Com inflação anual de 124%, Argentina passa a divulgar alta de preços toda semana — e BC do país mantém juros em 118%
Este ano, o pico ocorreu na terceira semana de agosto, com salto de 4,8%, diante dos efeitos do choque de desvalorização do peso argentino conduzido pelo governo

Em um cenário de descontrole nos preços, a secretaria de política econômica do ministério de Economia da Argentina informou na última sexta-feira (15) que divulgará toda sexta-feira o resultado semanal da inflação no país.
Segundo o órgão, na primeira semana inteira de setembro (entre os dias 4 e 10) , o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu à taxa de 2,1%, uma desaceleração em relação ao período anterior, quando o avanço foi de 2,5%.
Este ano, o pico ocorreu na terceira semana de agosto, com salto de 4,8%, diante dos efeitos do choque de desvalorização do peso argentino conduzido pelo governo, na esteira do surpreendente resultado do candidato ultraliberal à presidência, Javier Milei, nas eleições primárias.
A secretaria reconhece que os valores ainda estão muito altos, mas em linha com os níveis de antes da depreciação da divisa local. "Estimamos que os registros semanais de inflação acentuem e consolidem a tendência de queda nas próximas medições", afirma, em publicação no X (antigo Twitter).
Em agosto, o CPI argentino disparou 12,4% ante julho, no maior avanço mensal desde 1991, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) do país.
De acordo com o Banco Central da Argentina (BCRA, na sigla em espanhol), a inflação de agosto registrou alta de 124,4% nos últimos 12 meses.
Inflação acelerada — mas juros estáveis
O BCRA informou em um comunicado na última quinta-feira (14) que decidiu manter sua taxa básica de juros, em 118%. Assim, a instituição não altera sua política monetária, apesar de a inflação ao consumidor mensal do país ter acelerado em agosto.
Em seu comunicado, o BCRA diz que a inflação foi impulsionada pela transmissão aos preços da maior volatilidade financeira vista na segunda metade do mês passado, bem como pela "recalibragem" do câmbio oficial.
Mas a instituição afirma que indicadores de alta frequência refletem uma desaceleração do ritmo do crescimento do nível geral de preços, desde o pico da terceira semana de agosto, que se aprofundava até agora em setembro.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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