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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

MERCADOS HOJE

Euforia com a inflação dos EUA não dura e Ibovespa fecha em queda de 0,21%; dólar acompanha e baixa a R$ 5,4361

De acordo com especialistas, a inflação segue na direção certa — embora haja risco no caminho —, só que outro dado é a prioridade do banco central norte-americano agora e ele preocupa

Carolina Gama
27 de setembro de 2024
12:03 - atualizado às 18:01
Montagem mostrando uma nota de dólar rasgada ao centro, com a palavra "inflation" grifada; representa a luta do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) para controlar a inflação do país
Imagem: Shutterstock

A inflação de agosto nos EUA desacelerou para 2,2% em agosto, aproximando-se da meta de 2% do Federal Reserve (Fed) — agora, o mercado de trabalho é a pedra no sapato do banco central norte-americano.

“A medida central preferida do Fed continua a seguir na direção certa, embora os efeitos de base estejam impulsionando o ritmo anual. Dado que a inflação continua contida, o Fed prestará ainda mais atenção aos desenvolvimentos do mercado de trabalho, com os dados do payroll de setembro divulgados na próxima sexta-feira”, disse Shernette McLeod, economista da TD Economics. 

O PCE desacelerou para 0,1% em agosto de 0,2% em julho. Na comparação anual, a desaceleração foi de 2,5% para 2,2%. O núcleo do índice — que exclui os preços mais voláteis de alimentos e energia — subiu 0,1% em agosto, perdendo força, depois de marcar 0,2% em julho e avançou de 2,6% para 2,7% na comparação ano a ano. 

Em agosto, a economia norte-americana criou 142 mil postos de trabalho, bem acima dos 89 mil de julho (dado revisado), porém abaixo das projeções que indicavam 160 mil vagas para o período. A taxa de desemprego caiu de 4,3% para 4,2%. 

“Quando o PCE saiu nesta manhã, quase foi possível ouvir o mercado gritar ‘50! 50! 50!”, disse Stephen Stanley, economista-chefe do Santander para os EUA. 

“Mas é importante lembrar que ainda há uma tonelada de dados a serem divulgados antes da próxima reunião, e os números do mercado de trabalho provavelmente serão mais cruciais para determinar o tamanho do próximo movimento do Fed do que os números da inflação”, acrescentou. 

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Mercado quer mais e bolsas sobem aqui e lá fora

As apostas de que o Fed cortará de novo os juros em 0,50 ponto percentual (pp) em novembro subiram após o PCE, passando de 50,7% no dia anterior para 52,1%, de acordo com dados compilados pela ferramenta FedWatch do CME Group. 

Já a possibilidade de um corte menor, de 0,25 pp, caiu de 49,3% ontem para 47,9% agora. Para a última reunião do ano, em dezembro, a maioria das apostas também se concentrava em um corte de 0,50 pp (50,1%), enquanto a probabilidade de cortes de 0,25 pp e de 0,75 pp eram de 25,1% e 24,8%, respectivamente. 

O otimismo com mais cortes nas próximas reuniões também era visto nas bolsas. Em Wall Street, os três principais índices de ações operavam em alta logo cedo, mas fecharam o dia em uma direção comum. O Dow Jones renovou recorde, mas o setor de tecnologia provocou baixas do Nasdaq e do S&P 500.

Por aqui, após tocar a  mínima aos 132.842,23 pontos, o Ibovespa renovou máxima na parte final da manhã, mas acabou encerrando o dia com perda de 0,21%, aos 132.730,36 pontos. Na semana, o principal índice da bolsa brasileira acumulou alta de 1,27%.

A ação da Vale (VALE3) chegou a avançar no início do dia na esteira do minério de ferro — que fechou com valorização de 4,38% em Dalian, em semana marcada por uma série de anúncios de medidas de estímulo econômico na China, inclusive nesta sexta-feira (27), e que mexeram com as bolsas. Mas o papel terminou a sessão com queda de 0,45%, a R$ 63,96.

No mercado de câmbio, o dólar à vista chegou a bater máxima (R$ 5,4509) minutos depois da divulgação do PCE, mas voltou a ceder e terminou o dia em queda de 0,16%, a R$ 5,4361. Na semana, a moeda norte-americana teve desvalorização de 1,54%.

O CORTE DE JUROS nos EUA é uma BOA NOTÍCIA para o Brasil e aqui está o MOTIVO

Nem tudo são flores…

Embora as bolsas estejam subindo e a maior parte do mercado conte com mais um corte de 0,50 pp, alguns especialistas recomendam cautela — e não só por conta do esfriamento do mercado de trabalho norte-americano. 

Segundo Francisco Nobre, economista da XP Investimentos, os dados de hoje não forneceram nenhuma notícia significativa, embora continuem mostrando progresso no processo de desinflação e atividade econômica resiliente. 

“De alta relevância, os números de inflação têm sido muito mais estáveis ​​no índice PCE, com leituras de inflação mais baixas se tornando muito mais disseminadas. No entanto, ainda achamos que os riscos são bilaterais”, disse. 

Segundo Nobre, a inflação anual nos EUA ainda está um pouco acima da meta, e há riscos de nova aceleração em meio ao consumo robusto, a flexibilização monetária do Fed e a quantidade material de estímulo pelas autoridades chinesas — o que pode elevar os preços globais das commodities, de acordo com o economista. 

“Em relação à política monetária, a magnitude do corte de novembro  — 0,25 pp ou 0,50 pp — dependerá, em última análise, dos dois próximos payrolls. No entanto, continuamos achando que um corte menor é mais provável e apropriado”, acrescenta.

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