Kim Jong-Un na Rússia: o que está em jogo na rara visita do líder da Coreia do Norte a Putin
Além do acesso a equipamentos militares em troca de alimentos e tecnologia, o encontro entre Putin e Kim tem mais por trás do que aparenta
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, não é visto com frequência fora de seu país, mas parece que está disposto a fazer uma rara visita à Rússia — mais precisamente a Vladivostok, na costa do Pacífico — para se encontrar com Vladimir Putin.
A reunião, que foi revelada pelo governo norte-americano e ainda não foi confirmada pelo Kremlin, deve acontecer ainda este mês e será cercada de cuidados.
O primeiro deles foi a escolha de Vladivostok como o provável local do encontro: a cidade é bem próxima da Coreia do Norte. Além disso, Kim deverá viajar para a Rússia em um trem blindado.
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Por que a visita à Rússia agora?
A reunião ocorre no momento em que Kim e Putin, que se encontraram pela primeira vez em 2019, procuram uma maior cooperação militar e econômica.
Os dois líderes tentam combater o crescente isolamento internacional provocado pela invasão da Ucrânia pela Rússia e pelos programas de mísseis balísticos e armas nucleares do Norte.
Putin está empenhado em garantir projéteis de artilharia e mísseis antitanque norte-coreanos, enquanto Kim espera que o Kremlin retribua com tecnologia para satélites e submarinos com propulsão nuclear.
Kim também procura ajuda alimentar em meio a relatos de escassez crônica de alimentos.
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Há mais por trás da reunião
Só que o encontro entre Kim e Putin não será só concentrado na troca de armamento por tecnologia e alimentos — há mais por trás dessa reunião.
Especulações dão conta de que a Rússia irá reforçar a proposta de que a Coreia do Norte participe de exercícios navais conjuntos com a China, formalizando potencialmente uma união entre países que já representam individualmente ameaças à segurança dos EUA e de seus aliados.
A China, até agora, manteve silêncio sobre a proposta. E também não há ainda nenhum sinal de que Kim aceitará a abertura da Rússia, o que marcaria os primeiros exercícios em grande escala para o estado isolacionista desde o fim da Guerra da Coreia na década de 1950.
De acordo com especialistas, a Coreia do Norte deve ser a maior beneficiada com a união de forças com o potencial de ter equipamentos modernizados.
*Com informações da Reuters e do The New York Times
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