Feriado do dragão: índice de inflação dos EUA, parceria entre Gol e Azul, condenação de Trump e outras notícias agitam os mercados após folga
Enquanto mercado aguarda dados sobre inflação nos EUA, agenda pós-feriado pode abrir espaço para reajustes no Ibovespa

O título desta newsletter poderia ser referente ao feriado do ano novo chinês, tradicional período que mantém as bolsas por lá fechadas.
Porém, as festividades da mudança no horóscopo do outro lado do planeta já aconteceram lá em fevereiro.
Mas aqui no Brasil a volta do feriado é marcada não pelo “dragão de madeira” dos chineses, mas pelo ser mitológico mais importante dos mercados financeiros: o temido PCE, índice de inflação dos Estados Unidos.
Diferentemente do animal do horóscopo chinês, o índice de preços e gastos com consumo não é exatamente um símbolo de um “período de prosperidade, coisas boas e sucesso”.
Pelo contrário. Ele pode significar um período bastante turbulento para as bolsas e investimentos no futuro.
Isso porque o mercado aguarda com ansiedade o fim do aperto monetário nos Estados Unidos, que poderia destravar valores para as bolsas mundo afora.
Leia Também
Ditados, superstições e preceitos da Rua
Feijão com arroz: Ibovespa busca recuperação em dia de payroll com Wall Street nas máximas
Verdade seja dita, os índices norte-americanos vêm renovando as máximas históricas, mesmo com os juros mais elevados para uma economia daquele porte. Contudo, os investidores esperam que os cortes nas taxas animem ainda mais essa festa.
Excluído o PCE, a agenda do dia é relativamente mais calma, sem grandes indicadores. Essa ausência de norte tem chance de dar espaço para ajustes no Ibovespa, que encerrou o pregão da última quarta-feira (29) em baixa de 0,87%.
O que você precisa saber hoje
SEXTOU COM O RUY
As ações desta provedora de internet que chamou a atenção da Vivo (VIVT3) já dispararam 20% nos últimos dias — e ainda há espaço para mais valorização. O colunista Ruy Hungria destaca que a empresa em questão é uma velha conhecida e uma das recomendações de maiores pesos na carteira da série Microcap Alert.
VEREDITO DO JÚRI
Donald Trump é considerado culpado por fraude em pagamentos à estrela pornô e torna-se o primeiro ex-presidente dos EUA condenado por um crime. O político e empresário era alvo de 34 acusações no processo e foi considerado culpado por todas elas.
RANKING GLOBAL
Nubank (ROXO34) entra na lista das 100 empresas mais influentes da revista Time pela terceira vez. Banco digital foi a única empresa latino-americana da categoria Titãs do ranking global em 2024, ao lado de nomes como Amazon e Nvidia.
CONEXÃO NAS ALTURAS
Vem aí fusão entre Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4)? Mercado já traçou as apostas sobre a potencial combinação, mas há obstáculos. As ações das companhias saltaram na B3 após o anúncio do acordo de compartilhamento de malhas elevar a expectativa de que a parceria entre as aéreas seja o primeiro passo em direção a uma fusão.
ELAS NAS ESTATAIS
Os bastidores de Petrobras (PETR4) e Eletrobras (ELET3): ex-CFOs contam o que viveram nas estatais em papo exclusivo com o Market Makers. Em parceria com Seu Dinheiro e Money Times, o podcast recebe Andrea Almeida, ex-diretora financeira da petroleira, e Elvira Presta, ex-vice-presidente executiva de finanças e relações com investidores da elétrica.
Um forte abraço e bom fim de semana!
Rumo a 2026 com a máquina enguiçada e o cofre furado
Com a aproximação do calendário eleitoral, cresce a percepção de que o pêndulo político está prestes a mudar de direção — e, com ele, toda a correlação de forças no país — o problema é o intervalo até lá
Tony Volpon: Mercado sobrevive a mais um susto… e as bolsas americanas batem nas máximas do ano
O “sangue frio” coletivo também é uma evidência de força dos mercados acionários em geral, que depois do cessar-fogo, atingiram novas máximas no ano e novas máximas históricas
Tudo sob controle: Ibovespa precisa de uma leve alta para fechar junho no azul, mas não depende só de si
Ibovespa vem de três altas mensais consecutivas, mas as turbulências de junho colocam a sequência em risco
Ser CLT virou ofensa? O que há por trás do medo da geração Z pela carteira assinada
De símbolo de estabilidade a motivo de piada nas redes sociais: o que esse movimento diz sobre o mundo do trabalho — e sobre a forma como estamos lidando com ele?
