🔴 META: ‘CAÇAR’ AS CRIPTOMOEDAS MAIS PROMISSORAS DO MERCADO DE FORMA AUTOMÁTICA – SAIBA COMO

Um nome agrada o mercado: como a escolha de Trump para o Tesouro afeta o humor dos investidores

Escolhido por Trump para chefiar o Tesouro dos EUA, Scott Bessent associa ortodoxia, previsibilidade e consistência na condução da economia

26 de novembro de 2024
7:01 - atualizado às 9:45
donald trump eleições eua podcast joe rogan
Imagem: Youtube/The Joe Rogan Experience

No final de semana, Donald Trump anunciou Scott Bessent, fundador da Key Square, como o novo Secretário do Tesouro dos EUA.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Como era de se esperar, a escolha foi recebida com entusiasmo pelos mercados financeiros, que buscavam um nome associado à ortodoxia, previsibilidade e consistência na condução da economia.

Felizmente, Bessent traz essas qualidades, aliviando os temores de que o posto pudesse ser ocupado por candidatos menos alinhados às expectativas de Wall Street (um nome da ala “amalucada" que apoiou o presidente-eleito durante a eleição).

Note que a nomeação reflete um equilíbrio estratégico: Trump optou por uma figura capaz de agradar Wall Street, enquanto mantém diálogo com sua base eleitoral, que defende políticas protecionistas, como a aplicação de tarifas comerciais mais agressivas, maior adoção de criptomoedas e medidas rígidas de controle imigratório.

Bessent superou outros concorrentes para o cargo, incluindo Marc Rowan, CEO da Apollo Global Management; Kevin Warsh, ex-governador do Federal Reserve; o senador pelo Tennessee Bill Hagerty; e Howard Lutnick, membro do comitê de transição de Trump, que foi designado para liderar o Departamento de Comércio.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A trajetória do escolhido de Trump

Formado em Yale, Bessent possui uma trajetória notável no setor financeiro.

Leia Também

Ele ganhou destaque na Kynikos Associates, trabalhando ao lado do renomado “short seller” (aposta na queda das ações) Jim Chanos, antes de consolidar sua reputação na Soros Fund Management, onde atuou como sócio durante a década de 1990.

Este histórico robusto fortalece a confiança de que sua liderança no Tesouro trará a estabilidade e a direção necessária para a política econômica dos EUA, em um momento de expectativas elevadas e desafios globais significativos.

Durante sua trajetória na Soros Fund Management (SFM), inclusive, Scott Bessent desempenhou um papel central no célebre trade contra a libra esterlina durante a "Quarta-Feira Negra" em 1992, um evento que consolidou sua reputação como um dos estrategistas financeiros mais brilhantes de sua geração e destacou sua posição como um dos profissionais mais bem-sucedidos sob a tutela de George Soros.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O que a escolha de Trump sinaliza

Sua recente nomeação por Trump sinaliza, portanto, um compromisso com uma abordagem econômica pragmática e fundamentada.

No centro de sua visão está a chamada "Regra 3-3-3", que sintetiza suas diretrizes de política econômica focadas em responsabilidade fiscal, crescimento sustentado e independência energética.

A consolidação fiscal emerge como o primeiro e fundamental pilar de sua estratégia, com a meta ambiciosa de reduzir o déficit público para 3% do PIB até 2028.

Para alcançar esse objetivo, Bessent propõe cortes nos gastos federais, eliminando ineficiências e otimizando recursos, além de fechar brechas fiscais e, se necessário, aumentar receitas de forma estratégica, sem comprometer o crescimento econômico.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ele também defende reformas estruturais em programas como Previdência Social e Medicare, enfrentando grandes desafios políticos para assegurar a sustentabilidade fiscal de longo prazo.

Essa ênfase na estabilidade visa restaurar a confiança do mercado e melhorar a competitividade dos Estados Unidos no cenário global.

Como Bessent pretende fazer a economia dos EUA crescer

Simultaneamente, Bessent busca estabelecer um ritmo sustentado de crescimento real do PIB de 3% ao ano, uma meta ambiciosa para uma economia desenvolvida.

Para tanto, ele propõe desregulamentações que estimulem o investimento privado e reduzam barreiras ao empreendedorismo, complementadas por políticas de estímulo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Essas iniciativas incluem treinamento da força de trabalho, suporte a pequenas empresas e investimentos estratégicos em setores como tecnologia, infraestrutura e educação, considerados fundamentais para impulsionar a produtividade.

No terceiro pilar de sua estratégia, Bessent foca na independência energética, com planos de aumentar a produção diária de petróleo bruto dos Estados Unidos em 3 milhões de barris.

Essa medida busca não apenas garantir segurança energética e estabilizar os preços da energia, enfrentando a inflação e reforçar a resiliência econômica do país diante de choques externos.

