🔴 ESSAS CRIPTOMOEDAS PODEM DISPARAR ATÉ 300 VEZES –  SAIBA COMO INVESTIR

Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

LANCE REVISADO

Ata do Copom mostra divisão mais sutil entre Campos Neto e diretores escolhidos por Lula

Divergência entre os diretores do Banco Central se concentrou no cumprimento do forward guidance, mas houve concordância sobre piora no cenário

Ricardo Gozzi
14 de maio de 2024
10:18 - atualizado às 12:58
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, como juíz
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, como juíz - Imagem: Divulgação / Montagem Seu Dinheiro / Reprodução das redes sociais

A bola dividida da decisão de juros na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) foi um lance forte à primeira vista.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A torcida protestou de imediato e o árbitro de vídeo entrou em ação.

No entanto, a revisão no “VAR” da ata do Copom, divulgada na manhã desta terça-feira (14), mostrou um lance que pode ser considerado normal de jogo.

O texto da ata da 262ª reunião do Copom, realizada nos dias 7 e 8 de maio, indica que os piores temores dos analistas não vão se concretizar: os novos diretores do BC não deram nenhum sinal de que serão lenientes com a inflação.

Na abertura da sessão de hoje, as taxas projetadas dos contratos de juros futuros apresentam oscilações discretas, com tendência à queda nos vencimentos mais curtos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A decisão do Copom

Para entender melhor a importância da ata, é preciso voltar ao resultado da reunião de política monetária.

Leia Também

Na última quarta-feira (8), o Copom decidiu cortar a taxa básica de juros em 0,25 ponto porcentual, para 10,50% ao ano.

Para tanto, o colegiado precisou abandonar o chamado forward guidance, por meio do qual buscava potencializar a previsibilidade de suas ações futuras.

Isso porque o Copom havia sinalizado no comunicado anterior que reduziria os juros em 0,50 ponto porcentual.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A decisão veio em linha com as projeções da maior parte dos analistas. Mesmo assim, o mercado reagiu negativamente.

O motivo foi o placar da decisão.

Dos nove diretores do Copom, cinco votaram pelo corte de 0,25 ponto. Os outros quatro preferiam um alívio maior, de meio ponto.

O comunicado também revelou uma divisão em linhas claras.

Os votos pelo corte a 10,50% vieram dos diretores mais antigos, ligados ao presidente do BC, Roberto Campos Neto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os votos divergentes partiram dos quatro diretores indicadores pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Como estes serão maioria dentro de de alguns meses, os investidores desconfiaram que eles poderiam ser mais lenientes no combate ao dragão da inflação.

Ruídos na comunicação do Copom

A reação imediata dos analistas manteve-se mesmo com o comunicado trazendo uma mensagem mais dura.

No entanto, o Copom não tem primado pela clareza na comunicação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Semanas antes da última reunião, Campos Neto chutou o forward guidance para escanteio, antecipando que o Copom não estava mais comprometido com um novo corte de 50 pontos-base (como indicava o comunicado da reunião anterior).

Foi o que engrossou as apostas em um corte de 25 pontos-base, como aconteceu.

Ao mesmo tempo, o comunicado que acompanhou a decisão da semana passada buscou explicitar o compromisso dos diretores com o combate à inflação, mas a tentativa foi inócua.

O que diz a ata do Copom afinal

A constatação dos ruídos na comunicação fez com que os investidores passassem a ver na ata uma espécie de tira-teima.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Pelo que se lê nos parágrafos 17, 18 e 19 do documento, houve um certo exagero na reação do mercado ao placar apertado da votação.

"As divergências são menores do que a leitura inicial do mercado", afirma Sérgio Goldenstein, estrategista-chefe da Warren Investimentos.

A leitura da ata indica que as divergências ficaram restritas ao forward guidance. Em relação à piora das expectativas inflacionárias, todos parecem olhar para o mesmo lado.

Os defensores da proposta vencedora, de corte de 25 pontos-base, argumentaram que a desancoragem adicional das expectativas de inflação entre a penúltima e a última reuniões justificavam o abandono do forward guidance.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Tais membros ressaltaram que muito mais importante do que o eventual custo reputacional de não seguir um guidance, mesmo que condicional, é o risco de perda de credibilidade sobre o compromisso com o combate à inflação e com a ancoragem das expectativas”, diz o documento.

