Kamala vs Trump: o que esperar de cada candidato à presidência dos EUA
Market Makers promove “Eleições Americanas: o Futuro em Jogo”. Evento é gratuito. Faça a sua inscrição e assista aos painéis.

As próximas 4 semanas serão determinantes para o rumo do planeta nos próximos 4 anos. As eleições presidenciais dos Estados Unidos darão o tom de como será a condução econômica do país (e suas consequências no resto do mundo), os próximos passos geopolíticos e até mesmo o futuro das criptomoedas.
Por esse motivo, nós trouxemos os maiores especialistas para destrinchar cada um destes assuntos em 4 dias de painéis. Este evento recebeu o nome de “Eleições Americanas: o futuro em jogo” e acontecerá entre os dias 15 e 18 de outubro.
O evento é gratuito mas para assistir você precisa se inscrever neste link.
Já te adianto que 3 dos 4 painéis já foram gravados e o conteúdo está espetacular.
Alguns spoilers
No primeiro painel, Marcos Troyjo explicou qual é hoje a grande diferença na agenda de Kamala Harris e de Donald Trump - basicamente: a primeira pode promover um grande movimento de industrialização e continuidade de programas sociais; o segundo irá trazer um dos mais vigorosos programas de desregulamentação da história, com um massivo corte de impostos.
No segundo dia, Roberto Dumas deixou bem claro que a melhor resposta da pergunta “qual presidente dos EUA seria melhor para o Brasil” é depende de quem você é no Brasil: “se você for de uma montadora, é melhor torcer para Kamala, porque se o Trump ganhar as tarifas contra a China inundarão o Brasil com mais carros. E hoje você já vê mais BYD do que Corolla nas ruas de São Paulo”, disse Dumas.
Leia Também
Felipe Miranda: A neoindustrialização brasileira (e algumas outras tendências)
O painel do terceiro dia será ao vivo e contaremos com os gestores de fundos Andrew Reider, da WHG, e João Piccioni, da Empiricus Gestão.
No último dia, um painel com Bernardo Bonjean (Metrix) e Lucas Josa (Mynt) sobre por que o futuro do universo cripto está em jogo nestas eleições.
Como são decididas as eleições nos EUA
Um dado importante para quem for acompanhar estes eventos: a eleição americana não é decidida pela quantidade geral de votos, mas sim por quantos estados cada candidato venceu.
Existem os estados tradicionalmente “republicanos” (Donald Trump) e os estados “democratas (Kamala Harris), mas alguns estados têm disputas mais acirradas, que são os que acabam definindo as eleições. A esses estados, dá-se o nome de swing states.
Estima-se que hoje temos de 6 swing states (Michigan, Wisconsin, Pensilvânia, Nevada, Arizona e Georgia), que totalizaram uma diferença de aproximadamente 150 mil votos nas últimas eleições presidenciais dos EUA! Isso mostra por que costuma ser tão acirrada a disputa.
Como um bônus para quem for acompanhar o evento, deixo aqui os trechos mais importantes da reunião realizada pela Signum Global Advisors na semana retrasada, falando sobre estas eleições:
Carolina do Norte: o 7º swing state?
Os democratas acreditam que a Carolina do Norte voltou a ser um “swing state”, mas o último candidato à presidência democrata a vencer lá foi Barack Obama em 2008 (antes, apenas Jimmy Carter venceu). Tem sido um estado republicano desde então. Ainda assim, Carolina do Norte divulga seus resultados cedo. Ou seja, se os resultados derem democratas logo de cara, a chance de vitória de Kamala passa de 65% para 90%, mesmo sem a apuração dos demais. Lembrando que essa eleição deverá demorar para ter um resultado completo, mas esse tipo de sinalização antecipada seria importante.
Pensilvânia como fator decisivo
Se Kamala levar Pensilvânia, ganha a Casa Branca, se não, ela precisa ganhar 2 dos outros swing states (mais difícil). Se Kamala perder Pensilvânia, a chance de Trump de ganhar salta para 90%, porque vai sinalizar que ele está melhor do que as pesquisas e modelos apontam.
O que Kamala tem sinalizado nessas eleições?
1) Que será mais business friendly que Biden e mais pró-inovação (quer dar contornos mais progressistas); 2) Quer trabalhar melhor a classe trabalhadora (bem parecido com o discurso de Make America Great Again); 3) trazer o plano do Biden de 4 anos atrás e avançar na questão do imposto de renda, enquanto alivia para as empresas.
O que Trump tem sinalizado?
100% focado no tarifaço em importações já no dia 1. Já estão com os decretos presidenciais preparados, não é blefe. Aceita ser disruptivo no curto prazo e passar calor (inclusive na bolsa) para um longo prazo que acredita ser melhor. Principais focos em um primeiro momento em China e União Europeia (duas guerras comerciais ao invés de só uma) e depois vão em qualquer país que possui superávit comercial frente aos EUA. Será bem disruptivo e vai afetar a cadeia de suprimentos.
