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Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

PÓS-BALANÇO

Petrobras (PETR4): a notícia que compensou em parte do prejuízo no 2T24 e pode garantir mais dividendos aos acionistas

Petrobras reduziu em mais de 20% a projeção de investimentos para o restante de 2024 — e isso pode impulsionar os dividendos

Ricardo Gozzi
9 de agosto de 2024
11:05 - atualizado às 12:27
Fachada da sede da Petrobras (PETR3; PETR4)
Fachada da sede da Petrobras (PETR3; PETR4) - Imagem: Agência Petrobras

A divulgação de um prejuízo bilionário pela Petrobras (PETR4) no segundo trimestre de 2024 assustou os investidores em um primeiro momento. No entanto, a reação do mercado parece mais comedida do que se poderia supor diante de um prejuízo de R$ 2,6 bilhões.

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Quando o Ibovespa abriu, as ações PETR3 e PETR4 chegaram a recuar cerca de 2,5% antes de o movimento ser atenuado para uma queda inferior a 1% por volta do meio-dia.

  • Petrobras, 3R, Prio: Qual petroleira vai ser a “vencedora” da temporada de resultados do 2T24? Confira as análises da Empiricus Research gratuitamente – clique AQUI.

A resposta para isso encontra-se em outras informações divulgadas pela Petrobras junto com o balanço.

A maior parte do resultado negativo é atribuída a fatores que a companhia considera não recorrentes.

São eles:

  • a brusca depreciação do real em relação ao dólar no fim do primeiro semestre; e
  • um acordo com o governo para encerrar uma disputa em torno dívidas tributárias da ordem de R$ 11,5 bilhões.

Excluídos esses fatores, que já eram de conhecimento dos analistas antes da divulgação do balanço, a Petrobras obteve lucro líquido recorrente de R$ 15,728 bilhões no segundo trimestre.

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Sem o impacto do acordo tributário, a Petrobras teria registrado um lucro de quase R$ 30 bilhões no período, levando em conta a variação cambial.

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Mas a boa notícia é outra.

Em outro comunicado, a Petrobras anunciou uma redução da projeção (guidance) de investimentos para 2024 de US$ 18 bilhões para algo entre US$ 13,5 bilhões e US$ 14,5 bilhões.

E a expectativa dos analistas é que essa redução de mais de 20% do volume projetado de investimentos potencialize a distribuição de dividendos pela companhia.

Analistas do banco BTG Pactual consideram a geração de fluxo de caixa livre da Petrobras pode continuar a surpreender positivamente, abrindo caminho para dividendos extraordinários no futuro.

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"Estamos antecipando essa possibilidade há algum tempo. O fato de a empresa não ter revisado sua meta de produção de 2,2 milhões de barris por dia para 2024 ressalta ainda mais que a projeção de investimento por barril estava superestimada", afirmam os analistas do BTG Pactual.

A visão dos analistas do Itaú BBA é semelhante. Segundo eles, porém, o corte nos investimentos tem o potencial elevar em dois pontos porcentuais o volume de dividendos regulares da petroleira para 2024.

Já os profissionais do Goldman Sachs acreditam que a Petrobras não deve conseguir cumprir integralmente o plano de investimento em execução, mantendo aberto o espaço para mais remuneração aos acionistas no decorrer dos próximos trimestres.

Ainda sobre os dividendos da Petrobras (PETR4)

Mesmo reportando um prejuízo bilionário, a Petrobras anunciou R$ 13,57 bilhões em dividendos intercalares e juros sobre capital próprio.

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O dinheiro dos proventos saiu da reserva de capital anunciada pela direção da companhia no início do ano. O cálculo teve como base o resultado acumulado do primeiro semestre de 2024.

Na ocasião, a retenção de dezenas de bilhões de reais potencialmente conversíveis em dividendos extraordinários foi alvo de críticas por parte do mercado.

No segundo trimestre, porém, ela cumpriu a função informada pela Petrobras de assegurar dividendos em períodos nos quais os resultados não fossem satisfatórios.

Em conferência com analistas, diretores da Petrobras disseram que o saldo da reserva de capital não deveria ser interpretado como um teto para possíveis dividendos extraordinários.

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Para os analistas do Itaú BBA, "mesmo considerando o saldo restante da reserva como um teto para dividendos extraordinários para 2024, a redução no capex (investimento) deve compensar a redução da reserva de capital".

Com base no mesmo cálculo, o dividend yield potencial para este ano passaria de 20% para 21%.

"Além disso, acreditamos que a intenção explícita da empresa de anunciar os dividendos extraordinários até novembro, conforme mencionado na teleconferência com analistas, provavelmente será bem recebida pelo mercado", segundo o Itaú BBA.

A expectativa anterior era que a Petrobras discutisse os dividendos extraordinários de 2024 depois da divulgação dos resultados do quarto trimestre — ou seja, no ano que vem.

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