Atenção aos sinais: Bolsas internacionais sobem com notícia de acordo EUA-China; Ibovespa acompanha desemprego e PCE
Ibovespa tenta manter o bom momento enquanto governo busca meio de contornar derrubada do aumento do IOF
Siga na bolsa mesmo com a Selic em 15%: os sinais dizem que chegou a hora de comprar ações
A elevação do juro no Brasil não significa que chegou a hora de abandonar a renda variável de vez e mergulhar na super renda fixa brasileira — e eu te explico os motivos
Trocando as lentes: Ibovespa repercute derrubada de ajuste do IOF pelo Congresso, IPCA-15 de junho e PIB final dos EUA
Os investidores também monitoram entrevista coletiva de Galípolo após divulgação de Relatório de Política Monetária
Rodolfo Amstalden: Não existem níveis seguros para a oferta de segurança
Em tese, o forward guidance é tanto mais necessário quanto menos crível for a atitude da autoridade monetária. Se o seu cônjuge precisa prometer que vai voltar cedo toda vez que sai sozinho de casa, provavelmente há um ou mais motivos para isso.
É melhor ter um plano: Ibovespa busca manter tom positivo em dia de agenda fraca e Powell no Senado dos EUA
Bolsas internacionais seguem no azul, ainda repercutindo a trégua na guerra entre Israel e o Irã
Um longo caminho: Ibovespa monitora cessar-fogo enquanto investidores repercutem ata do Copom e testemunho de Powell
Trégua anunciada por Donald Trump impulsiona ativos de risco nos mercados internacionais e pode ajudar o Ibovespa
Um frágil cessar-fogo antes do tiro no pé que o Irã não vai querer dar
Cessar-fogo em guerra contra o Irã traz alívio, mas não resolve impasse estrutural. Trégua será duradoura ou apenas mais uma pausa antes do próximo ato?
Felipe Miranda: Precisamos (re)conversar sobre Méliuz (CASH3)
Depois de ter queimado a largada quase literalmente, Méliuz pode vir a ser uma opção, sobretudo àqueles interessados em uma alternativa para se expor a criptomoedas
Nem todo mundo em pânico: Ibovespa busca recuperação em meio a reação morna dos investidores a ataque dos EUA ao Irã
Por ordem de Trump, EUA bombardearam instalações nucleares do Irã na passagem do sábado para o domingo
É tempo de festa junina para os FIIs
Alguns elementos clássicos das festas juninas se encaixam perfeitamente na dinâmica dos FIIs, com paralelos divertidos (e úteis) entre as brincadeiras e a realidade do mercado
Tambores da guerra: Ibovespa volta do feriado repercutindo alta dos juros e temores de que Trump ordene ataques ao Irã
Enquanto Trump avalia a possibilidade de envolver diretamente os EUA na guerra, investidores reagem à alta da taxa de juros a 15% ao ano no Brasil
Conflito entre Israel e Irã abre oportunidade para mais dividendos da Petrobras (PETR4) — e ainda dá tempo de pegar carona nos ganhos
É claro que a alta do petróleo é positiva para a Petrobras, afinal isso implica em aumento das receitas. Mas há um outro detalhe ainda mais importante nesse movimento recente.
Não foi por falta de aviso: Copom encontra um sótão para subir os juros, mas repercussão no Ibovespa fica para amanhã
Investidores terão um dia inteiro para digerir as decisões de juros da Super Quarta devido a feriados que mantêm as bolsas fechadas no Brasil e nos Estados Unidos
Rodolfo Amstalden: São tudo pequenas coisas de 25 bps, e tudo deve passar
Vimos um build up da Selic terminal para 15,00%, de modo que a aposta em manutenção na reunião de hoje virou zebra (!). E aí, qual é a Selic de equilíbrio para o contexto atual? E qual deveria ser?
Olhando para cima: Ibovespa busca recuperação, mas Trump e Super Quarta limitam o fôlego
Enquanto Copom e Fed preparam nova decisão de juros, Trump cogita envolver os EUA diretamente na guerra
Do alçapão ao sótão: Ibovespa repercute andamento da guerra aérea entre Israel e Irã e disputa sobre o IOF
Um dia depois de subir 1,49%, Ibovespa se prepara para queimar a gordura depois de Trump abandonar antecipadamente o G-7