Aumento das tensões internacionais faz Goldman Sachs recomendar ouro, mesmo com o metal perto das máximas históricas
Há, contudo, um novo elemento que coloca ainda mais lenha na fogueira do rali do ouro, e ele vem da demanda — ou, melhor dizendo, a falta dela — da China

“Vá para o ouro”. Direto e reto, assim está escrito no título e na primeira página de um relatório do Goldman Sachs publicado nesta terça-feira (3). Alguns poderiam achar estranho tal recomendação — afinal, os contratos futuros do metal precioso estão próximos das máximas históricas, acima do patamar de US$ 2.500.
Porém, a instituição enxerga espaço para uma alta de preços ainda maior. A expectativa é de que o ouro atinja o patamar de US$ 2.700 até 2025, dado o cenário atual. “Ainda é nossa posição preferida de curto prazo”, escrevem os analistas.
O cenário não é muito diferente daquele que se apresentava quando o ouro apresentou a primeira faísca do rali. Só em 2024, o metal já saltou mais de 20%.
Assim, os analistas do Goldman reafirmam que o ouro ainda é o hedge (ativo de proteção) preferido contra os riscos geopolíticos e financeiros que se apresentam. Do mesmo modo, a perspectiva de alta nos preços se deve especialmente às compras contínuas de Bancos Centrais de países emergentes.
Há, contudo, um novo elemento que coloca ainda mais lenha na fogueira do rali do ouro, e ele vem da demanda — ou, melhor dizendo, a falta dela — da China.
- Proteja seus investimentos: dólar e ouro são ativos “clássicos” para quem quer blindar o patrimônio da volatilidade do mercado. Qual a melhor forma de investir em cada um? Descubra aqui.
Metais puxam freio de mão — e ouro vai junto
A segunda maior economia do mundo vem passando por momentos difíceis, encabeçados pelo gigantesco setor imobiliário do país. Desde o calote da Evergrande, três anos atrás, o governo chinês busca alternativas para evitar que a crise se transforme em colapso dos mercados financeiros.
Leia Também
Horário de verão vai voltar? O que se sabe até agora
O banco UBS revisou a projeção de crescimento da China para 2024 de 4,9% para 4,6%. Não dá para dizer que é pouco, mas qualquer diminuição no ritmo da economia do gigante asiático afeta todo o planeta.
Esse cenário cria uma demanda menor por commodities, em especial petróleo e cobre. Este último só deve ter seu rali e atingir o patamar de US$ 12 mil por tonelada depois de 2025 — enquanto as previsões apontavam para o mesmo valor no apagar das luzes de 2024.
O mesmo vale para o alumínio, que também deve sofrer com a desaceleração chinesa. Em ambos os casos, os estoques dos metais para controle de preços seguem elevados, o que tende a adiar a alta de preços em um primeiro momento.
Entre os metais, quem leva o primeiro lugar
Outro fator que influencia em um cenário de valorização do ouro é o potencial corte de juros nos Estados Unidos, que deve acontecer na próxima reunião de setembro.
De acordo com os analistas do Goldman, o alívio monetário deve trazer o “capital ocidental” de volta aos mercados do ouro, dado que os conflitos geopolíticos continuam sem perspectiva de fim.
A guerra entre Rússia e Ucrânia e o aumento das tensões entre o grupo palestino Hamas e Israel, com potenciais interferências do Irã na questão, são alguns desses conflitos.
Ações de duas elétricas estão com ‘descontos excessivos’, segundo banco Safra; saiba quais são e se é hora de comprar
Para a instituição financeira, Energisa e Equatorial têm “a faca e o queijo na mão”, mas uma dessas ações é a preferida
Eleições 2026 limitam até onde a Selic pode cair, diz economista-chefe do BNP Paribas
Para Fernanda Guardado, parte da desancoragem das expectativas de inflação se deve à incerteza quanto à responsabilidade fiscal do próximo governo
Fortuna familiar e filantropia: a história por trás da primeira mulher norte-americana a superar US$ 100 bilhões
Herdeira do Walmart, Alice Walton se torna centibilionária e consolida sua posição como a mulher mais rica do mundo
Super Quarta vem aí: corte de juros nos EUA abre espaço para o Copom cortar a Selic?
