milhões divide os EUA

27 de outubro de 2025 - 16:32

Reforma bilionária da Casa Branca, liderada por Trump, mistura luxo, política e polêmica — projeto sem revisão pública independente levantou debate sobre memória histórica e conflito de interesses

MOTOSSERRA LIGADA

Mercado festeja vitória expressiva de Milei nas eleições: bolsa dispara e dólar despenca; saiba o que esperar da economia argentina agora

27 de outubro de 2025 - 12:19

Os eleitores votaram para que candidatos ocupem 127 posições na Câmara dos Deputados e 24 assentos no Senado, renovando o Congresso da Argentina, onde Milei não tinha maioria

A BOLADA QUE LEVOU PARA CASA

Garoto de ouro: João Fonseca já soma R$ 13 milhões em prêmios e entra para o top 30 da ATP aos 19 anos

27 de outubro de 2025 - 11:30

Aos 19 anos, João Fonseca conquista seu primeiro título de ATP 500, entra para o top 30 do ranking mundial e já soma R$ 13 milhões em prêmios na carreira

MÁQUINA DE GUERRA

Máquina de guerra flutuante: conheça o porta-aviões enviado pelos EUA à costa da Venezuela e que ameaça a estabilidade regional

27 de outubro de 2025 - 11:01

Movido por reatores nucleares e equipado com tecnologia inédita, o colosso de US$ 13 bilhões foi enviado ao Mar do Caribe em meio à escalada de tensões entre Estados Unidos e Venezuela

VITÓRIA SURPREENDENTE

A motosserra ronca mais alto: Javier Milei domina as urnas das eleições legislativas e ganha fôlego para acelerar reformas na Argentina

26 de outubro de 2025 - 22:20

Ao conseguir ampliar o número de cadeiras no Congresso, a vida do presidente argentino até o fim do mandato, em 2027, deve ficar mais fácil

BANDEIRA BRANCA

EUA e China costuram acordo sobre terras raras e tarifaço às vésperas do encontro entre Trump e Xi Jinping; veja o que foi discutido

26 de outubro de 2025 - 17:27

As operações do TikTok nos EUA também foram pautadas no encontro das equipes econômicas norte-americana e chinesa

ELEIÇÕES LEGISLATIVAS

Argentina decide futuro do governo de Javier Milei nas eleições deste domingo; entenda o que está em jogo

26 de outubro de 2025 - 14:03

O partido de Milei, o La Libertad Avanza (LLA), busca conquistar ao menos um terço dos assentos na Câmara de Deputados e no Senado

EM INVESTIGAÇÃO

Roubo de joias no Museu do Louvre: polícia da França prende dois suspeitos, mas peças não são encontradas

26 de outubro de 2025 - 12:05

Apesar da prisão dos suspeitos, a França — e o mundo — pode nunca mais ver as joias, segundo especialistas

DOIS ANOS DE MISTÉRIO

O dia em que a Mona Lisa desapareceu: o crime que consolidou a pintura de Da Vinci como ícone mundial da arte

25 de outubro de 2025 - 13:32

O desaparecimento da Mona Lisa em 1911 mudou para sempre o destino da obra de Leonardo da Vinci. Entenda como o roubo no Louvre fez do quadro o símbolo mais famoso da arte mundial

QUER MORAR NA ITÁLIA?

Como é o charmoso vilarejo italiano que fica perto de Florença e promete pagar metade do aluguel para você morar lá

25 de outubro de 2025 - 10:11

Com pouco menos de mil habitantes, Radicondoli, na Toscana, oferece subsídios para compra de imóveis, aluguel e até abertura de negócios

UMA CANETA AMIGA

Além do fundador da Binance, confira outros 3 perdões de Donald Trump

24 de outubro de 2025 - 19:51

Mais de 1500 pessoas já foram perdoadas por Donald Trump, apenas em 2025. Relembre alguns dos casos mais icônicos

ESQUECERAM DE MIM?

O crime perfeito que não aconteceu: pintura de Picasso é encontrada e polícia revela o motivo do misterioso desaparecimento

24 de outubro de 2025 - 12:21

A pintura de Picasso deveria estar em exibição desde 9 de outubro, mas, dez dias depois, foi oficialmente dada como desaparecida. Mas o que aconteceu, na realidade?

MENOS FUNCIONÁRIOS

É por causa de 30 centavos? O plano da Amazon para substituir 600 mil funcionários por robôs

23 de outubro de 2025 - 16:05

A gigante fundada por Jeff Bezos tem planos ambiciosos para o futuro do trabalho, automatizando as operações e reduzindo custos

APERTA O PLAY!

China vs. Estados Unidos: começou uma nova guerra fria? O que está em jogo na disputa entre Trump e Xi

23 de outubro de 2025 - 15:25

Convidado desta edição do podcast Touros e Ursos, Hsia Hua Sheng, vice-presidente do Bank of China (Brasil) S.A. e professor da FGV, comenta os impactos da disputa e se ela pode afetar a reaproximação entre Brasil e EUA

NOVA RECEITA?

Trump quer Coca-Cola com açúcar “de verdade” — e o Brasil pode acabar ajudando a adoçar o ícone americano

23 de outubro de 2025 - 11:45

O refrigerante 100% americano pode acabar com um ingrediente made in Brazil

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar