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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
O RECADO DO BC

Deu ruim: S&P 500, Nasdaq e Dow Jones reagem mal à ata do Fed — o que o documento mostrou desta vez?

O Dow Jones passou a operar em território negativo, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq reduziram os ganhos, se afastando das máximas do dia

Carolina Gama
4 de janeiro de 2023
17:26
Montagem de Jerome Powell em cima de um foguete rumo ao planeta chamado juros
Montagem de Jerome Powell em foguete rumo ao planeta juros - Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock / Banco Central da Suíça

A divulgação da ata da reunião de dezembro do Federal Reserve (Fed) teve um gosto amargo para Wall Street. O S&P 500, o Nasdaq e o Dow Jones caíram das máximas desta quarta-feira (4) assim que o documento foi divulgado. Logo depois, os três índices voltaram a subir.

Ainda assim, os investidores não gostaram nada da certeza que a ata trouxe: o juro vai continuar subindo neste ano. 

Essa sinalização já havia sido dada por Jerome Powell, presidente do Fed, na coletiva após a decisão de dezembro e o documento de hoje terminou de acabar com as ilusões do mercado sobre uma pausa antecipada no aperto monetário nos EUA. Saiba mais sobre a decisão de dezembro

O Dow Jones passou a operar em território negativo, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq reduziram os ganhos, se afastando das máximas do dia. 

O que diz a ata do Fed

A ata do Fed da reunião de 13 e 14 de dezembro mostrou que as autoridades do banco central norte-americano esperam que o juro permaneça elevado por mais algum tempo — o que vai determinar o momento da pausa do aperto monetário é a inflação. 

“Os participantes geralmente observaram que uma postura política restritiva precisaria ser mantida até que os dados recebidos fornecessem confiança de que a inflação estava em uma trajetória descendente sustentada para 2%, o que provavelmente levaria algum tempo”, diz a ata. 

O documento mostra ainda que, em vista do nível de inflação persistente e inaceitavelmente alto, vários membros do comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) indicaram que a experiência histórica adverte contra o afrouxamento prematuro da política monetária.

“Vários participantes enfatizaram que seria importante comunicar claramente que uma desaceleração no ritmo de aumento das taxas não era uma indicação de qualquer enfraquecimento da determinação do Comitê de atingir sua meta de estabilidade de preços ou um julgamento de que a inflação já estava em alta. persistente trajetória descendente”, diz a ata.

O que dizem os especialistas

Para Beto Saadia, economista e sócio da BRA BS, hoje o Fed reforçou que está preocupado com a possibilidade de a inflação forte persistir ao longo de todo o ano de 2023 — e mesmo reduzindo o ritmo de alta de juro no futuro, a taxa ainda pode terminar mais elevada do que o mercado espera e por mais tempo.

“Powell deixou claro que o relatório mensal de empregos do Departamento de Trabalho divulgado na sexta-feira será um fator importante na próxima decisão de fevereiro. Não importa como você analisa o mercado de trabalho, os dados que a gente enxerga é que eles estão aquecidos. E a continuidade da pressão sobre salário pode fazer voltar a acelerar até outros setores que já estavam em processo de desaquecimento”, afirmou.

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