B3 (B3SA3): ação da dona da bolsa brasileira já subiu 15% no mês — há espaço para mais? BTG Pactual dá a resposta
Banco de investimentos também diz qual é o seu papel preferido no setor financeiro neste momento

As ações da B3 (B3SA3) acumulam ganho de cerca de 15% nas duas primeiras semanas de novembro — só na última sexta-feira (10), o papel subiu 5% — será que há espaço para a dona da bolsa brasileira subir mais?
Para o BTG Pactual, a resposta não. O banco rebaixou da B3 de compra para neutra justamente pelas altas expressivas da ação. O preço-alvo para 2024, contudo, foi mantido em R$ 14 — o que representa um potencial de valorização de 8% sobre o último fechamento.
"Vemos agora um potencial de valorização mais forte em outros nomes como por exemplo XP e BR Partners. Como resultado, estamos rebaixando a ação para Neutro", diz o BTG em relatório.
Por volta de 12h30, as ações B3SA3 caíam 3,70%, cotadas a R$ 12,48, liderando a ponta negativa do Ibovespa. Acompanhe a nossa cobertura de mercados.
Mas nem tudo está perdido para a dona bolsa…
O BTG reduziu as estimativas de lucro por ação para a dona da bolsa brasileira em 1% para 2024 e em 1,5% para 2025 depois dos resultados do terceiro trimestre de 2023, ainda com algum risco negativo caso os volumes não melhorem em breve.
No entanto, nem tudo está perdido para a B3. O banco diz que as fortes vantagens competitivas da dona da bolsa brasileira continuam e, por isso, segue como um bom nome para uma possível recuperação no mercado de capitais do Brasil.
Leia Também
Um cliente, US$ 52 bilhões a menos: a saída inesperada que derrubou as ações da BlackRock; entenda o que aconteceu
Para o BTG, venda da Santa Elisa mostra pressa da Raízen (RAIZ4) em ganhar eficiência
"Os volumes são fracos, as despesas apresentam tendência de alta e o potencial fim do JPC [juros sobre capital próprio] — que consideramos a partir de 2025 — provavelmente impactará mais a B3 do que seus pares do mercado de capitais. Dito isto, é fundamental notar que as fortes vantagens competitivas da empresa permanecem”, disse o BTG em relatório.
Segundo o banco, a dona da bolsa brasileira é o player dominante em seus segmentos de atuação e essa condição não deve mudar tão cedo, mesmo que a concorrência aumente.
Se considerarmos dividendos e recompras de ações, o preço-alvo de R$ 14 representa potencial valorização de 13%, ainda segundo os cálculos do BTG.
ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIs, BDRs, CRIPTOMOEDAS - VEJA INDICAÇÕES GRATUITAS
Não é só o BTG que tem indicação neutra para a B3
O Goldman Sachs também tem recomendação neutra para os papéis B3SA3 e preço-alvo de R$ 14,80 — o que representa um potencial de valorização de 14,2%.
O banco norte-americano participou da teleconferência após os resultados do terceiro trimestre e destacou o fato de a administração da B3 ter reforçado a expectativa de entregar despesas no limite inferior da faixa de orientação de R$ 2,5-2,8 bilhões em 2023.
O Goldman também chama atenção para o fato de a dona da bolsa brasileira ter aumentado a orientação de alavancagem para 2,3x dívida bruta sobre Ebitda este ano, após emitir R$ 2,25 bilhões em debêntures em outubro.
Segundo a B3, a empresa emitiu novas dívidas para otimizar a estrutura de capital antes do próximo vencimento da emissão no segundo trimestre de 2024, acrescentando que não prevê grandes aquisições no futuro próximo, pois está focada na integração da Neoway e Neurotech.
Na contramão
Na contramão do BTG e do Goldman Sachs, a Empiricus Research recomenda a compra das ações da B3 e vê a dona da bolsa brasileira negociando a 14x seu lucro estimado para 2024.
Segundo a analista Larissa Quaresma, olhando para o cenário local, não houve mudança fundamental no Brasil que impeça o início de um ciclo mais positivo para os ativos de risco — principal pilar da tese de B3.
"Os ventos contrários vieram de contornos globais mais restritivos, que já deram sinais iniciais de alívio neste início de mês", disse Quaresma.