Ambição e pragmatismo

A estratégia econômica de Scott Bessent, ancorada na "Regra 3-3-3", reflete uma combinação de ambição e pragmatismo, equilibrando disciplina fiscal, estímulos ao crescimento econômico e fortalecimento da independência energética.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Essa visão integrada busca atender tanto às expectativas de Wall Street quanto às demandas de uma base eleitoral que exige resultados tangíveis, enquanto aborda os desafios econômicos contemporâneos com políticas robustas e coerentes.

Os obstáculos à estratégia do escolhido de Trump

Embora a estratégia "3-3-3" de Scott Bessent esteja fundamentada em sólidos princípios macroeconômicos, seu sucesso dependerá de uma implementação cuidadosa e da superação de desafios substanciais.

Entre os obstáculos mais evidentes estão a resistência política a cortes de gastos e reformas em programas sociais, a incerteza quanto à viabilidade de alcançar um crescimento anual de 3% em meio a condições econômicas globais adversas.

A reação inicial do mercado

Apesar desses desafios, o primeiro pilar da estratégia de Bessent, a consolidação fiscal, já demonstra impacto positivo no mercado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Sua indicação ao Tesouro americano resultou em uma melhora na curva de juros de longo prazo, com os rendimentos dos títulos do Tesouro de 10 anos recuando para aproximadamente 4,25%.

Esse movimento reflete uma redução na percepção de risco associada à possibilidade de políticas fiscais excessivamente expansivas, trazendo maior confiança.

Esse ajuste ocorre em um momento crucial para a economia dos Estados Unidos, que enfrenta altos níveis de endividamento.

A dívida nacional já ultrapassou US$ 36 trilhões, enquanto o déficit orçamentário atingiu 6,4% do PIB no ano fiscal de 2024, um nível alarmante considerando o atual cenário de pleno emprego.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A nomeação de Bessent, acompanhada por outras escolhas estratégicas, como Howard Lutnick para a Secretaria de Comércio e Elon Musk e Vivek Ramaswamy no recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), sinaliza um comprometimento com uma abordagem fiscal mais responsável.

O DOGE, em particular, foi criado para enfrentar problemas como desperdício, fraude e abuso no setor público, além de buscar reduzir o tamanho do governo federal.

Embora iniciativas desse tipo enfrentem forte resistência de interesses estabelecidos em Washington, elas refletem um esforço coordenado para conter os gastos públicos e abordar preocupações com uma possível política fiscal descontrolada.

Não existe solução fácil

A ausência de soluções fáceis torna ainda mais crucial o papel de Bessent em negociar com o Congresso a renovação dos cortes de impostos de 2017, que estão programados para expirar no final de 2025.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além disso, Bessent deverá trabalhar para revalidar os cortes de impostos do primeiro governo Trump, que caducam no ano que vem, fora as promessas de campanha como a redução da alíquota corporativa para 15% e a isenção de tributos sobre gorjetas.

Essas medidas são vistas como um gesto tanto para o setor financeiro quanto para a base eleitoral republicana tradicional.

Elas devem moldar os primeiros anos da nova administração Trump, especialmente enquanto os republicanos mantiverem o controle do Congresso.

A reação do mercado tem sido amplamente positiva, indicando apoio à estratégia delineada e otimismo quanto à possibilidade de disciplina fiscal.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Dessa forma, apesar das dificuldades inerentes à implementação de cortes de gastos significativos, a nomeação de Scott Bessent para o Tesouro é interpretada como um sinal de moderação e racionalidade na política econômica americana.

Sua nomeação representa um passo importante na direção certa, aliviando parte da tensão associada ao chamado "Trump Trade". A resposta dos mercados reflete essa confiança.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A corrida para investir em ouro, o resultado surpreendente do Santander, e o que mais mexe com os mercados hoje

29 de outubro de 2025 - 8:10

Especialistas avaliam os investimentos em ouro depois do apetite dos bancos centrais por aumentar suas reservas no metal, e resultado do Santander Brasil veio acima das expectativas; veja o que mais vai afetar a bolsa hoje

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O que a motosserra de Milei significa para a América Latina, e o que mais mexe com seu bolso hoje

28 de outubro de 2025 - 7:50

A Argentina surpreendeu nesta semana ao dar vitória ao partido do presidente Milei nas eleições legislativas; resultado pode ser sinal de uma mudança política em rumo na América Latina, mais liberal e pró-mercado

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

A maré liberal avança: Milei consolida poder e reacende o espírito pró-mercado na América do Sul

28 de outubro de 2025 - 7:31

Mais do que um evento isolado, o avanço de Milei se insere em um movimento mais amplo de realinhamento político na região

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Os balanços dos bancos vêm aí, e mercado quer saber se BB pode cair mais; veja o que mais mexe com a bolsa hoje

