Um passeio no Hotel California: Ibovespa tenta escapar do pesadelo após notícia sobre tamanho do pacote fiscal de Haddad
Mercado repercute pacote fiscal maior que o esperado enquanto mundo político reage a atentado suicida em Brasília

Todos temos pesadelos. Eles costumam atrapalhar nosso sono quando somos submetidos a situações de estresse. Algumas pessoas têm pesadelos recorrentes.
Concordo que seja um assunto meio pesado para uma véspera de feriado prolongado, mas uma série de coincidências conduziu a isso.
Começou comigo ligando o rádio ainda na madrugada. Tocava “Hotel California”, clássico do Eagles.
Antes de a música alcançar o icônico duelo de guitarras de Don Felder e Joe Walsh, a letra se encerra com o trecho que me remete a um pesadelo.
“You can check out any time you like, but you can never leave...”
É impossível deixar o Hotel California, mesmo que você queira.
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Uma coincidência e tanto se pensarmos que a programação do rádio é aleatória e a reportagem especial de hoje do Seu Dinheiro, preparada com antecedência, trata justamente da alusão feita pela Kinea de que a China parece estar presa no Hotel California da canção.
“Such a lovely place...”
A música termina e então ouço a notícia que hoje repercute por todos os cantos: um atentado suicida em plena Praça dos Três Poderes.
Um pesadelo da vida real às vésperas da reunião de cúpula do G20 no Brasil.
“You can find it here...”
Mas nem tudo é pesadelo hoje.
Quem parece prestes a encontrar a saída dos corredores do Hotel California é o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
“Running for the door...”
Alguém conseguiu escapar antes dele e informou à revista Veja que o Ministério da Fazenda indicou ao Congresso que o pacote de corte de gastos será maior do que se imaginava.
A ver se isso ajuda o mercado financeiro local a também encontrar a saída do Hotel California.
O que você precisa saber hoje
DIVIDENDOS EXTRAORDINÁRIOS?
Com maior lucro trimestral da história e recorde de vendas, analista diz que 3º tri da Direcional (DIRR3) foi “ainda melhor que o esperado”, mas a ação cai na bolsa. Veja se é hora de comprar ou vender os papéis.
TEMPORADA DE RESULTADOS
Banco do Brasil lucra R$ 9,5 bilhões no 3T24, mas provisões aumentam 34% e instituição ajusta projeções para 2024. A linha que contabiliza as projeções de créditos e o guidance para o crescimento de despesas foram alteradas, enquanto as demais perspectivas foram mantidas.
BALANÇO DO 3T24
Nubank supera estimativas e reporta lucro líquido de US$ 553 milhões no 3T24; rentabilidade (ROE) chega aos 30%. Inadimplência de curto prazo caiu 0,1 ponto percentual na base trimestral, mas atrasos acima de 90 dias subiram 0,2 p.p. Banco diz que indicador está dentro das estimativas.
ENQUANTO ISSO, NO VAREJO
Americanas registra lucro líquido de R$ 10,279 bilhões no 3T24 e reverte prejuízo de R$ 1,6 bilhão; veja os destaques do balanço. A CFO da varejista em recuperação judicial, Camille Faria, explicou que o lucro está relacionado ao processo de novação da dívida.
MAIS VAREJO
Depois de lucro ‘milagroso’ no 2T24, Casas Bahia volta ao prejuízo no 3T24 — e não foi por causa das lojas físicas. O retorno a uma era de ouro de lucratividade da Casas Bahia parece ainda distante, mesmo depois do breve milagre do trimestre anterior.
ONDE INVESTIR NA B3?
Por que o Warren Buffett de Londrina não para de comprar ações da MRV (MRVE3)? Gestor com mais de R$ 8 bilhões revela 15 apostas na bolsa brasileira. CEO da Real Investor, Cesar Paiva ficou conhecido por sua filosofia simples na bolsa: comprar bons negócios a preços atrativos; veja as ações no portfólio do gestor.
ANOTE NO CALENDÁRIO
A B3 vai abrir nos dias da Proclamação da República e da Consciência Negra? Confira o funcionamento da bolsa, bancos e Correios durante os feriados. Os recessos nacionais de novembro são as primeiras folgas em cinco meses que caem em dias úteis. O Seu Dinheiro foi atrás do que abre e fecha durante as comemorações.
DINHEIRO NO BOLSO
Dividendos e JCP: JBS (JBSS3) vai distribuir mais de R$ 2 bilhões aos acionistas e não está sozinha — mais empresas pagarão uma bolada juntas. A BRF vai distribuir quase R$ 1 bilhão aos acionistas, enquanto a Unipar anunciou mais de R$ 300 milhões em proventos; confira os prazos.
O TOPO DO TOPO
Alerta para LVMH, Dior, Chanel e Rolex: mercado de luxo desacelera em 2024; veja quem são os ‘culpados’. Estudo feito pela consultoria Bain & Company aponta que a indústria de bens de consumo de alto padrão terá uma redução de 2%.
RUMO POSITIVO
CVC sai da rota do prejuízo com lucro trimestral de R$ 14,4 milhões; Itaú BBA e BTG comentam. Despesas operacionais recorrentes da empresa no terceiro trimestre somaram R$ 239 milhões, valor 30% abaixo do registrado no ano anterior.
AMPLIANDO HORIZONTES
Bitwise compra Attestant e entra no segmento bilionário de staking do ethereum (ETH). O investimento em operações de depósito remunerado visa diversificar atuação no mercado das criptomoedas.
PARA SAIR DO BURACO
China anuncia novas medidas para estimular o setor imobiliário, mas há outras pedras no sapato do Gigante Asiático. O Governo da China vem lançando uma série de medidas para estimular o setor imobiliário, que vem enfrentando uma crise desde 2021, com o calote da Evergrande.
EMBATE NAS BIG TECHS
Amazon vai ‘bater de frente’ com a Nvidia? Big tech investe pesado para criar chips de inteligência artificial; entenda o motivo. Através da subsidiária Annapurna Labs, a empresa de Jeff Bezos está construindo infraestrutura de IA ‘do zero’.
MERCADO DE TRABALHO
PEC 6×1: pressão aumenta pela aprovação da redução da jornada de trabalho e debate aquece redes sociais. Enquanto deputados e entidades de classe se manifestam em redes sociais, países da América Latina entram em nova fase de redução gradual de jornadas de trabalho.
DESTAQUES DA BOLSA
Hapvida (HAPV3) divulga balanço do 3T24 e ação fica entre as maiores quedas do Ibovespa após conferência de resultados; o que desagradou o mercado? A operadora de saúde anunciou um lucro líquido ajustado de R$ 324,5 milhões, uma alta de 24,3% ante um ano antes; saiba o que fazer com os papéis.
NOVO INQUILINO
Fundo imobiliário RCRB11 fecha contrato com a V.tal, empresa controlada pelo BTG (BPAC11); veja quanto pode render cada cota. O contrato de locação foi firmado dois meses após a compra pelo fundo da laje vaga, em setembro deste ano.
REAÇÃO AO RESULTADO
Por que a Oncoclínicas (ONCO3) cai na B3 mesmo depois de finalmente voltar a gerar caixa no 3T24. Com lucro em queda, receitas em desaceleração e despesas em alta, nem mesmo a geração de caixa foi capaz de diminuir o peso sobre as ações.
COMPRAR OU VENDER
O IRB Re ainda vale a pena? Ações IRBR3 surgem entre as maiores quedas do Ibovespa após balanço, mas tem bancão dizendo que o melhor está por vir. Apesar do desempenho acima do esperado entre julho e setembro, os papéis da resseguradora inverteram o sinal positivo da abertura e passaram a operar no vermelho.
ESCOLHAS HETERODOXAS
De Elon Musk a âncora da Fox News: ministros escolhidos por Donald Trump agradam correligionários e deixam críticos de cabelo em pé. De lado a lado, elogios e críticas às escolhas de Donald Trump para seu gabinete de governo têm motivos parecidos.
VENDENDO AMZN
Jeff Bezos está ‘se livrando’ de ações da Amazon? Veja quanto o bilionário fundador da big tech já vendeu desde julho. Apesar de ter vendido bilhões de dólares em ações nos últimos meses, Jeff Bezos continua sendo o maior acionista da Amazon.
DE OLHO NAS FINANÇAS
Gol (GOLL4) reduz prejuízo no 3T24, mas dívida aumenta e foco segue no desfecho da recuperação judicial — analista recomenda venda das ações. Sob turbulência financeira, a aérea registrou prejuízo de R$ 830,2 milhões e queda no Ebitda; veja os destaques do balanço.
AVANÇO NA RJ
Light (LIGT3) recebe luz verde para recuperação judicial nos Estados Unidos. A aprovação do processo de recuperação judicial nos Estados Unidos permite que termos acordados com credores sejam implementados em território norte-americano e no Brasil.
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O anúncio do pacote alternativo ao IOF é mais um reforço à máxima de que somos o país que não perde uma oportunidade de perder uma oportunidade. Insistimos num ajuste fiscal centrado na receita, sem anúncios de corte de gastos.
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