Todos na mesma página

Já os defensores de um alívio maior nos juros afirmaram compartilhar “do firme compromisso com o objetivo fundamental de atingimento da meta e de reancoragem das expectativas”.

Na visão dessa ala, o ideal seria seguir o forward guidance, que indicava um corte de 50 pontos-base na semana passada, “mas reafirmando o firme compromisso com a meta e com a requerida taxa de juros terminal para que o objetivo precípuo do Comitê de convergência da inflação para a meta seja alcançado”.

Disseram ainda que tal postura “não deveria, de forma alguma, ser confundida com leniência com relação aos indicadores divulgados no período, em particular as expectativas de inflação”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No fim, todos concordaram com a remoção de qualquer indicação sobre quais serão os próximos passos do BC.

A ideia é ter mais flexibilidade de ação “diante do cenário global incerto e do cenário doméstico marcado por resiliência na atividade e expectativas desancoradas”.

Todos também declararam-se comprometidos com a manutenção de uma política monetária contracionista até que o processo desinflacionário e a ancoragem das expectativas de inflação em torno das metas se consolidem.

Na avaliação de Goldenstein, a convergência em relação a uma política monetária mais cautelosa e sem indicações futuras sugere que o ciclo de cortes pode terminar com a taxa de juros em um nível mais alto do que se esperava antes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para Alberto Ramos, do Goldman Sachs, o Copom promoverá mais três cortes de 0,25 ponto porcentual na Selic até o fim de 2024, levando a taxa de juros a 9,75% ao ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
GOLPE 0800

Golpe da confirmação de compra: saiba como se proteger e o que fazer caso seja vítima

18 de setembro de 2025 - 9:15

Criminosos usam falsas centrais de atendimento para aplicar o “golpe da confirmação de compra”; veja como ele funciona, como se proteger e o que fazer se cair na armadilha

LOTERIAS

Quina e +Milionária acumulam; Mega-Sena pode pagar R$ 33 milhões hoje

18 de setembro de 2025 - 8:19

Além da Lotofácil, da Quina e da +Milionária, a Caixa sorteou ontem os números da Lotomania, da Dupla Sena e da Super Sete

DE NOVO

Lotofácil 3489 faz novo milionário na mesma lotérica que pagou prêmio de 7 dígitos há pouco tempo

18 de setembro de 2025 - 7:24

Enquanto isso, mesmo sem ter acumulado ontem, a Lotofácil promete um prêmio mais alto que de costume no sorteio programado para hoje à noite

NIS FINAL 2

Bolsa Família setembro 2025: pagamento para NIS final 2 acontece nesta quinta-feira (18)

18 de setembro de 2025 - 5:41

Beneficiários com NIS final 2 recebem hoje o Bolsa Família; programa prevê repasse mínimo de R$ 600 por família, além de benefícios adicionais

AINDA HAWKISH

Copom mantém Selic em 15% ao ano pela segunda vez e descarta pressa em baixar os juros, mesmo após corte nos EUA

17 de setembro de 2025 - 18:43

A decisão era amplamente esperada e acende o debate sobre a intensidade dos sinais que a economia deve dar para o BC ver espaço para cortes

DEFESA DA SOBERANIA

Tarifaço de Trump ainda segura popularidade de Lula, e agora maioria dos brasileiros acredita que Bolsonaro participou de trama golpista

17 de setembro de 2025 - 17:08

Levantamento da Genial/Quaest também mostra que 64% do eleitorado consideram certa a defesa da soberania nacional por Lula

PATROPI

Terremotos no Brasil são menos incomuns do que imaginamos — e os tremores sentidos em BH são prova disso

17 de setembro de 2025 - 10:32

Dois abalos de baixa magnitude atingiram a Grande Belo Horizonte na noite de terça-feira; especialistas explicam por que pequenos tremores são comuns no Brasil

VEM AÍ O RESGATE?

