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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
NEM OLHOU PRA TRÁS

As armas de Putin: Rússia abandona de vez tratado de segurança histórico e provoca reação da Otan

Moscou suspendeu a participação no acordo de armas convencionais em 2007 e interrompeu a participação ativa em 2015

Carolina Gama
7 de novembro de 2023
20:10
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, de terno preto, em pé, na frente de um púlpito
O presidente da Rússia, Vladimir Putin - Imagem: Wilson Dias/Agência Brasil

A Rússia abandonou formalmente um tratado de segurança histórico, culpando os EUA por minar a segurança pós-Guerra Fria com a ampliação da aliança militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

E a reação dos aliados da Otan foi imediata. Eles condenaram a decisão da Rússia de se retirar do Tratado sobre Forças Armadas Convencionais na Europa e, como consequência, suspenderam o acordo pelo tempo que for necessário. 

“Os aliados condenam a decisão da Rússia de se retirar do Tratado sobre Forças Armadas Convencionais na Europa (CFE) e a sua guerra de agressão contra a Ucrânia, que é contrária aos objectivos do tratado. A retirada da Rússia é a mais recente de uma série de ações que minam sistematicamente a segurança euro-atlântica”, afirmou a Otan num comunicado.

O tratado foi concebido para impedir que qualquer um dos lados da Guerra Fria reunisse forças para uma ofensiva rápida contra o outro na Europa, mas foi impopular em Moscou, pois enfraquecia a vantagem da União Soviética em armas convencionais.

A Rússia suspendeu a participação no tratado em 2007 e interrompeu a participação ativa em 2015. Mais de um ano após a invasão da Ucrânia, o presidente Vladimir Putin assinou em maio um decreto renegando o pacto.

Enquanto isso…

Enquanto Putin retira formalmente a Rússia do tratado, a Ucrânia se movimenta para garantir seu suprimento próprio de gás. 

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, propôs prorrogar a atual proibição de exportação de gás natural ucraniano até 2024, de acordo com um decreto presidencial.

A Ucrânia introduziu inicialmente a proibição de exportação logo após a invasão russa, em fevereiro de 2022, e foi depois ampliada para cobrir 2023. A ideia é manter o mercado doméstico bem abastecido. 

O decreto inclui uma proposta para o “estabelecimento em 2024 de uma cota zero de exportação de gás natural de origem ucraniana” em uma lista de medidas a tomar nos próximos seis meses.

A invasão da Ucrânia pela Rússia teve um forte impacto nas cadeias globais de abastecimento de gás, fazendo com que os preços do gás disparassem nas primeiras semanas da guerra.

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A reeleição de Putin

Zelenski também aproveitou o momento para criticar a possível candidatura de Putin em 2024 — que o Kremlin não confirmou até o momento. 

É “irresponsável” falar em realizar eleições em tempo de guerra, disse o presidente da Ucrânia em meio a discussões sobre a realização de uma votação em março de 2024.

“Todos nós entendemos que agora, em tempo de guerra, quando há tantos desafios, é absolutamente irresponsável lançar o tema das eleições na sociedade de uma forma alegre e divertida”, disse Zelenski. .

As declarações são dadas no momento no qual há uma discussão sobre se a Ucrânia, que opera sob lei marcial, deveria realizar uma votação presidencial na próxima primavera.

Kiev quer demonstrar o seu compromisso com os processos democráticos à medida que pretende aderir à UE, mas há também profundas preocupações de que uma distração política seja a última coisa de que a Ucrânia precisa neste momento.

*Com informações da CNBC e da Reuters

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