27 de outubro de 2025 - 8:09

Santander e Bradesco divulgam resultados nesta semana, e mercado aguarda números do BB para saber se há um alçapão no fundo do poço

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Só um susto: as ações desta small cap foram do céu ao inferno e voltaram em 3 dias, mas este analista vê motivos para otimismo

24 de outubro de 2025 - 8:03

Entenda o que aconteceu com os papéis da Desktop (DESK3) e por que eles ainda podem subir mais; veja ainda o que mexe com os mercados hoje

SEXTOU COM O RUY

Por que o tombo de Desktop (DESK3) foi exagerado — e ainda vejo boas chances de o negócio com a Claro sair do papel

24 de outubro de 2025 - 6:01

Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Títulos de Ambipar, Braskem e Raízen “foram de Americanas”? Como crises abalam mercado de crédito, e o que mais movimenta a bolsa hoje

23 de outubro de 2025 - 8:21

Com crises das companhias, investir em títulos de dívidas de empresas ficou mais complexo; veja o que pode acontecer com quem mantém o título até o vencimento

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: As ações da Ambipar (AMBP3) e as ambivalências de uma participação cruzada

22 de outubro de 2025 - 20:00

A ambição não funciona bem quando o assunto é ação, e o caso da Ambipar ensina muito sobre o momento de comprar e o de vender um ativo na bolsa

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Caça ao Tesouro amaldiçoado? Saiba se Tesouro IPCA+ com taxa de 8% vale a pena e o que mais mexe com seu bolso hoje

22 de outubro de 2025 - 7:58

Entenda os riscos de investir no título público cuja remuneração está nas máximas históricas e saiba quando rendem R$ 10 mil aplicados nesses papéis e levados ao vencimento

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Crônica de uma tragédia anunciada: a recuperação judicial da Ambipar, a briga dos bancos pelo seu dinheiro e o que mexe com o mercado hoje

21 de outubro de 2025 - 8:00

Empresa de gestão ambiental finalmente entra com pedido de reestruturação. Na reportagem especial de hoje, a estratégia dos bancões para atrair os clientes de alta renda

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Entre o populismo e o colapso fiscal: Brasília segue improvisando com o dinheiro que não tem

21 de outubro de 2025 - 7:35

O governo avança na implementação de programas com apelo eleitoral, reforçando a percepção de que o foco da política econômica começa a se deslocar para o calendário de 2026

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Um portfólio para qualquer clima ideológico

20 de outubro de 2025 - 19:58

Em tempos de guerra, os generais não apenas são os últimos a morrer, mas saem condecorados e com mais estrelas estampadas no peito. A boa notícia é que a correção de outubro nos permite comprar alguns deles a preços bastante convidativos.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A temporada de balanços já começa quente: confira o calendário completo e tudo que mexe com os mercados hoje

20 de outubro de 2025 - 7:52

Liberamos o cronograma completo dos balanços do terceiro trimestre, que começam a ser divulgados nesta semana

BOMBOU NO SD

CNH sem autoescola, CDBs do Banco Master e loteria +Milionária: confira as mais lidas do Seu Dinheiro na semana

19 de outubro de 2025 - 15:02

Matérias sobre o fechamento de capital da Gol e a opinião do ex-BC Arminio Fraga sobre os investimentos isentos de IR também integram a lista das mais lidas

VISAO 360

Como nasceu a ideia de R$ 60 milhões que mudou a história do Seu Dinheiro — e quais as próximas apostas

19 de outubro de 2025 - 8:00

Em 2016, quando o Seu Dinheiro ainda nem existia, vi um gráfico em uma palestra que mudou minha carreira e a história do SD

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A Eletrobras se livrou de uma… os benefícios da venda da Eletronuclear, os temores de crise de crédito nos EUA e mais

17 de outubro de 2025 - 7:55

O colunista Ruy Hungria está otimista com Eletrobras; mercados internacionais operam no vermelho após fraudes reveladas por bancos regionais dos EUA. Veja o que mexe com seu bolso hoje

SEXTOU COM O RUY

Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)

17 de outubro de 2025 - 6:07

Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos

VONTADE DOS CÔNJUGES

Projeto aprovado na Câmara permite divórcio após a morte de um dos cônjuges, com mudança na divisão da herança

16 de outubro de 2025 - 15:22

Processos iniciados antes do falecimento poderão ter prosseguimento a pedido dos herdeiros, deixando cônjuge sobrevivente de fora da herança

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje

16 de outubro de 2025 - 8:09

Conversamos com o CFO da Vulcabras, dona das marcas Olympikus e Mizuno, que se tornou uma queridinha entre analistas e gestores e paga dividendos mensais

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: O que o Nobel nos ensina sobre decisões de capex?

15 de outubro de 2025 - 19:57

Bebendo do alicerce teórico de Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt se destacaram por estudar o papel das inovações tecnológicas nas economias modernas

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar