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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
EM NEGOCIAÇÃO

Fim da guerra em Gaza? Hamas concorda com cessar-fogo, mas trégua ainda não está garantida. Veja a resposta de Israel

O cessar-fogo está sendo articulado em um momento em que Netanyahu planeja a invasão por terra da na cidade de Rafah, no sul de Gaza — em uma ofensiva prometida há semanas

Camille Lima
Camille Lima
6 de maio de 2024
16:05 - atualizado às 16:43
Bandeiras de Palestina e Israel simbolizando conflito
Imagem: ffikretow/iStock

Prestes a completar sete meses de confronto, os conflitos no Oriente Médio podem estar a um passo da trégua. O grupo extremista Hamas concordou nesta segunda-feira (6) com um possível cessar-fogo com Israel na Faixa de Gaza

A proposta foi elaborada pelo Catar e pelo Egito, que mediam a negociação entre o grupo e o governo israelense. Porém, os detalhes do potencial acordo não foram divulgados.

Segundo o canal de notícias Al Jazeera, o chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, informou o primeiro-ministro do Catar e o chefe da inteligência do Egito sobre a aceitação da proposta em ligação telefônica.

“O irmão mujahid Ismail Haniyeh, chefe do gabinete político do movimento Hamas, conversou por telefone com o primeiro-ministro do Catar, xeque Mohammed bin Abdul Rahman Al Thani, e com o ministro egípcio da Inteligência, Abbas Kamel, e os informou da aprovação do movimento Hamas à sua proposta relativa ao acordo de cessar-fogo”, disse o grupo, em comunicado acessado pela rede árabe Al Jazeera.

Segundo a agência, um responsável do Hamas afirmou que “a bola [está] agora no campo de Israel”. Até o momento, não há uma decisão oficial do governo israelense sobre aceitar ou não o acordo de cessar-fogo. 

Porém, o porta-voz em língua árabe do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Ofir Gendleman, afirmou que enviará uma equipe de negociação para o Cairo para discutir a potencial trégua nos conflitos.

“Embora a proposta do Hamas esteja longe dos requisitos necessários de Israel, Israel enviará uma delegação aos mediadores para esgotar a possibilidade de chegar a um acordo em condições aceitáveis”, escreveu Gendleman, no X.

Vale lembrar que esse não seria o primeiro acordo de pausa nos combates em Gaza. Em novembro do ano passado, Israel e Hamas concordaram com um cessar-fogo, com troca de reféns e liberação da entrada de ajuda humanitária na região. 

Porém, a trégua temporária esteve entre idas e vindas, já que os dois lados trocavam acusações de descumprimento do acordo.

O cessar-fogo do Hamas e a invasão de Rafah

O cessar-fogo está sendo articulado em um momento em que Netanyahu planeja a invasão por terra da na cidade de Rafah, no sul de Gaza — em uma ofensiva prometida há semanas pelas forças armadas israelenses.

Apesar da negociação de uma possível trégua, o gabinete de guerra de Israel decidiu seguir em frente com a ofensiva em Rafah.

“Israel continuará a operação em #Rafah para exercer pressão militar sobre o Hamas, a fim de avançar na libertação dos nossos reféns, destruir as capacidades militares e governativas do Hamas e garantir que Gaza não representa uma ameaça para Israel no futuro”, escreveu o porta-voz de Netanyahu.

Mais cedo, o Exército de Israel ordenou que mais de 100 mil pessoas fossem evacuadas de Rafah. A cidade faz fronteira com Sinai, no Egito, e atualmente abriga mais de 1 milhão de palestinos que se refugiaram no sul de Gaza. 

Para Netanyahu, o local é considerado um ponto-chave para eliminar o Hamas — já que a cidade é vista como um refúgio para os integrantes do grupo extremista.

No exterior, a comunidade internacional pressiona para que a invasão de Rafah não aconteça. 

A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) alertou no X que uma ofensiva israelense resultaria em mais sofrimento e morte da população palestina, com consequências para mais de 1,4 milhão de pessoas.

Os EUA também declararam que não apoiarão a ofensiva de Israel a Rafah porque ainda não viram um plano implementável para proteger os palestinos abrigados, segundo o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.

Já o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita alertou sobre os “perigos” da iminente invasão da cidade e classificou o movimento como parte da “campanha sangrenta e sistemática de Israel para invadir todas as áreas da Faixa de Gaza e deslocar os seus residentes para o desconhecido”.

*Com informações de Reuters, AP e Al Jazeera.

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