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QUASE 4% DO CAPITAL

BR Properties (BRPR3) vai resgatar ações que sobraram em circulação no mercado após oferta pública de aquisição (OPA); veja quanto será pago aos acionistas

A GP Investments, do empresário Jorge Paulo Lemann, comprou quase 100% da BR Properties por meio de OPA em abril

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19 de outubro de 2023
19:08
Vista aérea de um prédio com o logo da BR Properties (BRPR3) sobreposto à imagem | Dividendos
Imagem: Divulgação, com intervenção de Larissa Vitória

Os últimos passos da série de mudanças ocorridas na estrutura de capital da BR Properties (BRPR3) estão sendo dados.

Em abril, a companhia foi adquirida pela GP Investments (GPIV33), empresa de private equity do empresário Jorge Paulo Lemann, por meio de uma oferta pública de aquisição de ações (OPA).

No entanto, a GP não comprou 100% das ações na OPA, já que restaram 17.201 ações em circulação no mercado, o que equivale a 3,704% de seu capital social da empresa.

Agora, os acionistas da BR Properties aprovaram nesta quinta-feira (19) que a companhia faça o resgate dessas ações, pagando aos donos dos papéis o preço de R$ 115,70 por ação.

Isso significa que a empresa vai ter que desembolsar quase R$ 2 milhões.

Pagamento das ações restantes da BR Properties

O pagamento do valor será feito até o dia 1º de novembro aos acionistas e tem direito a receber quem estiver na base acionária da companhia até hoje. 

Portanto, as ações da BR Properties serão bloqueadas para negociação a partir de amanhã (20). 

Vivo (VIVT3) pode pagar R$ 5 bi em dividendos a partir de 2024 e ter um dos yields mais altos da B3

Venda de portfólio da BR Properties 

A companhia fez uma série de iniciativas desde que recebeu dinheiro pela venda de cerca de 80% de seu portfólio para o fundo canadense, em maio de 2022, no valor de cerca de R$ 6 bilhões.

De lá para cá, a BR Properties realizou a venda das torres comerciais e amortizou todas as emissões de dívida existentes, com o objetivo de transformar a posição de dívida líquida em uma de caixa líquido.

Além disso, fez uma distribuição bilionária de capital aos acionistas.

A empresa considera que tinha um "capital excessivo" e optou por distribuí-lo aos investidores. Assim como realizar um agrupamento para ajustar a liquidez dos papéis BRPR3 após a redução no capital social.

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