Roupas especiais para anos incríveis, e o que esperar dos mercados nesta quarta-feira (10)
Julgamento de Bolsonaro no STF, inflação de agosto e expectativa de corte de juros nos EUA estão na mira dos investidores
Os investimentos para viver de renda, e o que move os mercados nesta terça-feira (9)
Por aqui, investidores avaliam retomada do julgamento de Bolsonaro; no exterior, ficam de olho na revisão anual dos dados do payroll nos EUA
A derrota de Milei: um tropeço local que não apaga o projeto nacional
Fora da região metropolitana de Buenos Aires, o governo de Milei pode encontrar terreno mais favorável e conquistar resultados que atenuem a derrota provincial. Ainda assim, a trajetória dos ativos argentinos permanece vinculada ao desfecho das eleições de outubro.
Felipe Miranda: Tarcisiômetro
O mercado vai monitorar cada passo dos presidenciáveis, com o termômetro no bolso, diante da possível consolidação da candidatura de Tarcísio de Freitas como o nome da centro-direita e da direita.
A tentativa de retorno do IRB, e o que move os mercados nesta segunda-feira (8)
Após quinta semana seguida de alta, Ibovespa tenta manter bom momento em meio a agenda esvaziada
Entre o diploma e a dignidade: por que jovens atingidos pelo desemprego pagam para fingir que trabalham
Em meio a uma alta taxa de desemprego em sua faixa etária, jovens adultos chineses pagam para ir a escritórios de “mentirinha” e fingir que estão trabalhando
Recorde atrás de recorde na bolsa brasileira, e o que move os mercados nesta sexta-feira (5)
Investidores aguardam dados de emprego nos EUA e continuam de olho no tarifaço de Trump
Ibovespa renova máxima histórica, segue muito barato e a próxima parada pode ser nos 200 mil pontos. Por que você não deve ficar fora dessa?
Juros e dólar baixos e a renovação de poder na eleição de 2026 podem levar a uma das maiores reprecificações da bolsa brasileira. Os riscos existem, mas pode fazer sentido migrar parte da carteira para ações de empresas brasileiras agora.
BRCR11 conquista novos locatários para edifício em São Paulo e reduz vacância; confira os detalhes da operação
As novas locações colocam o empreendimento como um dos destaques do portfólio do fundo imobiliário
O que fazer quando o rio não está para peixe, e o que esperar dos mercados hoje
Investidores estarão de olho no julgamento da legalidade das tarifas aplicadas por Donald Trump e em dados de emprego nos EUA
Rodolfo Amstalden: Se setembro der errado, pode até dar certo
Agosto acabou rendendo uma grata surpresa aos tomadores de risco. Para este mês, porém, as apostas são de retomada de algum nível de estresse
A ação do mês na gangorra do mundo dos negócios, e o que mexe com os mercados hoje
Investidores acompanham o segundo dia do julgamento de Bolsonaro no STF, além de desdobramentos da taxação dos EUA
Hoje é dia de rock, bebê! Em dia cheio de grandes acontecimentos, saiba o que esperar dos mercados
Terça-feira terá dados do PIB e início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de olhos voltados para o tarifaço de Trump
Entre o rali eleitoral e o malabarismo fiscal: o que já está nos preços?
Diante de uma âncora fiscal frágil e de gastos em expansão contínua, a percepção de risco segue elevada. Ainda assim, fatores externos combinados ao rali eleitoral e às apostas de mudança de rumo em 2026, oferecem algum suporte de curto prazo aos ativos brasileiros.
Tony Volpon: Powell Pivot 3.0
Federal Reserve encara pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, por cortes nos juros, enquanto lida com dominância fiscal sobre a política monetária norte-americana
Seu cachorrinho tem plano de saúde? A nova empreitada da Petz (PETZ3), os melhores investimentos do mês e a semana dos mercados
Entrevistamos a diretora financeira da rede de pet shops para entender a estratégia por trás da entrada no segmento de plano de saúde animal; após recorde do Ibovespa na sexta-feira (29), mercados aguardam julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que começa na terça (2)
O importante é aprender a levantar: uma seleção de fundos imobiliários (FIIs) para capturar a retomada do mercado
Com a perspectiva de queda de juros à frente, a Empiricus indica cinco FIIs para investir; confira
Uma ação que pode valorizar com a megaoperação de ontem, e o que deve mover os mercados hoje
Fortes emoções voltam a circular no mercado após o presidente Lula autorizar o uso da Lei da Reciprocidade contra os EUA
Operação Carbono Oculto fortalece distribuidoras — e abre espaço para uma aposta menos óbvia entre as ações
Essa empresa negocia atualmente com um desconto de holding superior a 40%, bem acima da média e do que consideramos justo
A (nova) mordida do Leão na sua aposentadoria, e o que esperar dos mercados hoje
Mercado internacional reage ao balanço da Nvidia, divulgado na noite de ontem e que frustrou as expectativas dos investidores