Heineken sobe preço da cerveja no Brasil e Ambev (ABEV3) brinda com alta das ações
Os papéis da gigante das bebidas surgem entre as maiores altas do Ibovespa nesta quarta-feira (16) na esteira da notícia de que a holandesa vai reajustar preços depois de um ano
Ações da Aura Minerals chegam a Wall Street, mas IPO fica abaixo da meta de US$ 210 milhões
A mineradora canadense desembarcou nesta quarta-feira (16) com as ações AUGO na bolsa norte-americana Nasdaq
Família Coelho Diniz abocanha mais uma fatia do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3); confira os detalhes
O movimento que eleva a participação da família para quase 18%; saiba como fica o cenário do controle acionário da varejista
Carteira ESG: sai Mercado Livre (MELI34), entra Rede D’Or (RDOR3); veja as escolhas do BTG que aliam lucro e sustentabilidade em julho
A seleção do BTG Pactual aposta em ativos com valuation atrativo e foco em temas ambientais, sociais e de governança — e traz novidades importantes para o investidor ESG neste mês
MRV (MRVE3) lidera as quedas do Ibovespa: o que desagradou os analistas na prévia operacional do 2T25?
Apesar da MRV&Co ter saído do vermelho, com geração de caixa no 2T25, outras linhas ofuscaram os pontos positivos da prévia operacional do segundo trimestre
Marfrig (MRFG3) concentra 75% das ações nas mãos dos controladores; saiba o que está por trás desse movimento
A mudança acontece um dia após a Previ, maior fundo de pensão do país, zerar sua posição histórica na BRF (BRFS3)
Raízen (RAIZ4) fecha negócio de R$ 1 bilhão na missão para reduzir sua dívida — São Martinho (SMTO3) é uma das envolvidas na transação
A Raízen anunciou que pretende descontinuar as atividades na Usina Santa Elisa. Para isso, fechou negócio para vender 3,6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, e a São Martinho está entre os compradores
Agora vai? BRF e Marfrig remarcam (de novo) as assembleias de fusão. Entenda as críticas dos minoritários e o que esperar da votação
As assembleias gerais extraordinárias (AGE), que definem o futuro da combinação de negócios dos frigoríficos, serão realizadas no dia 5 de agosto
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3) vai distribuir R$ 330 milhões em proventos; confira os prazos
Telefônica vai distribuir proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio, com pagamento programado somente para próximo ano
Previ vende R$ 1,9 bilhão em ações da BRF (BRFS3) e zera posição de 30 anos; veja o que motivou o fundo de pensão
Vendas aconteceram ao longo da última semana, enquanto fundo trava uma disputa com a empresa na Justiça
MRV (MRVE3) ensaia retorno aos bons tempos com geração de caixa no 2T25 e até Resia fica no azul — mas nem tudo foi festa
De acordo com a prévia operacional divulgada nesta segunda-feira (14), a MRV&Co voltou a gerar caixa no 2T25 — mas a operação principal ainda ficou no vermelho
BRB entra na mira da CVM — e nova investigação não tem nada a ver com o Banco Master, segundo jornal
Todo o comando do Banco de Brasília está sendo processado pela autarquia por irregularidades financeiras; entenda
Ações da Embraer (EMBR3) caem 11% em uma semana e JP Morgan diz que o pior ainda está por vir
O banco norte-americano acredita que, no curto prazo, a fabricante brasileira de aeronaves continuará volátil, com ações sendo usadas como referência para o risco tarifário
Dupla listagem do Méliuz (CASH3): bilhete premiado ou aposta arriscada? O BTG responde
A plataforma aposta na listagem na OTC Markets para aumentar liquidez e fortalecer sua posição no mercado de criptomoedas, mas nem tudo são flores nessa operação
Petrobras indica nova diretora de sustentabilidade e passa a ser comandada por maioria feminina
Com a nomeação da engenheira Angélica Garcia Cobas Laureano, funcionária de carreira da Petrobras, a diretoria executiva da companhia passa a ter 55% de mulheres
Um novo vilão para o Banco do Brasil (BBAS3)? Safra identifica outro problema, que pode fazer as coisas piorarem
Apesar de o agronegócio ter sido o maior vilão do balanço do 1T25 do BB, com a resolução 4.966 do Banco Central, o Safra enxerga outro segmento que pode ser um problema no próximo balanço
Marfrig (MRFG3) avança na BRF (BRFS3) em meio a tensão na fusão. O que está em jogo?
A Marfrig decidiu abocanhar mais um pedaço da dona da Sadia; entenda o que está por trás do aumento de participação
SpaceX vai investir US$ 2 bilhões na empresa de Inteligência Artificial de Elon Musk
Empresa aeroespacial participa de rodada de captação da xAI, dona do Grok, com a finalidade de impulsionar a startup de IA
Taurus (TASA4) é multada em R$ 25 milhões e fica suspensa de contratar com a administração do estado de São Paulo por dois anos
Decisão diz respeito a contratos de fornecimento de armas entre os anos de 2007 e 2011 e não tem efeito imediato, pois ainda cabe recurso
Kraft Heinz estuda separação, pondo fim ao ‘sonho grande’ de Warren Buffett e da 3G Capital, de Lemann
Com fusão orquestrada pela gestora brasileira e o Oráculo de Omaha, marcas americanas consideram cisão, diz jornal