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Ana Carolina Neira

Ana Carolina Neira

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero com especialização em Macroeconomia e Finanças (FGV) e pós-graduação em Mercado Financeiro e de Capitais (PUC-Minas). Com passagens pelo portal R7, revista IstoÉ e os jornais DCI, Agora SP (Grupo Folha), Estadão e Valor Econômico, também trabalhou na comunicação estratégica de gestoras do mercado financeiro.

O QUE TODO MUNDO QUER SABER

Petrobras (PETR4) entrega balanço sólido no 1T23, mas futuro das políticas de preços e dividendos segue como um grande mistério

Durante teleconferência com analistas para comentar os resultados da Petrobras (PETR4), executivos evitaram assuntos que mais preocupam os investidores

Ana Carolina Neira
Ana Carolina Neira
12 de maio de 2023
14:48 - atualizado às 16:31
dividendos petrobras petr4
Imagem: Adobe Stock/Shutterstock/Montagem Giovanna Figueredo

A Petrobras (PETR4) trouxe um balanço sólido no primeiro trimestre de 2023 que agradou bastante ao mercado. Mais do que os dados operacionais, os acionistas tiveram uma agradável surpresa com a notícia de que a estatal vai distribuir R$ 24,6 bilhões em dividendos. Porém, ainda não parece ser o caso de comemorar, já que as novas estratégias da companhia seguem sem esclarecimento e são motivo de incertezas para o mercado.

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Mais cedo, durante a teleconferência para comentar os resultados da Petrobras, o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores Sérgio Caetano Leite, evitou se comprometer ao comentar como será a distribuição de proventos no futuro.

"Estamos no início do processo [de discussão da nova política] e não temos um direcionamento claro de qual vai ser o caminho ou a periodicidade. Iremos propor o que fizer mais sentido para a gestão de caixa da empresa e para os acionistas", afirmou.

O executivo ainda acrescentou que a recompra de ações é parte da estratégia de flexibilização da gestão de caixa da Petrobras, inserida dentro da política de remuneração. Mais uma vez, a empresa utiliza o argumento de que outras petroleiras ao redor do mundo seguem este mesmo modelo.

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Durante a mesma teleconferência, Cláudio Schlosser, que é diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, também evitou detalhar quais mudanças virão na política de preços. Segundo ele, trata-se de "algo do país", ressaltando que o foco está na estratégia comercial mais adequada.

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O que o mercado achou do balanço da Petrobras (PETR4)

Os números da Petrobras (PETR4) entre os meses de janeiro e março foram bem recebidos e PETR4 subia 2,79% por volta das 14h38, cotado a R$ 26,14.

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O Itaú BBA, que esperava um corte nos dividendos pagos aos acionistas, disse que continua com o tema no radar e elogiou os resultados, lidos como "sólidos" pelos analistas.

O banco tem recomendação neutra para o ativo, com preço-alvo de R$ 27,00 para o fim deste ano — potencial de ganhos de 6,17% se considerado o fechamento de quinta-feira (11).

Para Ruy Hungria, analista da Empiricus Research, os números da Petrobras foram coadjvantes diante do anúncio de dividendos bilionários. Mas é inegável que os dados em si vieram bons e acima das expectativas, ainda que pouco.

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O analista destaca o bom desempenho do segmento de Exploração & Produção e também de Gás & Energia, além do endividamento baixo (0,58x dívida líquida/Ebitda) e um bom fluxo de caixa livre.

Sobre os dividendos, Ruy Hungria aponta que a maior dúvida está na política de distribuição: "A maior probabilidade é de que realmente teremos uma redução na distribuição de dividendos para bancar maiores investimentos em energia renovável, refino, entre outros ativos de menor rentabilidade do que o pré-sal", diz.

Ainda assim, diante do valuation barato — 3 vezes os lucros esperados para este ano — e o yield ainda elevado, o ativo permanece na série Vacas Leiteiras da Empiricus, focada em dividendos.

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Já a equipe do JP Morgan, em relatório, aponta que os números da petroleira vieram acima de suas estimativas em todos os segmentos, com destaque para o setor de refino (+24,5%).

Os analistas do banco também analisaram a situação da distribuição de proventos da empresa, apontando que ainda faltam orientações adicionais sobre o assunto. Sendo assim, o JP Morgan diz que há um sinal claro de que a nova gestão prepara mudanças nesse sentido, o que torna improvável qualquer revisão para cima.

A recomendação para PETR4 é neutra.

Outros temas que estão no radar

Com base nas declarações mais recentes dos executivos da estatal, a XP afirma que a política de dividendos da companhia deve ser mais discricionária num futuro próximo, o que traz menos previsibilidade para os investidores.

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Mas, além disso, os analistas da casa também monitoram:

  • Um potecial M&A envolvendo a Vibra, a Braskem e a Acelen;
  • A antecipação das diretrizes do novo plano estratégico, com atenção especial ao Capex;
  • Eventuais mudanças nas políticas de preços de combustíveis e gás;
  • Possíveis alterações nas práticas de governança corporativa.

Apesar disso, a XP mantém recomendação de compra para a Petrobras.

O Goldman Sachs também revela, em relatório, que acompanha de perto outros assuntos também essenciais para a Petrobras, como um possível ajuste ao atual plano estratégico da empresa e um eventual programa de recompra de ações.

O banco tem recomendação neutra para o ativo, com preço-alvo de R$ 25,00 para os próximos 12 meses — potencial de queda de 1,69% se considerado o fechamento anterior.

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