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B3 não tem nenhum IPO há mais de 3 anos — e isso é uma boa notícia para esta empresa

Último IPO na B3 ocorreu em agosto de 2021; juros altos estão entre as causas dessa “seca” de novas empresas na bolsa

20 de setembro de 2024
6:35 - atualizado às 14:21
Montagem com um semáforo na luz amarela e a palavra "IPO" escrita nas três cores; ideia de dificuldade para as estreantes na bolsa e que fizeram seus IPOs desde 2020
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock/ako photography

Nesta semana, recebemos a notícia de que os IPOs de companhias brasileiras devem voltar a acontecer, depois de anos na geladeira.

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A parte ruim é que a tal companhia, a Moove, fará sua listagem nos Estados Unidos e não será dessa vez que vai acabar a seca de IPOs no Brasil.

Para piorar um pouco mais o cenário, o Copom decidiu aumentar a taxa Selic nesta semana.

Ou seja, as companhias locais que já estavam voltando a sonhar com sua estreia na bolsa brasileira, provavelmente precisarão adiar os planos.

Mas nem todo mundo acha essa seca ruim.

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Quando o IPO é a salvação

A grande vantagem para as companhias que fazem um IPO é que elas normalmente conseguem condições propícias para captar uma quantia vultosa de dinheiro.

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Às vezes o dinheiro é usado para "dar saída" para investidores estratégicos, fazer aquisições, expandir etc.

Repare que, nestes casos, o fato de um IPO não acontecer não é desastroso para essas companhias.

É verdade que elas provavelmente vão precisar adiar um pouco os planos, mas elas conseguem esperar algum tempo.

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Um outro motivo que leva as companhias a fazerem uma oferta de ações é levantar dinheiro para pagar dívidas ou diminuir a alavancagem que, por algum motivo, atingiu níveis alarmantes.

Observe que este é um caso bem diferente porque há um senso de urgência aqui.

Se não conseguir um IPO a tempo ou as condições setoriais não melhorarem drasticamente, a empresa corre sérios riscos de existência.

Mas é nesse tipo de ambiente que também aparecem oportunidades.

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A desvantagem de ser uma companhia aberta

A grande desvantagem de uma companhia ter suas ações negociadas em bolsa é que as condições macro terão um papel fundamental em seu valor diário.

E se as condições pioram, o preço das ações e seus múltiplos caem também.

Isso aconteceu com as Provedoras Independentes de Internet (ou ISPs).

A Desktop (DESK3) chegou à bolsa com um múltiplo acima de 12x Valor da Firma/Ebitda, enquanto suas pares Brisanet e Unifique conseguiram emplacar seus IPOs com múltiplos de aproximadamente 10x.

Mais ou menos na mesma época, uma série de ISPs um pouco menores também foram abordadas para um eventual IPO ou algum M&A, com múltiplos parecidos com aqueles.

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Mas a alta de juros e a desaceleração do setor chegou pouco tempo depois, o que fez as ações das três ISPs listadas (DESK3, BRIT3 e FIQE3) derreterem mais de 50% menos de um ano depois de entrarem na bolsa.

Fonte: TradingView.

Na teoria, a piora de mercado também afetaria o valuation das companhias que não fizeram IPO, mas como elas não têm ações negociadas na bolsa, muitas vezes os donos dessas empresas ficam "ancorados" na última avaliação que eles receberam.

Por exemplo, se seis meses antes da derrocada do mercado o dono de uma ISP recebeu uma oferta de R$ 500 milhões por sua companhia, é muito provável que ele nem queira ouvir uma proposta de R$ 450 milhões.

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Repare que essa é uma oferta interessante, porque é apenas -10% menor enquanto as outras companhias listadas caíram mais de -50% no mesmo período.

Mas sem suas ações negociando na bolsa para servirem como prova de que as condições pioraram, muitas vezes os donos dessas empresas não se atentam e vão continuar rejeitando propostas até a água bater na bunda ou, pior, no pescoço.

Somente quando as condições de endividamento e geração de caixa começam a ficar bastante críticas é que esse pessoal costuma acordar para a realidade.

Oportunidades à vista

Depois de anos sem fazer muitos M&As por conta desses problemas de ancoragem, na teleconferência do 2T24 a gestão da Desktop disse que as oportunidades de aquisições voltaram a aparecer, principalmente porque os múltiplos de avaliação das empresas privadas têm caído para patamares mais parecidos com o das listadas.

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Muito provavelmente, isso é resultado de uma combinação de anos de resultados fracos, maior endividamento e falta de perspectivas de IPOs para captar dinheiro.

Essa é uma mudança importante para a Desktop, que tem como uma de suas principais estratégias a expansão através da compra de empresas menores, que estavam com valuations totalmente fora da realidade, mas que agora estão mais propensas a ouvir propostas.

Ou seja, a falta de IPOs e o mercado ainda fraco podem se traduzir em boas oportunidades para a Desktop, que já vem crescendo em um ritmo interessante mesmo sem M&As.

Por esses motivos, a série Microcap Alert mantém recomendação de compra para DESK3, com um potencial de valorização de mais de 50%.

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Se quiser conferir essa tese e todas as outras Microcaps com enorme potencial de valorização, deixo aqui o convite.

Um grande abraço e até a próxima.

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