Por que a fusão de US$ 20 bilhões entre duas gigantes da tecnologia foi por água abaixo
A Adobe tinha tudo certo para incluir a Figma, empresa especializada em design em nuvem, aos seus produtos, mas não contava com um obstáculo crucial
Estava tudo certo desde setembro: a Adobe pagaria US$ 20 bilhões pela Figma para ampliar ainda mais o seu já abrangente ecossistema de produtos — um negócio anunciado em setembro deste ano. Mas o acordo desandou.
E não foi por culpa de nenhuma das duas empresas. Obstáculos regulatórios impediram a fusão bilionária e as duas companhias devem continuar como empresas independentes.
“Adobe e Figma discordam veementemente das recentes descobertas regulatórias, mas acreditamos que é do nosso interesse avançar de forma independente”, escreveu Shantanu Narayen, CEO da Adobe, em um comunicado.
As ações da Adobe terminaram em alta de 2,47% em Nova York, cotada a US$ 599,13.
Adobe e Figma: a fusão que não saiu
A Adobe anunciou pela primeira vez que iria adquirir a Figma em setembro em um acordo em dinheiro e ações no valor de cerca de US$ 20 bilhões.
Na ocasião, a notícia fez com que as ações da empresa despencassem, mesmo com a companhia reiterando que a aquisição seria um complemento natural ao portfólio da Adobe.
A escrevendo no anúncio original da fusão, a Adobe disse: “a combinação com a Figma inaugurará uma nova era de criatividade colaborativa”.
A Adobe pagará à Figma uma taxa de rescisão de US$ 1 bilhão, de acordo com comunicado. documento regulatório.
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Os reguladores dizem não
Os reguladores antitruste têm examinado cada vez mais os numerosos negócios de tecnologia, grandes e pequenos.
Em maio, depois que o órgão de fiscalização da concorrência do Reino Unido citou efeitos potencialmente anticompetitivos, a Meta vendeu a Giphy para a empresa do setor fotográfico Shutterstock por US$ 53 milhões.
A CMA também tem analisado o investimento da Microsoft em OpenAI.
*Com informações da CNBC
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