Oncoclínicas (ONCO3) fará aumento de capital de até R$ 2 bilhões — mas não quer nem saber da proposta de reestruturação da Starboard

17 de setembro de 2025 - 9:04

O conselho de administração da Oncoclínicas aprovou um aumento de capital privado de até R$ 2 bilhões

BOLSA FAMÍLIA 2025

Bolsa Família: veja o calendário completo de pagamentos para setembro de 2025, quem tem direito e como sacar

17 de setembro de 2025 - 9:03

A Caixa começa a pagar nesta quarta-feira (17) o benefício do Bolsa Família de setembro; parte dos beneficiários também recebe o auxílio gás

LOTERIAS

Aposta simples fatura sozinha prêmio de mais de R$ 11 milhões na Quina 6828

17 de setembro de 2025 - 7:52

Depois de acumular por sete sorteios seguidos, a Quina pagou o maior prêmio da noite de terça-feira entre as loterias da Caixa

ALERTA LIGADO

Horário de verão vai voltar? O que se sabe até agora

17 de setembro de 2025 - 7:45

Horário de verão volta ao debate: governo avalia se vale adiantar os relógios para aliviar a rede elétrica

SD ENTREVISTA

Copom não tem pressa para cortar a Selic e não deve antecipar seus próximos passos, diz economista do Itaú

17 de setembro de 2025 - 7:10

Fernando Gonçalves acredita que o corte só deve vir em 2026 e que atividade e inflação não melhoraram o suficiente

LOTERIAS

Mega-Sena 2915 acumula e prêmio vai a R$ 33 milhões; Lotofácil 3488 deixa dois ‘quase vizinhos’ mais próximos do primeiro milhão

17 de setembro de 2025 - 6:49

Ao contrário do que aconteceu na segunda-feira, a Lotofácil não foi a única loteria a ter vencedores na faixa principal ontem

SUPER QUARTA

Última chamada para Selic de 15% ao ano? Como corte de juros pelo Fed pode redesenhar a estratégia de investimentos em renda fixa e ações 

17 de setembro de 2025 - 6:02

Juros no Brasil não devem mudar nesta Super Quarta, mas a virada na estratégia de investimentos pode começar muito antes do ajuste pelo Copom

POTENCIAL ELETRIZANTE

Ações de duas elétricas estão com ‘descontos excessivos’, segundo banco Safra; saiba quais são e se é hora de comprar

16 de setembro de 2025 - 20:10

Para a instituição financeira, Energisa e Equatorial têm “a faca e o queijo na mão”, mas uma dessas ações é a preferida

IMPASSE FUTURO

Eleições 2026 limitam até onde a Selic pode cair, diz economista-chefe do BNP Paribas 

16 de setembro de 2025 - 19:20

Para Fernanda Guardado, parte da desancoragem das expectativas de inflação se deve à incerteza quanto à responsabilidade fiscal do próximo governo

MULHERES NO TOPO

Fortuna familiar e filantropia: a história por trás da primeira mulher norte-americana a superar US$ 100 bilhões

16 de setembro de 2025 - 16:08

Herdeira do Walmart, Alice Walton se torna centibilionária e consolida sua posição como a mulher mais rica do mundo

TOUROS E URSOS #239

Super Quarta vem aí: corte de juros nos EUA abre espaço para o Copom cortar a Selic? 

16 de setembro de 2025 - 13:29

Luís Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, fala sobre o início do ciclo de afrouxamento monetário nos EUA e o debate sobre os efeitos no Brasil

VEM AÍ FECHAMENTO DE CAPITAL

Por que a Cogna (COGN3) quer fechar o capital da Vasta e tirar as ações da subsidiária de Wall Street

16 de setembro de 2025 - 12:08

A companhia tem intenção de realizar uma oferta para aquisição de até 100% das ações da controlada Vasta na Nasdaq; entenda

TEM SALVAÇÃO?

Banco do Brasil já salta 18% desde as mínimas na B3. Com ajuda do governo e do BC, a ação BBAS3 pode reconquistar os R$ 30?

16 de setembro de 2025 - 11:02

Depois de chegar a ocupar lugar de destaque entre os papéis menos queridos pelos investidores na B3, o Banco do Brasil (BBAS3) pode voltar aos tempos de ouro?

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar