Bancos doam R$ 6 milhões e suspendem dívidas de vítimas no Rio Grande do Sul; empresas gaúchas na bolsa são afetadas pelas enchentes
As instituições também possuem parcerias com entidades civis locais e estão mobilizando clientes e funcionários para doações às vítimas

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) anunciou no último domingo (5) que a entidade e os bancos associados — Itaú, Bradesco, Santander, BTG Pactual, Banco do Brasil e Caixa — doaram até agora R$ 6 milhões para auxiliar no socorro aos moradores do Rio Grande do Sul, vítimas das enchentes que assolam o Estado.
Os bancos também adotaram várias iniciativas nos negócios para amenizar a situação de sofrimento na região, como pausa no pagamento e renegociação de dívidas, além da liberação do saque calamidade do FGTS, ações de auxílio para funcionários e familiares na região, abertura de agências para recebimento de doações e o reforço de orientações às equipes de seguros das instituições para o atendimento da população local também.
"A Febraban e seus bancos associados manifestam profundo pesar às vítimas das chuvas históricas que atingem o Rio Grande do Sul, se solidarizam com as famílias atingidas pela catástrofe e se somam aos esforços das autoridades para o atendimento emergencial da população", escreve a entidade.
"Esse apoio se soma a outras doações do setor bancário às vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul ocorridas em 2023, quando foram doados mais de R$ 4 milhões para auxílio no socorro aos moradores."
Os bancos também possuem parcerias com entidades civis locais e estão mobilizando clientes e funcionários para doações às vítimas.
Além disso, as agências dos Correios nos estados de São Paulo e do Paraná, além de parte das unidades do Rio Grande do Sul, receberão a partir desta segunda-feira (6) doações para as vítimas. A estatal transportará gratuitamente os donativos, sem nenhum custo aos doadores.
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Empresas suspendem operações no Rio Grande do Sul
A Gerdau publicou uma nota em sua conta na rede social X (antigo Twitter) informando que suspendeu suas atividades no estado do Rio Grande do Sul devido ao desastre natural causado pelas fortes chuvas na região.
A metalúrgica ainda afirmou que, ao longo de sua história, sempre esteve apoiando o desenvolvimento do estado, "berço de nossa empresa".
"Neste momento delicado, temos mobilizado esforços para priorizar a proteção e segurança das pessoas. Por isso, paralisamos nossas operações no Estado até que possamos retomar com segurança. Também estamos oferecendo apoio a todos os colaboradores que necessitem", afirma.
A nota destaca ainda que a Gerdau tem realizado doações de itens para as comunidades próximas, como cestas básicas, kits de higiene e outros artigos. "Também estamos mobilizando helicópteros para apoiar na logística destas regiões", diz.
Outras companhias retomam atividades hoje
Além da Gerdau, a Frasle Mobility, controlada pela Fras-le S.A., e a Randoncorp, da Random Implementos e Participações, divulgaram na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Comunicado ao Mercado informando que a maioria de suas operações no Rio Grande do Sul será retomada nesta segunda-feira.
Segundo as companhias, as operações foram suspensas em 2 de maio em decorrência do estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul.
As medidas consideram o contexto e as condições nas cidades envolvidas, "respeitando e preservando os profissionais que estejam passando por dificuldades em suas moradias ou com familiares", escrevem.
"A companhia reforça ainda que está tomando todas as medidas necessárias para adequar suas operações ao cenário atual, priorizando antes de tudo a segurança das pessoas", diz a nota. Frasle Mobility e Randoncor expressam ainda sua solidariedade a todos os afetados pela tragédia e seguem atentas aos desdobramentos da situação, informando de maneira tempestiva, "qualquer atualização relevante relacionada a este tema".
BB ajuda com crédito corporativo a empresas no Rio Grande do Sul
O Banco do Brasil (BB) anunciou uma série de medidas de apoio a pessoas e empresas atingidas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Entre elas, flexibilização em crédito, operações de agronegócios e seguros.
Haverá renegociação de dívidas com taxas diferenciadas, com até 180 dias de carência e 120 meses para pagamento. As empresas dos municípios gaúchos atingidos também contarão com linhas de repactuação, com prazos de 30, 36 ou 48 meses, nas operações convencionais, ou até 72 meses, para as contratações via Pronampe.
Já as operações de financiamento imobiliário e empréstimo com garantia de imóvel poderão ter até quatro parcelas de capital e encargos básicos repactuadas e transferidas para o final do cronograma.
Como funcionará o crédito
Os clientes PF terão carência de até seis meses para pagamento da primeira parcela na contratação do BB Crédito Consignado ou do BB Crédito Salário. As micro e pequenas empresas atingidas terão acesso a crédito com linhas governamentais e próprias, além de condições diferenciadas.
Os produtores rurais dos municípios afetados também terão as operações prorrogadas, de acordo com a necessidade e manutenção dos encargos originais, havendo medidas simplificadoras, focadas principalmente nos financiamentos da agricultura familiar, que dispensam até mesmo a apresentação de laudos individuais.
Além disso, haverá uma esteira diferenciada para o acionamento dos seguros/Proagro.
Ainda na área de seguridade, a assistências de sinistros foi reforçada e priorizada. Nos seguros Residencial e Empresarial, foram ampliados os valores dos serviços de limpeza, cobertura de telhados e desentupimento previstos nas apólices.
A BB Seguros também enviou reguladores e peritos para as regiões atingidas, com possibilidade de realizar a vistoria presencial ou de forma remota.
O Banco do Brasil também estornará a tarifa de emissão de segunda via dos cartões e dará tratamento diferenciado para encargos e saldo devedor dos clientes das regiões afetadas. O banco também doará R$ 400 mil para as vítimas da tragédia, via Fundação BB.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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