Luís Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, fala sobre o início do ciclo de afrouxamento monetário nos EUA e o debate sobre os efeitos no Brasil
Por que a Cogna (COGN3) quer fechar o capital da Vasta e tirar as ações da subsidiária de Wall Street
A companhia tem intenção de realizar uma oferta para aquisição de até 100% das ações da controlada Vasta na Nasdaq; entenda
Banco do Brasil já salta 18% desde as mínimas na B3. Com ajuda do governo e do BC, a ação BBAS3 pode reconquistar os R$ 30?
Depois de chegar a ocupar lugar de destaque entre os papéis menos queridos pelos investidores na B3, o Banco do Brasil (BBAS3) pode voltar aos tempos de ouro?
Bolão leva prêmio acumulado da Lotofácil 3487 e ninguém fica milionário; Quina acumula e Mega-Sena pode pagar R$ 27 milhões hoje
Mais uma vez, a Lotofácil foi a única loteria da Caixa a ter vencedores na faixa principal na segunda-feira; Quina, Dupla Sena, Lotomania e Super Sete acumularam
Lotofácil acumulada pode pagar R$ 6 milhões hoje, mas não oferece o maior prêmio do dia entre as loterias da Caixa
Lotofácil inicia a semana depois de acumular pela primeira vez em setembro, mas Quina e Dupla Sena oferecerem prêmios superiores
Supersemana na agenda econômica: decisões de juros nos EUA, no Brasil, no Reino Unido e no Japão são destaques junto com indicadores
A semana conta ainda com a publicação da balança comercial mensal da zona do euro e do Japão, fluxo cambial do Brasil, IBC-Br e muitos outros indicadores
Professores já podem se cadastrar para emitir a Carteira Nacional de Docente
Carteira Nacional de Docente começará a ser emitida em outubro e promete ampliar acesso a vantagens para docentes
O homem mais rico do Brasil não vive no país desde criança e foi expulso da empresa que fundou; conheça Eduardo Saverin
Expulso do Facebook por Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin transformou sua fatia mínima na empresa em bilhões e hoje é o brasileiro mais rico do mundo.
Polícia Federal prende 8 suspeitos de ataque hacker durante tentativa para invadir o sistema de Pix da Caixa Econômica Federal
As prisões em flagrante foram convertidas em preventivas e os suspeitos poderão responder pelos crimes de organização criminosa
Tamagotchi: clássico dos anos 1990 ganha nova versão e volta a fazer sucesso
Impulsionado por revival de adultos que cresceram nos anos 1990, Tamagotchi ultrapassa a marca de 100 milhões de unidades vendidas
Moody’s teme reversão de lista de isenção dos EUA ao Brasil após condenação de Bolsonaro
Em agosto, o presidente dos EUA, Donald Trump, promoveu um “tarifaço” contra produtos brasileiros, porém, 694 produtos que ficaram de fora da lista
Copa do Brasil 2025: por que Vasco e Fluminense faturaram até agora mais dinheiro que Corinthians e Cruzeiro mesmo com todos classificados para as semifinais
Apesar de estarem na mesma fase da Copa do Brasil, a dupla carioca percorreu um caminho diferente dos outros dois semifinalistas
A felicidade durou pouco: Elon Musk desbanca Larry Ellison e retoma o trono de homem mais rico do mundo
A disputa pelo topo da lista dos mais ricos continua acirrada: Elon Musk retomou a liderança como o homem mais rico do mundo, com uma fortuna de US$ 399 bilhões
Lotofácil e Dia de Sorte têm bolas divididas e deixam 4 apostadores no meio do caminho rumo ao primeiro milhão
Enquanto a Lotofácil e a Dia de Sorte tiveram dois ganhadores cada, a Quina e a Timemania acumularam na noite de quinta-feira
Mega-Sena sai pela primeira vez em setembro e paga quase R$ 54 milhões a dono ou dona de aposta simples
Depois de sair três vez em agosto, a faixa principal da Mega-Sena tem seu primeiro ganhador em setembro; ele ou ela tem agora 90 dias para reivindicar o prêmio
Banco Central amplia regras de segurança e proíbe bancos de efetuar pagamentos para contas suspeitas de fraude
A nova norma vem na esteira de uma série de medidas da autarquia para aumentar a segurança das transações financeiras
Bebidas com cannabis: como a criatividade brasileira desafia as barreiras de um mercado bilionário?
Enquanto o mercado global de bebidas com THC e CBD movimenta bilhões, a indústria brasileira inova com criatividade, testando os limites da lei e preparando o terreno para uma futura legalização