Via (VIIA3) precifica ação a R$ 0,80 e levanta R$ 623 milhões com oferta na B3; preço fica 28% abaixo do fechamento
A expectativa inicial era que a Via pudesse movimentar quase R$ 1 bilhão com a oferta; varejista tentou atrair investidores oferecendo bônus de subscrição para quem participasse

Em uma situação financeira delicada e com necessidade de se capitalizar, a Via (VIIA3), que acaba de mudar o nome para Grupo Casas Bahia, levantou R$ 623 milhões com a oferta de ações precificada nesta quarta-feira (13).
O preço da ação saiu a R$ 0,80, 28% abaixo do preço de R$ 1,12 no fechamento do pregão desta quarta-feira, de acordo com informações da agência de notícias Broadcast e outros veículos de imprensa. Na comparação com as cotações de antes da oferta (R$ 1,26), o desconto chega a 36,5%.
A oferta subsequente de ações (follow-on) da dona das redes Casas Bahia e Ponto foi anunciada na semana passada, com emissão prevista de 78.649.283 novos papéis.
Já havia a expectativa de que a Via teria que aceitar um desconto, já que o mercado reagiu mal ao anúncio da oferta e as ações já tinham caído forte nos últimos meses.
Só no dia do anúncio a queda dos papéis foi de mais de 7% e, apenas no último mês, a varejista perdeu mais de 30% do valor na bolsa.
Inicialmente, porém, o objetivo era de levantar cerca de R$ 1 bilhão com a oferta.
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Via usou bônus para atrair investidores
Para atrair investidores para participar da oferta, a Via também tinha anunciado que entregaria a cada participante quatro bônus de subscrição para cada cinco papéis. No total, a empresa pretende emitir 622.919.426 bônus.
Cada bônus dará ao investidor o direito de comprar uma ação da Via (VIIA3) pelo mesmo preço da oferta, em um prazo de até 12 meses.
Haverá um período específico para o exercício dessa opção, nos meses de outubro de 2023 e janeiro, abril, julho e setembro de 2024, de acordo com a companhia.
De acordo com a Broadcast, caso o bônus de subscrição seja exercido, a oferta pode chegar a R$ 1,1 bilhão.
A expectativa era que uma parte da demanda da oferta tenha vindo de fundos que estão com posições vendidas (short) na companhia.
Os atuais acionistas têm direito de prioridade na operação. A Via não possui um controlador com mais de metade do capital. Mas a família Klein, fundadora da Casas Bahia e hoje com pouco menos de 18% das ações, informou que pretende exercer o direito de prioridade.
Demanda para operar vendido na Via disparou antes da oferta
As taxas do aluguel das ações da Via explodiram na véspera da definição do preço da oferta de ações da varejista.
A demanda de quem quer operar vendido (short) era tão grande que a taxa para o investidor que deseja tomar os papéis atingiu 96%, de acordo com dados da B3 obtidos na última terça-feira (12).
Para se ter uma ideia do tamanho das posições vendidas na Via, aproximadamente 20% de todas as ações da varejista dona das redes Casas Bahia e Ponto estão alugadas.
Tomar o papel em aluguel é uma forma de apostar contra uma empresa na bolsa. Para isso, o investidor (short seller) precisa pagar uma taxa ao proprietário da ação.
Desse modo, quanto maior a taxa e as posições de aluguel em aberto, maior costuma ser a aposta do mercado na queda de uma ação na B3
A Via já era uma das empresas com maior posição vendida na B3, diante da situação financeira delicada da varejista. Mas as posições "short" aumentaram com a expectativa de que a companhia precisaria fazer uma oferta de ações para reequilibrar o balanço.
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Via: aumento de capital e mudança de nome
Ontem (12), os acionistas da companhia também tinham aprovado as últimas barreiras para a realização da oferta, como o aumento no limite capital para até 3 bilhões de papéis ordinários.
O encontro original, que estava marcado para o início de setembro, teve de ser adiado por falta de quórum.
Outra mudança importante debatida e aprovada na assembleia foi a mudança na denominação social da companhia, que passará a ser chamada de Grupo Casas Bahia.
Com isso, o código de negociação da companhia (ticker) também foi alterado de VIIA3 para BHIA3. A mudança passará a valer a partir do pregão de 20 de setembro.
"O novo posicionamento da marca institucional, nova assinatura corporativa e alteração do ticker reforçam a estratégia da companhia de focar no DNA da sua principal bandeira, resgatando o histórico de bons resultados das categorias core", explicou o comunicado enviado ao mercado.
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